segunda-feira, julho 11, 2011

A mão do Criador

“Porque o Senhor dos Exércitos o determinou; quem, pois, o invalidará? e a Sua mão estendida está; quem, pois, a fará voltar atrás?” (Isaías 14:27).

A mão humana é, sem sombra de dúvida, uma estrutura maravilhosa. Sua disposição e o aglomerado de estratégias de design permitem que o homem – o único que possui esse particular arranjo de ossos, tendões, músculos e nervos – escreva mais de 60 palavras por minuto ou use um martelo pesado enquanto segura numa delicada batata frita. O que seria necessário para construir um aparato que conseguisse duplicar as capacidades da mão humana? Uma série de cópias da mão humana foram desenvolvidas, mas nenhuma delas se aproximou do alcance das funções da original. A última e mais avançada mão-robô foi recentemente descrita no jornal Smart Materials and Structures por dois pesquisadores da Virginia Polytechnic. De acordo com a Physorg.com, a invenção foi supostamente optimizada para “atingir aparência e desempenho quase humanos”. Mas quão próxima ela era de verdade?

Os autores descreveram os esforços hercúleos necessários para construir uma mão direita e um antebraço robóticos. Com o nome de DART, a mão pode ser vista tocando num teclado num vídeo on-line presente no artigo da Physorg.com.

Manifestamente, o DART não era rival para a mão humana (e seu sistema nervoso), que usa “funções antecipatórias” para teclar 60 ou mais palavras por minuto. De forma a poder imitar a mão humana – que é “o melhor utensílio que existe para construir, cavar, agarrar, desenhar, escrever e muitas outras tarefas” – os engenheiros tiveram que arquitetar um mecanismo com as mesmas proporções, dimensões e características (incluindo a elasticidade, sistema detector de densidade, toque e sensores de tensão).

O estudo citou o trabalho do cientista criacionista do século 19, o anatomista Charles Bell, que escreveu um livro inteiro sobre a mão humana e suas exaltadas virtudes. Mas, embora os autores do artigo tenham honrado a “Natureza” – chegando mesmo a capitalizar a palavra – como a “criadora” da mão, o cientista Bell glorificou o Criador. Isso fica evidente pelo título do livro: The Fourth Bridgewater Treatise on the Power, Wisdom, and Goodness of God as Manifested in the Creation: The Hand; Its Mechanism and Vital Endowments as Evincing Design.

Portanto, por um lado, os criadores do DART reconheceram que “abrir portas, alcançar objetos e escrever com teclados... são tarefas simples de executar, mas a interação entre o cérebro, os sentidos e o movimento dos músculos no corpo humano é difícil de ser replicada através da robótica”. É tão difícil que, de fato, os melhores esforços só conseguiram atingir cerca de 10% do “potencial total” da mão humana.

Mas, por outro lado, eles presumem que a vastamente superior mão humana, que serviu de modelo para a construção [da “cópia”], apenas “emergiu” no universo; sem qualquer tipo de esforço; que de alguma forma ela teria evoluído, “tendo como base as exigências colocadas sobre si pelo meio ambiente”.

O que os cristãos atribuem a Deus os ateus evolucionistas atribuem à “Natureza”. O seu paganismo foi previsto há séculos pela Bíblia, quando o Espírito Santo disse o seguinte, através do Seu escolhido, o apóstolo Paulo: “Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém” (Romanos 1:25). O evolucionismo moderno nada mais é que paganismo mascarado de “ciência”.

Então com que ficamos? A “Natureza” ou Deus? O fato de os engenheiros terem que exercer tanto trabalho intelectual e manual para criar uma espantosa – mas inferior – mão DART deveria responder de uma vez por todas à pergunta sobre quem está por trás do design existente na biosfera. A natureza não tem inteligência nem capacidade para tal engenho, mas Deus tem todo o conhecimento (Colossenses 2:3) e todo o poder (Mateus 28:18).

Honrar a “Natureza” como causa primária para a origem da mão humana não é uma conclusão resultante das evidências científicas, mas, sim, uma escolha pessoal baseada nas escolhas ideológicas feitas à margem da ciência. Embora os ateus evolucionistas tenham todo o direito de acreditar no que eles bem entenderem (por mais ridículas que sejam suas crenças), eles não têm o direito de chamar de “ciência” suas desilusões darwinistas.

(Darwinismo)