quarta-feira, julho 06, 2011

Mais um fóssil de tecido macio

A formação do Green River – uma estrutura sedimentar do Wyoming – é amplamente reconhecida pelos seus fósseis de peixes e outras criaturas de elevada qualidade. A formação foi datada com a idade de 40 milhões de anos ou até mais velha [segundo a cronologia evolucionista]. Quais são as hipóteses, então, de se encontrarem fósseis dos tecidos macios originais encapsulados nas rochas? Um novo estudo mostrou que uma perna fossilizada de lagarto encontrada na formação não é feita de minerais, mas, em vez disso, ainda possui a pele original e o tecido conector. Num estudo publicado no jornal científico britânico Proceedings of the Royal Society B, paleontólogos aplicaram uma nova técnica que foi capaz de detectar a presença das biomoléculas originas (como aminoácidos) sem, no entanto, danificar a amostra.*

Esse novo estudo usou mapeamentos infravermelhos que detectaram luz que refletiu padrões causados por moléculas orgânicas. Os pesquisadores empregaram então outras técnicas para cruzar informação e verificar se o mapeamento de infravermelho estava detectando corretamente o tecido macio que não havia sido substituído por minerais.

O raio-X fluorescente sincrotron (acelerador de moléculas) detectou a proteína original e os resultados da difração e espectrometria foram também consistentes nas suas conclusões. A alegação de que o lagarto ainda não tinha mineralizado era amplamente defensável.

Os autores escreveram: “Levando tudo em consideração, todas as análises executadas durante este estudo suportam de forma conclusiva que a pele fossilizada do réptil na BHI-102B não é uma impressão simples, um substituto mineralizado ou um filme carbónico orgânico amórfico, mas contém um resquício parcial da química original do organismo.”

Claro que esse resultado força uma reavaliação das datas evolutivamente atribuídas previamente. Mesmo quando mantidas secas e estéreis, as células epidérmicas degradam-se e convertem-se em pó, uma vez que suas proteínas se deterioram espontaneamente. Mas esse fóssil mostra milhares (e não milhões) de anos de decaimento.

Essa formação rochosa particular possui características que indicam que foi formada quando um grande lago terrestre foi drenado para dentro do Oceano Pacífico. O soterramento rápido de tantos peixes e outras criaturas foi necessário para que seus restos fossem protegidos de necrófagos e preservados como fósseis. E um soterramento recente em sedimentos transportados por água teria que ser necessário para explicar a persistência desse tecido original.

Essa drenagem catastrófica e o soterramento certamente ocorreram há alguns milhares de anos – tal como o tecido original na perna do lagarto confirma. E isso é consistente com a versão Bíblica das nossas origens e com a Terra jovem.

(*) Edwards, N. P. et al. “Infrared mapping resolves soft tissue preservation in 50 million year-old reptile skin.” Proceedings of the Royal Society B. Published online before print March 23, 2011.

(Darwinismo)