quinta-feira, junho 04, 2015

Pássaro de “milhões de anos” parece muito com os de hoje

Igual aos de hoje
Pesquisadores descobriram, no Nordeste do Brasil, um fóssil de pássaro excepcionalmente completo do período Cretáceo Inferior. A ave foi encontrada em uma rocha de 115 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista]. Trata-se de um dos fósseis de pássaro mais antigos na América do Sul. O espécime, encontrado na região da Chapada do Araripe, no Ceará, tem o tamanho de um beija-flor. O fóssil ainda conserva grandes penas na cauda, que ainda apresentam traços das cores originais, e plumas ao longo do corpo. Os autores sugerem que as longas penas tinham função sexual ou de reconhecimento de espécie, e não estavam relacionadas ao equilíbrio ou ao voo. [Como podem saber disso com base apenas no fóssil? Muitas características de animais que existem atualmente são desconhecidas dos pesquisadores, mas eles parecem saber mais a respeito de animais aparentemente extintos dos quais restaram apenas vestígios em rochas...]

“Apesar de ser um pássaro jovem e pequeno, esse novo fóssil é uma descoberta muito importante para a compreensão da evolução dos pássaros no paleocontinente de Gondwana. Este fóssil é uma verdadeira joia da paleontologia brasileira”, diz o pesquisador Ismar de Souza Carvalho, diretor do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um dos autores da pesquisa, que foi publicada nesta terça-feira (2) na revista Nature Communications.

Os pesquisadores observam que, apesar da juventude do pássaro, as estruturas de suas penas são parecidas com as dos pássaros adultos modernos. A maioria dos fósseis de pássaros do período Cretáceo já descobertos até hoje, segundo os pesquisadores, foram encontrados no nordeste da China. [Na verdade, todos os fósseis de pássaros se parecem muito com os pássaros que existem hoje. Na verdade, também, todos os seres vivos de supostos milhões de anos se parecem muito com seus “parentes” ou correspondentes atuais.]

Foi a partir deles que se obteve o conhecimento sobre como evoluíram as penas dos pássaros. Agora, com o novo fóssil brasileiro, o conhecimento sobre a estrutura e a função das penas pode ser ampliado. [Descobriram como as penas “evoluíram” ou fizeram suposições como a de que as penas não eram usadas para o voo, mas tinham funções sexuais, como na afirmação acima?]


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