segunda-feira, julho 25, 2011

Jornal “científico” censura artigo antinaturalista

Para que a vida tivesse evoluído a partir de matéria inorgânica, os átomos e as moléculas teriam que se mover de um estado de organização inferior para um estado de organização superior e mais complexa, para além de se auto-organizarem de forma a gerar estruturas precisas e complexas. Mas a Segunda Lei da Termodinâmica (SLT), generalizada para a informação, demonstra que, sem um agente inteligente a controlar e a influenciar o processo, as moléculas caminham sempre para um estado de menor organização informacional. Um artigo técnico recente demonstra de forma clara que a perspectiva naturalista para a origem da vida está em oposição à SLT. Isso talvez explique o porquê de, apesar de o artigo ter sido inicialmente publicado, mais tarde ter sido removido. Aparentemente, a “ciência” avança mais depressa quando se censuram evidências que contradizem o naturalismo.

A SLT é uma descrição da tendência (universal) dos sistemas naturais de perderem sua organização e ordem ao longo do tempo. A lei descreve como o calor se movimenta em direção a zonas mais frias de forma a que a temperatura se equilibre. Descreve também como as partículas naturalmente se afastam umas das outras – decrescendo sempre a organização estrutural quando largadas sem supervisão inteligente.

Há pessoas que só têm emprego porque a SLT é um fato. Profissionais como restauradores de imóveis, mecânicos, médicos, e mesmo empresas que reparam computadores, só fazem sentido num mundo em que os sistemas naturalmente progridem para a degeneração informacional. E reparemos que, mesmo quando há supervisão inteligente, os sistemas físicos inexoravelmente perderão sua funcionalidade original. Um exemplo de um desses sistemas informáticos que, apesar de todo o cuidado e atividades de restauro, caminha para a deterioração, é você.

Num artigo intitulado “Um segundo olhar à Segunda Lei”, o professor Granville Sewell (Universidade de Texas) mostrou que a noção que defende a capacidade da natureza de gerar as complexas estruturas do DNA é tão improvável como a natureza construir um computador. Qualquer um dos eventos violaria a SLT.

Depois de o artigo ter sido aceito para publicação no jornal Applied Mathematics Letters, um militante evolucionista escreveu uma carta aos editores, avisando-os de que a “reputação” do jornal seria “manchada” se eles publicassem o artigo. Devido a isso, os editores o retiraram.

Sewell, que já publicou 39 artigos científicos e outros documentos técnicos, iniciou um processo legal visto que a política do jornal em questão é só remover artigos revistos e aprovados em “condições excepcionais”, tais como plágio ou dados fraudulentos. Como o artigo de Sewell não contém erros ou problemas técnicos, os editores do jornal endereçaram-lhe um pedido de desculpas e concederam-lhe permissão para colocar versão pré-publicada do seu artigo na página web da universidade – embora o jornal Applied Mathematics Letters não tenha intenções de publicar o artigo.

O medo do editor em publicar o artigo não é surpreendente, considerando a oposição virulenta (e quase sempre e ignorante e desonesta) dos ativistas darwinistas às teorias científicas que fragilizam sua fé em Darwin.

Como o artigo em si mostra que, uma vez que a SLT declara que a ordem presente na matéria e na energia tende sempre a decrescer, a teoria da evolução tal como é ensinada nas escolas e nas universidades é cientificamente impossível. Daí se infere que a vida não tem causas naturais.

Alguns darwinistas tentam “resolver” o problema científico levantado pela SLT afirmando que a ordem pode aumentar num lugar (por exemplo, na Terra), desde que haja uma compensação noutro lugar qualquer do Universo. No entanto, a maioria dos militantes darwinistas se apercebe de que a melhor forma de “resolver” a questão é impedir que o público se aperceba dele – isto é, censurando a informação contrária.

Sewell mostra no artigo dele – através de fórmulas matemáticas sucintas – que esse tipo de alegação (isto é, que a ordem pode aumentar aqui na Terra desde que haja compensação em outras zonas) não tem mérito científico. O aumento de ordem num lugar teria que estar diretamente conectado com o decréscimo da mesma ordem em outro lugar, e os darwinistas não ofereceram qualquer tipo de evidência em favor de tal conexão. Ele escreve:

“O fato de a ordem estar desaparecendo no quarto ao lado não facilita o aparecimento de computadores no nosso quarto – a não ser que a ordem esteja desaparecendo no nosso quarto, e mesmo assim só se for o tipo de ordem que não torna o aparecimento de computadores extremamente improvável.”

Dito de outra forma, são esmagadoras as probabilidades de os átomos que compõem os computadores (e, segundo a mesma lógica, o DNA) se dispersarem naturalmente. Mais improvável ainda é eles se organizarem de forma a gerar sistemas funcionais ricos em informação codificada.

A fórmula-chave, que é a expressão da taxa de alteração entrópica, está nos livros-padrão que se dedicam à SLT, mas as implicações são raramente discutidas.

Conclusão: a forma de ter um computador numa sala não é através da transferência de matéria ou energia, mas sim alguém construir um computador e colocá-lo na dita sala. Semelhantemente, a única forma de se construir um sistema com informação em código como o DNA não é através do acréscimo de energia solar nos químicos terrestres, mas sim que Alguém construa o DNA e o coloque dentro das formas de vida do planeta.

Essa última proposição está de acordo com o que Deus declara na Sua Palavra, quando diz, em Êxodo 20:11: “Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto, abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.”

Que a Criação foi instantânea também pode ser visto em Salmos 33:9: “Porque falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu.”

Imediatamente e instantaneamente, sem esperar “milhões de anos” de morte e sofrimento na Sua Criação.

(Darwinismo)

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