Michael Behe, A Caixa Preta de Darwin – O desafio da bioquímica à teoria da evolução (Jorge Zahar) – Nesta obra, o bioquímico Michael Behe apresenta exemplos incontestáveis de design inteligente na natureza e desenvolve o argumento da complexidade irredutível. Usando como exemplo desses sistemas a visão, a coagulação do sangue, o transporte celular e a célula, Behe demonstra convincentemente que o mundo bioquímico forma um arsenal de máquinas químicas, constituídas de peças finamente calibradas e interdependentes. Para que a teoria da evolução fosse verdade, deveria ter havido uma série de mutações, todas e cada uma delas produzindo sua própria maquinaria, o que resultaria na complexidade atual. Mesmo não sendo um criacionista, o Dr. Behe argumenta que as máquinas biológicas têm que ter sido planejadas – seja por Deus ou por alguma outra inteligência superior. Segundo o autor, “a compreensão resultante de que a vida foi planejada por uma inteligência é um choque para nós no século [21], que nos acostumamos a pensar nela como resultado de leis naturais simples”. Porém, ele lembra que outros séculos “também tiveram seus choques, e não há razão para pensar que deveríamos escapar deles”.
Alexander vom Stein, Criação – Criacionismo bíblico (SCB) – Criação é o primeiro livro texto em língua alemã a apresentar detalhadamente o modelo criacionista. É apropriado para jovens a partir de 14 anos. Partindo do estado atual da ciência, explica até mesmo fatos complicados de modo que possam ser facilmente compreendidos. O livro deixa claro que as perguntas sobre “de onde” e “para onde” não devem ser respondidas somente pela observação e dedução, mas em última análise pela fé. O autor deixa claro que muitos fatos hoje descobertos podem ser mais bem explicados por meio do modelo criacionista. Os capítulos referentes às ciências naturais proporcionam acesso fácil aos temas complexos e são bastante atuais.
Reinhard Junker e Siegfried Scherer, Evolução – Um livro-texto crítico (SCB) – Neste livro, Junker e Scherer contam com a colaboração de mais nove especialistas, dos quais oito doutores reconhecidos em suas respectivas áreas: Biologia, Botânica, Microbiologia, Embriologia, Química, Paleontologia e Antropologia. A obra aborda fundamentos da ciência e da epistemologia, história do pensamento evolucionista, conceitos fundamentais de taxonomia e da sistemática, estudo das causas da evolução e abrangência dos fatores evolutivos, com análise da macroevolução; evolução molecular, com os mecanismos da microevolução; e evolução química. Aborda também a analogia e a homologia, a embriologia, a ontogênese e a biogeografia, o significado do registro fóssil, fundamentos da paleontologia, espécies fósseis, sua extinção, elos perdidos, e o surgimento do ser humano.
Jean Flori e Henri Rasolofomasoandro, Em Busca das Origens – Evolução ou Criação? (SCB) – Flori e Rasolofomasoandro são pesquisadores doutores radicados na França. A obra contem ricas notas explicativas, comentários, farta ilustração e referências bibliográficas bastante modernas. Os temas são tratados com profundidade e equilíbrio, apresentando-se sempre as visões evolucionista e criacionista dos assuntos abordados. Os autores analisam tópicos de geologia (atualismo, natureza e estrutura da Terra, rochas, carvão e petróleo, continentes à deriva, montanhas e erosão, estratigrafia e seus problemas), paleontologia (fósseis, séries evolutivas e elos intermediários, e enigmas da paleontologia), biologia (lamarquismo, darwinismo, mutacionismo, origem da vida, entre outros muitos assuntos).
Nahor Neves de Souza Júnior, Uma Breve História da Terra (SCB) – O Dr. Nahor é geólogo com doutorado em Geotecnia pela USP e professor de Ciência e Religião no Unasp, Campus Engenheiro Coelho, SP. Em seu livro, ele mostra que a geologia histórica parece se identificar muito melhor com os grandes desastres naturais que se desenvolvem muito rapidamente do que com os processos geológicos ordinários (não catastróficos). Por outro lado, os desastres naturais atuais são pontuais no tempo e no espaço; já aqueles desastres “naturais” pretéritos se manifestaram globalmente e de maneira ininterrupta, durante um curto intervalo de tempo. O autor teve a oportunidade de estudar minuciosamente amplas exposições dos derrames basálticos da Formação Serra Geral (Bacia Sedimentar do Paraná). Pesquisas científicas envolvendo as rochas basálticas, desenvolvidas por ele na USP, durante 12 anos, possibilitaram a acumulação de significativo acervo de dados que levam o leitor a tirar conclusões surpreendentes.
Erwin Lutzer, 7 Razões Para Confiar na Bíblia (Vida) – O mundo moderno tem rejeitado cada vez mais os valores cristãos. Para muitos, a Bíblia é apenas um livro de valor histórico. Críticos mais agressivos procuram remover a presença de Deus de suas páginas, como se isso fosse possível. Em meio a tanto materialismo, o pastor Erwin Lutzer apresenta neste livro algumas razões incontestáveis para provar a veracidade e a fidedignidade das Escrituras Sagradas. A Bíblia é a Palavra de Deus. Sua mensagem inconfundível tem abençoado e transformado bilhões de seres humanos ao longo dos anos. Suas profecias têm se cumprido fielmente. Suas verdades mudaram nações e sua influência é crescente em vários setores da sociedade. Lutzer é mestre em teologia pelo Seminário Teológico de Dallas.
Rodrigo Silva, Escavando a Verdade (CPB) – Conforme escreveu Wayne Jackson, “a ciência da arqueologia tem sido uma grande benfeitora para os estudantes da Bíblia. Ela tem: (1) ajudado na identificação dos lugares e no estabelecimento de datas, (2) contribuído para o melhor conhecimento de antigos costumes e obscuros idiomas, (3) trazido luz sobre o significado de inúmeras palavras bíblicas, (4) aumentado nosso entendimento sobre certos pontos doutrinários do Novo Testamento, (5) silenciado progressivamente certos críticos que não aceitam a inspiração da Palavra de Deus”. O professor de teologia e especialista em arqueologia Dr. Rodrigo Silva chama atenção para tudo isso em seu livro Escavando a Verdade – A arqueologia e as incríveis histórias da Bíblia. Mas não espere um tratado científico com linguagem empolada. O livro de Rodrigo é tudo, menos isso. Conforme ele mesmo escreveu na Introdução, “não se trata de um livro técnico, muito menos exaustivo. Aqui vamos tratar das evidências do Antigo Testamento e da vida de Jesus no Novo Testamento”. Rodrigo, que fez estudos de pós-doutoramento em arqueologia bíblica pela Andrews University e cursa o doutorado em arqueologia na USP, participou de escavações em Israel, Espanha, Sudão e Jordânia. Portanto, nas 176 páginas de seu livro ele fala do que viu e tocou e não apenas do que pesquisou ou leu.
Peter Kreeft, Sócrates e Jesus (Vida) – Imagine que um antigo filósofo grego surgisse em pleno século 20 e se matriculasse numa faculdade de teologia liberal, dessas que relativizam a autoridade bíblica. Mais: imagine que esse filósofo fosse o inquiridor Sócrates, considerado um dos fundadores da filosofia ocidental. Qual seria o teor das discussões do ateniense com os alunos e professores? Como o filósofo que se opunha ao politeísmo grego reagiria à leitura do Antigo e do Novo Testamentos? Como encararia Jesus Cristo e as alegações quanto à divindade e a ressurreição dEle? É disso – e muito mais – que tratam as duzentas páginas do livro de Kreeft. “Jesus e Sócrates são certamente os dois homens mais influentes que já existiram, pois dão origem aos dois segmentos da civilização ocidental: a cultura bíblica (judaico-cristã) e a clássica (greco-romana)”, escreve Kreeft logo na Introdução. Portanto, é o tipo de leitura que ajuda até mesmo a entender as bases sobre as quais nossa própria cultura está edificada. Peter Kreeft é Ph.D e professor de filosofia do Boston College.
Leia também: "Conheça a cosmovisão teísta/criacionista (parte 3)"