"Ide e pregai o evangelho", disse Jesus |
No
blog www.criacionismo.com.br, do
jornalista Michelson Borges, está postada uma entrevista com Elbert Kuhn,
pastor e missionário na Mongólia (confira aqui).
Após a leitura de “Evangelismo a 50 graus abaixo de zero”, fui motivado a dizer
que a missão é um antídoto contra a apostasia e possíveis heresias. A
afirmativa de que a missão é um antídoto contra movimentos negativos que se
levantam contra a igreja fica mais evidente quando se percebe uma gama de
dissidentes autoproclamando perfeição e condenando a igreja. Recentemente, no
correio eletrônico corporativo da Associação Espírito-Santense, chegou uma
mensagem de um ex-obreiro oferecendo seus préstimos de evangelista. Na mensagem,
ele se autointitulava “missionário sem fronteira e sem vinculo denominacional”.
Pois
bem, alguns desses supostos missionários, geralmente, têm a intenção de
enfraquecer a estrutura organizacional e até mesmo destruir a igreja, pois
pregam somente para dentro, ao invés de ir...
Se,
de fato, existisse um forte desejo missional, o melhor seria estar em sintonia
com a igreja, com o objetivo de salvar muitos perdidos, que se encontram aos
milhões ao redor do mundo. Um belo exemplo a seguir é o do casal Brad e Cathie
Jolly, citado na entrevista. O casal abandonou o conforto do lar (EUA) e foi
pregar na Mongólia. Detalhe: esse casal foi sem o apoio da Organização, e de
forma voluntária lançou os fundamentos da “mensagem” naquele país longínquo.
Faço
até um desafio a esses pretensos missionários: vão para os lugares longínquos e
remotos da Terra e deixem o rastro positivo do evangelho. Se, entre esses
supostos missionários, existem aqueles mais destemidos, uma boa oportunidade de
fazer algo grandioso é pregar para os talibãs, os da Al-Qaida, do Hesbollah, do
Fatah, e até mesmo ao mais recente e violento entre eles: o Estado Islâmico
(EI), com o seu pretenso califado sem dó e compaixão. Apesar de mantermos
distância desses grupos, eles precisam do evangelho para mudar de vida e para
que Jesus volte!
Portanto,
você que deseja ver Jesus voltar e quer ver uma mudança radical na igreja, envolva-se
na missão! É claro que há muito para ser feito na missão interna da igreja,
pois os salvos precisam conservar a salvação. No entanto, a missão externa é
mais que necessária, principalmente se, para alcançar o mundo, houver dispostos
e corajosos missionários dependentes de Deus e em sintonia com a igreja.
Por
mais difícil que seja administrar a parte interna, a igreja tem se esforçado para
formar pastores e capacitar voluntários que, de forma brilhante, utilizam seus
dons e se envolvem nos mais diversos departamentos e ministérios da igreja, com
o intuito de manter a unidade e promover a salvação das pessoas.
Se
todo aquele que um dia aceitou Jesus Cristo como seu salvador, que prometeu lealdade
a Ele e também à igreja, compreendesse que há muito a ser feito e se engajasse
mais na missão e não nos problemas, certamente mais cedo que imaginamos ouviríamos
do céu: “Está feito! A história do pecado foi concluída por vocês que deram a
vida em prol do evangelho. Amém!”
(Célio
Barcellos é pastor distrital na Associação Espírito-Santo)