De
modo geral, a tese da Complexidade Irredutível afirma que há estruturas
biológicas que não poderiam ter evoluído de um estado mais simples. Uma célula,
por exemplo, é composta de centenas de máquinas moleculares complexas. Sem
elas, a célula não funcionaria. Por isso, a célula é irredutivelmente complexa:
ela não pode ter evoluído de um estado mais simples, porque não funcionaria em
um estado mais simples, e a seleção natural só pode optar por características
que já estejam funcionando. Behe define a complexidade irredutível em seu
livro A Caixa Preta de Darwin como “um sistema único composto de
várias partes bem combinadas que interagem e que contribuem para a função
básica do sistema, onde a remoção de qualquer das partes faz com que o sistema
deixe de funcionar efetivamente”.
Michael Behe dá o exemplo de uma ratoeira, que costuma ter cinco partes: uma base de madeira para sustentar o dispositivo, um martelo metálico para atingir o camundongo, uma mola para acionar o martelo, uma lingueta para soltar a mola e uma barra metálica que prende o martelo. Sem uma dessas partes, o dispositivo é inútil. Portanto, uma ratoeira é irredutivelmente complexa.
Michael Behe dá o exemplo de uma ratoeira, que costuma ter cinco partes: uma base de madeira para sustentar o dispositivo, um martelo metálico para atingir o camundongo, uma mola para acionar o martelo, uma lingueta para soltar a mola e uma barra metálica que prende o martelo. Sem uma dessas partes, o dispositivo é inútil. Portanto, uma ratoeira é irredutivelmente complexa.