domingo, julho 17, 2011

Rede social para amantes estreia no Brasil

Ao entrar no site, a primeira coisa que o usuário vê: uma mulher fazendo sinal de discrição [foto ao lado]. Ao lado dela, uma caixa de seleção permite definir sexo e faixa etária dos demais usuários. Esse é o Ohhtel, primeira rede social desenvolvida especificamente para quem está em busca de relações extraconjugais. Amantes mesmo, de acordo com a linguagem popular. Oferecendo “uma maneira discreta de ter um caso”, o Ohhtel teve sua interface traduzida para o português, além de ganhar uma vice-presidente exclusiva para cá – embora ela more na Califórnia, Estados Unidos. Informações no site dão conta de que há mais de um milhão de pessoas cadastradas na rede social, entre homens e mulheres. Inclusive há diversos depoimentos de quem utilizou e aprovou essa forma de procurar amantes. Como a moralidade do Ohhtel pode ser colocada em dúvida com facilidade, a defesa para esse tipo de acusação está mais do que pronta: segundo seus criadores, trata-se de uma rede social como alternativa para o divórcio. Ela seria bastante útil para quem tem um casamento, com família constituída e tudo mais, mas está privado dos prazeres do sexo.

As mulheres que quiserem participar da rede social podem se cadastrar sem custo nenhum. Os homens, por outro lado, pagam uma taxa que garante o “engajamento pessoal” deles na rede. O valor é de R$ 60 pelo serviço.

(Techtudo)

Nota: Lamentavelmente, com todas as possibilidades e potencialidades que a internet oferece para o bem e para a pregação do evangelho e a disseminação de bons conteúdos, há também a face ruim da rede, ou seja, a facilidade de se cometer pecado, de se trair pessoas e destruir vidas. É o virtual destruindo o real. Infelizmente, existem pessoas que só pensam no lucro que podem obter explorando as fraquezas e torpezas humanas. Não estão nem aí para os lares que serão destruídos pela traição do pai ou da mãe. Esses mercadores do pecado são semelhantes aos traficantes encastelados em suas mansões, indiferentes àqueles que têm a vida arruinada pelas drogas que movimentam uma indústria bilionária. A mídia popular, que se alimenta do lixo do mundo, sempre dá muito mais espaço ao negativo, ao exótico e ao pecado. Em lugar de divulgar sites que promovem os valores da família e da fidelidade (e há vários), dão destaque a baixarias como esse tal de Ohhtel. Planeta podre que caminha para a destruição. Se a relação conjugal não vai bem, os cônjuges não devem buscar a "via fácil" da traição, que, depois de passado entusiasmo ilusório inicial, traz a desgraça. Devem, sim, investir em sua relação; fazer o que caracterizou os primeiros anos do casamento: paparicar o(a) companheiro(a), ser romântico(a), viver uma sexualidade sadia e pura. Além disso (e sobretudo), numa relação em que Deus está presente não há espaço para o pecado.[MB]