quinta-feira, outubro 09, 2014

Papa reforça apelo em favor da união das igrejas

O ecumenismo é a meta
[Meus comentários seguem entre colchetes e no fim da matéria. - MB] O papa Francisco apelou [ontem] às orações dos católicos pelos trabalhos do Sínodo dos Bispos sobre a família, a decorrer no Vaticano, e recordou as pessoas que vivem situações de maior dificuldade. “É um momento importante da vida da Igreja, para o apoio às nossas famílias que muitas vezes são feridas e provadas de muitas formas. Que Deus vos abençoe e abençoe as vossas famílias”, declarou, durante a audiência pública semanal que renuiu milhares de pessoas na Praça de São Pedro. A habitual catequese foi dedicada ao tema do ecumenismo e da necessidade de comunhão entre as várias Igrejas cristãs, tema que levou o papa a fazer uma revelação pessoal. “Hoje, faz 70 anos que fiz a Primeira Comunhão. Fazer a Primeira Comunhão, todos nós devemos saber que significa entrar em comunhão com os outros, em comunhão com os irmãos da nossa Igreja e também em comunhão com todos os que pertencem a comunidades diferentes, mas que acreditam em Jesus”, disse, de improviso. “Agradeçamos ao Senhor pelo nosso Batismo, agradeçamos ao Senhor pela nossa Comunhão, para que esta comunhão acabe por ser de todos, juntos”, acrescentou.

Francisco pediu que os cristãos não se resignem ou fiquem indiferentes perante as divisões entre igrejas e comunidades cristãs, para que “se possa e se deva caminhar na direção da reconciliação e da plena comunhão”. Segundo o papa, por trás dessas divisões estão “a soberba e o egoísmo” que tornam as pessoas “intolerantes, incapazes de escutar e de aceitar quem tem uma visão ou uma posição diferente”. [Note que o papa insiste na tese da intolerância e do fundamentalismo por parte daqueles que não concordam com a união de igrejas, justamente pelo fato de que essa união pressupõe a aceitação de dogmas antibíblicos. Ele chama também os antiecumênicos de soberbos e egoístas. Como não detestar esse povo?]

“Durante o seu caminho na história, a Igreja é tentada pelo maligno, que procura dividi-la, e infelizmente foi marcada por separações graves e dolorosas”, afirmou. Nesse sentido, Francisco apelou ao diálogo e à oração comum, destacando a importância do “ecumenismo espiritual”. “Caros amigos, vamos agora em frente rumo à plena unidade. A história nos separou, mas estamos a caminho rumo à reconciliação e à comunhão”, referiu. [...] [Na verdade, não foi a história que separou a igreja, foi a adoção por parte da Igreja Católica de dogmas antibíblicos como a veneração dos mortos e dos santos, o inferno eterno e imediato após a morte do pecador, a observância do domingo como dia de repouso, a intercessão de Nossa Senhora, a concessão de perdão por parte de homens e, o que mais indignou Lutero, a cobrança de indulgências. Essas coisas e outras mais causaram a cisão na igreja, originando a Reforma Protestante. Infelizmente, muitos protestantes estão abrindo mão do sola scriptura para atender ao apelo do papa, reduzindo o Protesto a uma questão apenas, e ignorando tudo o mais.]

“Peço vossa oração para que cresçam a solidariedade e a colaboração entre os cristãos, dando ao mundo um testemunho comum de Jesus Cristo morto e ressuscitado por todos! Que Deus vos abençoe! Obrigado”, declarou. [...]


Nota: De fato, Jesus, em João 17, orou pela unidade dos cristãos. Mas essa unidade deve ser em torno dEle, que é a verdade. O que tornará esses cristãos “um só rebanho” é o fato de seguirem o único Pastor e serem fiéis aos Seus mandamentos, à Sua Palavra. Portanto, será um grupo de crentes unidos pelo amor à verdade e pelo amor de uns para com os outros, em perfeita unidade de doutrina e crença. O ecumenismo enfatiza a solidariedade e minimiza a verdade bíblica. Não importa em que você creia; o importante é se unir à maioria e reconhecer a liderança do pastor de Roma. [MB]