Há
queixas nas redes sociais e na Comissão de Direitos Humanos de Nova York: numa
exibição do novo filme da Mulher Maravilha foi proibida a entrada de homens. O
debate veio recuperar dúvidas antigas: Pode uma heroína “branca, de proporções
impossíveis”, ser feminista – e pode esse filme polêmico ser “o melhor filme
baseado em histórias em quadrinhos de sempre”? “Entrada não permitida a
homens.” O aviso constava do anúncio sobre uma exibição do filme
“Mulher-Maravilha”, numa sala da cadeia de cinemas Alamo Drafthouse, nesse caso
em Austin, Texas. “Estamos falando sério: todo o pessoal que trabalhar nessa
sessão – staff do cinema, projecionista, equipe de cozinha – vai ser
mulher.” Não foi preciso mais para uma série de reclamações disparar nas redes
sociais e chegar, [na] quinta-feira, a uma reclamação oficial que deu entrada
na Comissão de Direitos Humanos de Nova York, cidade onde a cadeia de cinemas
decidiu fazer mais exibições para mulheres depois de a primeira ter esgotado.
[...]
Muito
antes da polêmica sessão em Austin e das que se seguiram em várias partes do
país, discutia-se o feminismo da heroína e a importância de esse filme chegar
finalmente à tela, depois de décadas de histórias em papel da Mulher-Maravilha
e de projetos abortados nos estúdios cinematográficos. Afinal, escreve-se no The
Telegraph, “os estúdios querem sucessos, não querem causas, e a
Mulher-Maravilha é uma causa em espera”.
[Continue lendo,
especialmente a nota no fim do texto.]