Os remédios de Deus são melhores |
Aos
amigos adventistas, uma grande e boa notícia: atualmente, na área de saúde, há
um número crescente de pesquisas científicas correlacionando
religiosidade/espiritualidade com saúde/longevidade saudável. Isso está
acontecendo em todas as áreas de uns anos pra cá, inclusive na minha: nefrologia.
Metanálises (coletânea de diversos estudos com resultados impactantes sobre
determinado assunto) têm sido publicadas ao redor do mundo e duas chamam a
atenção: essas metanálises concluíram que mencionar, pregar ou confortar o
doente dialítico (pessoa portadora de doença renal crônica em tratamento por
diálise) com palavras da Bíblia ou com assuntos relacionados a Deus é, em
termos estatísticos, tão bom ou melhor do que o médico dar ou prescrever um
remédio para baixar a pressão arterial ou para controlar o colesterol. O
assunto é tão sério e os resultados tão impactantes que ele mereceu um capítulo
inteiro no livro Atualidades em
Nefrologia Número 12 (a última edição), com apoio da Sociedade Brasileira
de Nefrologia.
Particularmente,
os adventistas do sétimo dia já são estudados há mais de quatro décadas em
relação ao impacto em saúde global, mas nunca foram tão estudados como nos
últimos dez anos, inclusive no Brasil. Qual o impacto que tem o estilo de vida adventista
na saúde individual e coletiva? Qual o principal exemplo que a sociedade deve
tirar do estilo de vida adventista para o aprimoramento em saúde? Esses são
alguns dos muitos enfoques dos artigos científicos que estão sendo publicados
pelo mundo afora, inclusive aqui no Brasil.
O
mais recente artigo científico brasileiro de grande significado estatístico foi
publicado pela sociedade brasileira de cardiologia em 2012, sob o título “Prevalência
de hipertensão arterial em adventistas do sétimo dia da capital e do interior paulista”
(para ler o artigo, clique aqui).
O resultado, mais uma vez, foi favorável ao estilo de vida adventista em
relação à população em geral.
Os
adventistas justificam seu estilo da vida na Bíblia, pois consideram a saúde
como integral, sendo corpo, mente e espírito interdependentes, uma vez que
estão diretamente relacionados e são indissolúveis. Somos alma vivente,
conforme o Gênesis.
Os
adventistas seguem, também, as orientações da profetisa Ellen White, que
escreveu diversos livros e orientações acerca de saúde e de um bom estilo de
vida, sempre com base nas orientações bíblicas. Esses escritos, com mais de cem
anos, são atualíssimos e seu conteúdo têm sido positivamente confirmado, ano
após ano, pela ciência.
Atualmente,
podemos dizer que a ciência está descobrindo a Bíblia, aos poucos, e os
adventistas do sétimo dia, sob a égide da Bíblia, têm contribuído para essas
boas e reconfortantes “descobertas”, sem a manifestação de qualquer tipo de
orgulho (muito menos do atualmente bastante citado “orgulho santo”, que
considero forçado, para não dizer
demagogo, e até sutilmente satânico).
De
tudo, podemos concluir que a palavra de Deus é eterna, verdadeira,
transcendental e atemporal. Deus nos chama à missão de saúde integral, pois faz
parte da missão que o Senhor nos confiou, sempre com o único objetivo de
estarmos preparados, em boa ou perfeita saúde, para adorarmos nosso Criador em
plenitude.
(Dr. Mário Lobato, médico nefrologista)