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Enviei uma carta à revista, dentro das normas (com identificação completa) e no prazo. Não foi publicada, o que é um direito dela, mas que mancha a suposta imparcialidade jornalística do periódico. Decidi reproduzir, abaixo, essa carta enviada à Veja, e que nunca foi publicada:
“Se o senhor André Petry quer atacar a falta de coerência da Marta Suplicy, que o faça, pois até está coberto de razão. O que é inadmissível é que ele destile seu próprio preconceito contra os evangélicos, já exposto em artigos anteriores. Sua observação de que a Marta se junta ‘à massa de evangélicos homofóbicos’ é um insulto espantoso, acolhido nas páginas de Veja. A tentativa de dizer que o texto não diz o que diz é infantil. Ao caracterizar como ‘massa’, não adianta qualificar, escrevendo que o ‘texto não afirma que todos os evangélicos são homofóbicos’.
“Essa generalização é típica de quem não quer entender a essência do Evangelho e dos evangélicos. O caráter amoroso e transformador da mensagem do Evangelho, ainda que identifique precisamente o que é pecado, de acordo com os padrões da Palavra de Deus, é a única que transmite a possibilidade de arrependimento, esperança, redenção e transformação de vida. Distingue-se de outras que condenam posturas de vida destrutivas a si mesmo e à sociedade, a um destino imutável, ao desespero, à tristeza. Chamar isso de homofobia é um preconceito extremo. Protesto veementemente contra essa discriminação.”
(Solano Portela, O Tempora, O Mores)