quinta-feira, agosto 25, 2016

Fé e ciência se excluem?

Newton: cientista e teólogo
Fazendo minhas pesquisas pessoais na internet, sobre cientistas cristãos, encontrei no site Ministério Defesa da Fé uma lista com dezenas de nomes dos mais famosos cientistas que professavam a fé cristã. No site, o autor diz que, por inúmeras vezes, nas universidades por onde ele já passou, fora questionado por jovens com perguntas do tipo: É possível que alguém seja cientista e cristão ao mesmo tempo? Ou de maneira ainda mais preocupante, alguns traziam suas dúvidas da seguinte forma: Se o cristianismo é a verdade, por que os cientistas são ateus? Infelizmente, dentro de muitas escolas e universidades, se estabeleceu um pensamento ateísta, ou extremamente crítico. Mas o que muitos estudantes (sejam eles jovens ou não) não sabem é que os maiores cientistas do mundo foram cristãos. Dentro da mesma proposta do autor, pretendo esclarecer isso aos universitários e demais estudantes que enfrentam esse tipo de conflito nas salas de aula. Não irei detalhar, aqui, o que cada um produziu em seu próprio campo de atuação; irei apenas colocar na íntegra aquilo que o autor original escreveu sobre cada um deles. É importante, também, que você saiba que esta lista não é exaustiva. Além destes nomes apresentados, existem muitos outros cientistas cristãos.

Os nomes serão apresentados por área de estudo científico e organizados em cada área por ano de nascimento. As áreas abordadas são as principais da ciência natural: física & matemática, química e biologia:

Física e Matemática

Leonardo da Vinci (1452-1519): foi uma das mentes mais criativas da história da humanidade, tendo, entre tantas outras coisas, contribuído para o estabelecimento dos alicerces da ciência experimental.

Francis Bacon (1561-1626): contribuiu de forma decisiva para o estabelecimento do método científico.

Galileu Galilei (1564-1642): entre muitas outras contribuições, pode ser considerado um precursor da astronomia observacional, graças, inclusive, ao seu trabalho no aperfeiçoamento dos telescópios.

René Descartes (1596-1650): desenvolveu papel central na filosofia, na física e na matemática, sendo por alguns considerado um dos pais da matemática moderna.

Johannes Kepler (1571-1630): com seu entendimento do movimento dos planetas, estabeleceu as bases para que Isaac Newton estabelecesse o entendimento da gravitação universal.

Isaac Newton (1642-1726): talvez tenha sido o maior cientista de todos os tempos, tendo publicado tanto na área de ciências (com sua obra-prima Princípios Matemáticos da Filosofia Natural) como na de teologia.

Gottfried Leibniz (1646-1716): filósofo, matemático e diplomata. Entre suas muitas contribuições, descreveu o primeiro sistema de numeração binário moderno.

William Derham (1657-1735): entre outras áreas, atuou na averiguação da velocidade do som.

Michael Faraday (1791-1867): foi central para o desenvolvimento da eletroquímica e do eletromagnetismo.

Samuel F. B. Morse (1791-1872): conforme seu nome diz, criou o Código Morse e também o telégrafo.

Joseph Henry (1797-1878): entre outras invenções, criou o motor elétrico.

James Joule (1818-1889): trabalhou na área de conservação de energia e na Termodinâmica, servindo, posteriormente, seu nome para designar a unidade de trabalho.

William Thomson, ou Lorde Kelvin (1824-1907): entre outras coisas, teve decisiva contribuição para a formulação da Primeira e da Segunda Leis da Termodinâmica.

James Clerk Maxwell (1831-1879): uniu magnetismo com eletricidade por meio de sua teoria da radiação eletromagnética. Suas equações foram centrais para a teoria da relatividade, construída poucas décadas depois por Albert Einstein.

Georg Cantor (1845-1918): trabalhou na matemática pura, em especial no desenvolvimento da teoria moderna dos conjuntos.

Max Planck (1858-1947): é entre muitos considerado o pai da Física Quântica.

Kurt Gödel (1906-1978): matemático e lógico habilidoso, revolucionou o entendimento da matemática com seu Teorema da Incompletude.

Química

Robert Boyle (1627-1691): entre tantas descobertas, destaca-se a lei dos gases, que leva seu nome.
John Dalton (1766-1844): um dos primeiros a defender a ideia de que havia partículas indivisíveis (átomos) que formavam toda a matéria.
William Ramsay (1852-1916): entre suas grandes contribuições, talvez a maior delas tenha sido a descoberta dos gases nobres.

Biologia

John Ray (1627-1705): foi um dos homens mais importantes no estabelecimento da História Natural.
Carlos Lineu (1707-1778): entre outras coisas, foi considerado o pai da taxonomia moderna.
Gregor Mendel (1822-1884): criou o que ficou conhecido como Lei de Mendel, que trata de como as características hereditárias são transmitidas.
Louis Pasteur (1822-1895): trabalhou em vários campos da química e da medicina.
Jean-Henri Casimir Fabre (1823-1915): teve atuação central no desenvolvimento da etimologia dos insetos vivos.

Alguns cientistas cristãos ganhadores do Prêmio Nobel (várias áreas):

As duas principais objeções que os cientistas apresentam para o fato de a grande maioria dos cientistas de ponta no mundo serem cristãos são as seguintes:

a. Só os cientistas do passado eram cristãos. A razão para isso é que eles não conheciam a ciência moderna. Se conhecessem, seriam ateus.

b. Somente cientistas fracos hoje em dia são cristãos. Nenhum cientista de ponta iria acreditar que a Bíblia é verdadeira.

Para abordar essas questões, o autor achou por bem adicionar uma lista com alguns cristãos vencedores do Prêmio Nobel, principalmente na área de Ciências. Sabemos que há ainda muitos outros cristãos que são cientistas de ponta em suas áreas, mas que por várias outras razões não receberam o Prêmio Nobel. Além disso, note que no fim da lista há alguns nomes de pesquisadores que ainda estão vivos.

Aqui está a lista:

Lord Rayleigh (1842-1919): Prêmio Nobel de Física em 1904.
Ronald Ross (1857-1932): Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1902, por seu trabalho sobre a malária.
J. J. Thomson (1856-1940): Prêmio Nobel de Física em 1906.
William Henry Bragg (1862-1942): dividiu o Prêmio Nobel de Física em 1915, compartilhado com seu filho William Lawrence.
Max Planck (1858-1947): ganhou o Prêmio Nobel de Física em 1918, e é considerado o fundador da Mecânica Quântica.
Philipp Lenard (1862-1947): Prêmio Nobel de Física em 1905.
Robert Millikan (1868-1953): Prêmio Nobel de Física em 1923.
Alexis Carrel (1873-1944): Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1912.
Johannes Stark (1874-1957): Prêmio Nobel de Física em 1919.
Guglielmo Marconi (1874-1937): considerado o inventor do rádio, dividiu o Prêmio Nobel de Física em 1909.
Charles Glover Barkla (1877-1944): Prêmio Nobel de Física em 1917.
Max Von Laue (1879-1960): Prêmio Nobel de Física em 1914.
John Boyd Orr (1880-1971): Prêmio Nobel da Paz por sua pesquisa científica em nutrição e seu trabalho como o primeiro diretor-geral da Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas.
Arthur Compton (1892-1962): Prêmio Nobel de Física.
Victor Francis Hess (1883-1964): Prêmio Nobel de Física em 1936.
Ernest Walton (1903-1995): Prêmio Nobel de Física em 1951.
John Eccles (1903-1997): neurofisiologista. Ganhou um Nobel em 1963.
Nevill Francis Mott (1905-1996): Prêmio Nobel de Física em 1977.
Charles Townes (nascido em 1915): Prêmio Nobel de Física em 1964.
Clyde Cowan (1919-1974): Prêmio Nobel de Física em 1995.
Joseph Murray (1919-2012): Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1990.
Arthur Leonard Schawlow (1921-1999): Prêmio Nobel de Física em 1981.
Antony Hewish (nascido em 1924): Prêmio Nobel de Física em 1974.
Werner Arber (nascido em 1929): Prêmio Nobel ​​de Fisiologia ou Medicina em 1978.
John Gurdon (nascido em 1933): Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 2012.
Gerhard Ertl (nascido em 1936): ganhador do Prêmio Nobel de Química em 2007.
Joseph H. Taylor Jr. (nascido em 1941): Prêmio Nobel de Física em 1993.
Richard Smalley (1943-2005): Prêmio Nobel de Química em 1996.
William Daniel Phillips (nascido em 1948): Prêmio Nobel de Física em 1997.
Brian Kobilka (nascido em 1955): Prêmio Nobel de Química em 2012.

Diante dessa listagem com vários nomes de cientistas cristãos, fica claro que a maioria das maiores mentes da humanidade crê na Bíblia e no cristianismo.

(Gabriell Stevenson, Apologética 21)