
"O seriado trata de questões sociais de forma leve e sempre bem-humorada", opina Tânia, que, no caso do pastor, ela considera que não houve intolerância. "Não podemos dizer que todos os pastores são assim. Fazemos humor", minimiza.
Já o pastor Derville de Souza Jr. reprovou o comportamento do personagem: "Na Globo o pastor é sempre corrupto ou maltrapilho. Essas repetições cansam." Adepta do candomblé e filha de mãe-de-santo, Tânia vê o lado positivo em tocar em assuntos delicados.
"As pessoas que chamam o candomblé de 'coisa do diabo' vão poder vê-lo de outra forma", espera a atriz. Ao todo, "Ó Paí, Ó" tem seis episódios e fica no ar até a primeira semana de dezembro.
(Terra)