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Entre 13 e 15 anos, os participantes responderam a questões sobre o uso de drogas e álcool, o que possibilitou aos médicos dividir o grupo em usuários e não-usuários. Aos 32 anos, os pequisadores verificaram quantos participantes tinham problemas de dependência, DSTs, fichas criminais e, no caso de mulheres, gravidez precoce (antes dos 21 anos).
A pesquisa indicou que usuárias de drogas ou álcool antes dos 15 anos têm taxas de gravidez adolescente mais altas do que as que não tiveram exposição às substâncias.
Para o estudo, a definição de usuário de drogas ou álcool antes dos 15 anos englobou comportamentos como compra de substâncias, consumo repetido e uso na escola.
Os médicos descobriram ainda que a saúde dos indivíduos considerados usuários também foi afetada 20 anos mais tarde, independentemente dos problemas de comportamento durante a infância.
A pesquisa foi coordenada pela médica Candice Odgers, hoje na Universidade da Califórnia-Irvine.
“As descobertas desse estudo reforçam a mensagem de que o uso precoce de substâncias leva a problemas significantes no futuro dos adolescentes, ao contrário da mensagem alternativa, de que adolescentes jovens com um histórico de problemas são simplesmente mais inclinados a usar drogas precocemente e ter maus resultados”, disse Odgers.
(BBC Brasil)
Colaboração: Fernando Machado