Caçadores de pessoas |
É
interessante ver que, a despeito dos muitos aspectos negativos do jogo Pokémon Go, há gente que consiga aproveitar o aplicativo para fazer o bem, como o
hospital infantil que usa o jogo para tirar pacientes do leito (confira) ou mesmo igrejas que descobriram ter sido escolhidas como pokestops e que estão aproveitando isso
para fazer contato com os jogadores que vão até lá em busca dos monstrinhos. Há
também o caso do garoto autista que começou a perder o medo de sair de casa
graças ao aplicativo (confira).
A novidade é estrondosa e, como tudo o que é novo, gera receios, críticas, discussão e até
debates acalorados. Ocorre que uma porta foi aberta e dificilmente será
fechada. Outras novidades surgirão, aproveitando a tremenda conectividade
fornecida pela internet, pelas redes telefônicas e pelos modernos smartphones.
Uma
dessas novidades se chama Father.io, concebida inicialmente para dispositivos
que utilizam o sistema Android. Nesse caso, o objetivo não é caçar monstrinhos
virtuais, mas seres humanos de verdade. E “matá-los”. Isso ainda vai dar muito
o que falar e serão escritas e publicadas análises dos pontos de vista
sociológico, psicológico, teológico, comportamental... Veja o vídeo abaixo para
ter uma ideia de como funciona o Father.io:
Aplicativos
como esse vão banalizar ainda mais a violência? Vão promover mais acidentes
como resultado da distração? De que forma as igrejas devem se posicionar em
relação a essas novas tendências? Será que podem ser desenvolvidos aplicativos
semelhantes para conectar as pessoas e levá-las ao conhecimento de Deus? São
novas perguntas de um novo mundo que nos propõem desafios, mas também
oportunidades.
Ninguém
disse que seria fácil ser sal da terra numa Terra em constante mudança. O sal
deve continuar sendo o mesmo, mas as maneiras de salgar poderão ser diferentes.
Deus nos ajude! [MB]