É proibido pensar diferente? |
Após
solicitar a participação em um evento criacionista, na cidade de Greenville
(EUA), um grupo de estudantes universitários obteve a recusa de seus
professores, que, supostamente, ridicularizaram a ideia através de bullying em uma rede social. Enquanto o
professor Roger Sneed usou palavrões para dizer que o criacionismo pode
conduzir a uma “carga completa de loucura”, a professora Margaret Oakes
ressaltou que não gostaria de “dignificar a estupidez de reconhecer isso”,
declarações que geraram uma reação negativa dos alunos. Assessora dos alunos, a
conselheira Lauren Cooley apontou a atitude como inapropriada e nada
profissional, sendo que pode ser considerada definitivamente como bullying, ao “expor o fato de que estão
sendo ridicularizados”, determina. Mesmo com o veto e a crítica dos
professores, a equipe do Answers in Genesis (AIG), responsável pelo evento,
convidou e garantiu a presença dos alunos, independentemente da universidade,
com a participação de muitos espectadores da instituição educacional envolvida
na polêmica.
Durante
a palestra do professor Terry Mortenson, do AIG, sobre o perfil do Criacionismo
da Terra Jovem, também houve a presença de ateus, que segundo Cooley estiveram
no local para perturbar o evento e ridicularizar suas crenças. Porém, Cooley
apontou que muitos ateus também se puseram a escutar. “Há a expectativa de que
eles venham manter suas mentes abertas. Eles ficam dando risadas, mas também
ouvem opiniões diferentes”, resume.
A
principal queixa dos alunos é que a participação na palestra criacionista não
pôde oferecer os créditos de eventos acadêmicos, já que a universidade negou as
credenciais de Mortenson, mesmo tendo PhD em História da Geologia.
Vale
recordar que o criacionismo firma a tese de que o Universo e a Terra foram
concebidos por Deus.