quarta-feira, junho 07, 2017

Ciência observacional vs. ciência histórica

Você já ouviu na televisão que há bilhões de anos ocorreu uma explosão no espaço? Ou que há milhões de anos isso ou aquilo aconteceu? No último século, muitas hipóteses e modelos neodarwinistas têm sido propostos para tentar explicar de forma “científica” a origem da vida na Terra, e todos eles utilizam uma única versão que depende do naturalismo, sendo este base para a suposta evolução química da vida que teria dado origem às primeiras formas de vida. De acordo com o neodarwinismo, a forma mais primitiva de vida do planeta seria um organismo de uma única célula chamado “Luca”, que teria vivido há quatro bilhões de anos. Afinal, alguém estava lá para observar esse organismo considerado ancestral comum universal mudar lentamente para formas mais complexas? Essa é a pergunta fundamental que norteará este texto. Será que o fato de bilhões de dólares serem gastos anualmente com pesquisas e artigos publicados afirmando conclusões sobre tais formas primitivas de vida se traduz em fazer ciência? Afinal, o que é a ciência? Segundo a definição usada continuamente pela Academia, ciência é a “observação, identificação, descrição, investigação experimental, e explicação teórica de um fenômeno”.[1] Dito de forma mais simples, a ciência envolve observar coisas do mundo real e tentar explicar a forma como elas funcionam. A palavra-chave aqui é observação.