quinta-feira, outubro 23, 2008

Da concepção ao nascimento

No domingo passado, no Fantástico, o Dr. Dráuzio Varela abordou o tema atração sexual e gravidez. A reportagem começou informando que a atração sexual também depende do nariz, pois ele detecta a “compatibilidade genética” por meio dos feromônios. Segundo a matéria, essa substância carrega informações detalhadas sobre genes, saúde e capacidade de resistir a doenças. Depois, Varela descreveu a “química da paixão”, explicando que uma descarga de adrenalina ocorre quando vemos a pessoa amada, e isso faz o coração bater acelerado e dilata a pupila. Em seguida, a dopamina, um neurotransmissor que causa o bem estar, leva a euforia. A dependência desse coquetel químico nos faz querer ficar mais tempo perto da pessoa amada.

Com o tempo, o casal deseja algo mais duradouro: o casamento. Segundo o médico, um bom relacionamento existirá apenas se a química (entre outros fatores) for favorável. O sexo causa encantamento e reforça a relação. Durante a relação sexual é liberado o hormônio oxitocina, que aumenta a afetividade e os laços entre o casal. Ele é importante também para a sobrevivência do feto e na produção do leite materno.

Com imagens do interior do corpo humano e recursos 3D, a reportagem prosseguiu descrevendo a maravilha da concepção. Explicou que o óvulo é a maior célula humana, ao passo que o espermatozóide é a menor. Cerca de 300 milhões deles são expelidos em cada ejaculação. Na vagina, a missão deles não é fácil, pois têm que sobreviver às condições hostis ácidas do ambiente. Milhões de espermatozóides são destruídos ali. Os mais fortes que sobrevivem e chegam ao colo do útero são beneficiados por suaves contrações musculares. Apenas uns poucos milhões chegam perto do óvulo e um único espermatozóide o fertiliza: o mais preparado e saudável. Um verdadeiro controle de qualidade.

Por fora a gravidez é inicialmente imperceptível. Em 40 semanas, uma única célula se especializa em diferentes tipos de células, tecidos, órgãos... e se transforma em um bebê.

Através de uma membrana, a mãe passa os nutrientes para o bebê. Ele ganha mais de 850g em 10 semanas. O útero aumenta muito para poder abrigar o feto. O corpo materno tem que se reorganizar para poder abrigar o bebê em crescimento. Os órgãos são rearranjados: eles ficam apertados nas costas ou pressionados contra o tórax. Eles também têm que trabalhar em dobro, como os pulmões e coração.

Os músculos das costas relaxam e se curvam. O estomago gira e é “esmagado”. A mãe consegue comer pouco a cada vez, mesmo que o bebê esteja exigindo dela muito mais nutrientes do que antes.

Depois de nove meses (em média) um bebê de mais de três quilos vai ser expulso. A musculatura pélvica relaxa e o corpo do bebê gira para passar pelos ossos da bacia da mãe.

A reportagem deixou claro que a concepção, gestação e nascimento de uma nova vida depende de uma série de fatores que deveriam funcionar corretamente desde o início ou, do contrário, o primeiro bebê jamais teria vindo ao mundo. É um processo que precisou ser inteligentemente planejado para funcionar corretamente já na primeira vez. Alguns dias atrás, citei o livro Crer Para Ver: “Parece ser muito mais fácil se acreditar em um Deus que criou homem e mulher do que em uma mutação simultânea que produziu um macho e uma fêmea humanos em uma mesma geração, em um mesmo local.” Já é difícil explicar o surgimento simultâneo de dois sexos totalmente compatíveis. Agora imagine explicar pela ótica darwinista a origem casual e por etapas sucessivas do complexo processo da concepção e da gravidez...

E o Dr. Dráuzio é darwinista e ateu...