quinta-feira, junho 08, 2017

As femimiministas não gostaram mesmo da Mulher Maravilha

Há queixas nas redes sociais e na Comissão de Direitos Humanos de Nova York: numa exibição do novo filme da Mulher Maravilha foi proibida a entrada de homens. O debate veio recuperar dúvidas antigas: Pode uma heroína “branca, de proporções impossíveis”, ser feminista – e pode esse filme polêmico ser “o melhor filme baseado em histórias em quadrinhos de sempre”? “Entrada não permitida a homens.” O aviso constava do anúncio sobre uma exibição do filme “Mulher-Maravilha”, numa sala da cadeia de cinemas Alamo Drafthouse, nesse caso em Austin, Texas. “Estamos falando sério: todo o pessoal que trabalhar nessa sessão – staff do cinema, projecionista, equipe de cozinha – vai ser mulher.” Não foi preciso mais para uma série de reclamações disparar nas redes sociais e chegar, [na] quinta-feira, a uma reclamação oficial que deu entrada na Comissão de Direitos Humanos de Nova York, cidade onde a cadeia de cinemas decidiu fazer mais exibições para mulheres depois de a primeira ter esgotado. [...]

Muito antes da polêmica sessão em Austin e das que se seguiram em várias partes do país, discutia-se o feminismo da heroína e a importância de esse filme chegar finalmente à tela, depois de décadas de histórias em papel da Mulher-Maravilha e de projetos abortados nos estúdios cinematográficos. Afinal, escreve-se no The Telegraph, “os estúdios querem sucessos, não querem causas, e a Mulher-Maravilha é uma causa em espera”.

[Continue lendo, especialmente a nota no fim do texto.]