sexta-feira, julho 15, 2011

Crise norte-americana e esfacelamento da Europa

Duas matérias publicadas no site Opinião e Notícia parecem extraídas das páginas da Bíblia e dos escritos de Ellen White. A primeira, embora não tenha menção direta nas profecias apocalípticas, pode desencadear uma série de eventos que redundarão no cenário anunciado há milênios: “Pela primeira vez na história, os EUA podem ter a nota da sua dívida pública rebaixada pela agência de classificação de risco Moody’s [que também rebaixou Portugal]. Em comunicado, a Moody’s disse que, caso o Congresso dos EUA não autorize o aumento do teto da dívida norte-americana, os EUA não mereceriam mais o ‘Aaa’ – melhor patamar possível – que sempre tiveram, pois ‘não poderiam pagar o principal ou os juros das obrigações em circulação’. Em maio a dívida dos EUA chegou ao teto autorizado por lei: US$ 14,3 trilhões. Desde então, o Departamento do Tesouro tem usado medidas técnicas para fazer a dívida permanecer nesse nível, mas o último prazo antes da interrupção dos pagamentos seria 2 de agosto. É crescente a preocupação de que um acordo entre os congressistas norte-americanos sobre a elevação do limite legal da dívida dos EUA não chegue a tempo.”

E quanto à Europa? “É preciso acabar com a moeda única para salvar a União Europeia. Não há outra solução.” Essa é a opinião do historiador e professor de Harvard Niall Ferguson, que no ano 2000 escreveu que o euro não duraria mais do que dez anos. “Quando a Europa adotou o euro, eu já dizia que não iria funcionar, porque você não pode ter uma união econômica sem união fiscal”, disse Niall Ferguson em conversa com jornalistas após uma palestra em Edimburgo, na Escócia, nesta quarta-feira, 13.

Ferguson é taxativo quanto à realidade europeia: “Há duas opções para a Europa hoje, ou se transformar numa federação, como os EUA, ou abandonar essa ideia de moeda única. Mas não há vontade política para a federação.” Perguntado sobre a possibilidade de a UE excluir países do bloco, ele disse: “A Grécia não vai ser competitiva com a mesma política monetária da Alemanha. Portugal também não. Há seis meses, ainda era possível manter o euro e excluir da união monetária um país ou outro. Mas essa solução foi sendo adiada e hoje não é mais uma opção.”

Mais de 500 anos antes de Cristo, a profecia de Daniel 2 já previa a impossibilidade de reunificação da Europa. É exatamente isso o que estamos vendo em nossos dias, a despeito de todos os esforços humanos para manter coesa a UE. Apocalipse 13 pinta um quadro de intolerância política e religiosa por parte dos EUA (a besta que sobe da terra). Só Deus sabe (e saberá quem viver para ver) o que uma profunda crise financeira (possivelmente agravada por catástrofes “naturais”) poderá causar às frágeis instituições e estruturas humanas.

Infelizmente, dias piores virão. Mas, felizmente, eles precederão o rápido despontar de um novo dia – eterno.[MB]

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