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Um
dia depois de ser atingido por um terremoto de 8,2 graus de magnitude [o
mais forte deste ano], seguido por várias réplicas e que gerou alerta de
tsunami [até no Japão] e deixou ao menos seis mortos, o norte do Chile
voltou a sentir um forte tremor nesta quarta-feira, desta vez de 7,6
graus. O Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Marinha (SHOA) decretou
inicialmente um alerta de tsunami para toda a extensa costa chilena, o que
provocou o início do processo de evacuação - nessa área, a população é
orientada a deixar suas casas para se dirigir a zonas mais altas. Às 2h, o
ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo, indicou que o órgão retirou o
alerta de tsunami no país. “As pessoas podem retornar tranquilamente para suas
casas”, disse o ministro. A presidente Michelle Bachelet foi imediatamente
evacuada. Ela estava hospedada em um local a apenas 40 metros da praia na
cidade de Arica, e por isso foi rapidamente deslocada para um lugar seguro, de
acordo com informações da rádio Bio Bío.
Pouco
depois, Bachelet se dirigiu até a sede do Escritório Nacional de
Emergência do Chile (Onemi) em Arica para monitorar a situação. A mandatária
viajou para a região nessa quarta para conferir os danos causados pelo forte
tremor de terça-feira.
Segundo
o SHOA, há um Estado de preocupação por um tsunami menor, e são esperadas
variações no nível do mar inferiores a um metro de altura. Ricardo Toro,
diretor do Onemi, pediu para que a população se dirija a zonas de segurança a
pé.
A
Marinha do vizinho Peru também chegou a lançar um alerta de tsunami para o sul
do país, decretando a evacuação imediata da região. O alarme foi cancelado nas
primeiras horas da madrugada.
(Terra)