Os
jovens estão se expondo ao sexo cada vez mais cedo. O ato sexual, muitas vezes
explícito, está ao alcance dos olhos de qualquer um por toda a parte: na
internet, na TV, no cinema, nas revistas, nos outdoors espalhados pelas ruas. Com isso, o sexo está se
banalizando. “A pornografia de hoje é muito mais vulgar do que era há
30 anos. Não existe senso de humor, não existe aquela transgressão de testar os
limites da sociedade, porque atualmente não existem mais esses limites”,
diz a jornalista americana Dian Hanson, autora da enciclopédia History of Men’s Magazine (Taschen
Books, 2004).
Instrumento
facilitador para quase todas as evoluções do mundo moderno, a internet está
ajudando a vulgarizar o ato sexual. Sites de sexo explícito abundam em toda a
rede, enquanto a onda de blogs e fotologs atiça a sanha tanto dos que gostam de
observar como dos que adoram se exibir. [...]
Alguns
desses fotologs mostram garotas adolescentes beijando e se relacionando com
suas amigas. Dizem ser bissexuais, embora gostem mais de meninos. A psicóloga
Cláudia Barrozo, do Núcleo de Psicodrama de Goiânia, diz que esse “fenômeno”
pode ter sido despertado, principalmente, pela mídia. “A TV, por exemplo, dita
as novidades, lança a ideia para que as pessoas discutam e, quando isso não
acontece, elas apenas reproduzem aquele comportamento. O ponto principal é
perguntar: Existe um espaço de discussão nas famílias?”, questiona a psicologa.
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