O
cansaço e o estresse no trabalho são as causas que mais minam o “mal
compreendido” desejo sexual masculino, segundo um estudo realizado por
pesquisadores europeus e apresentado em Lisboa, capital de Portugal. A
pesquisa, feita a partir de entrevistas pela internet com 5.255 homens
heterossexuais em países de “grandes diferenças culturais” (como Portugal,
Croácia e Noruega), oferece dados empíricos sobre um campo dominado por mitos,
explicou Ana Alexandra Carvalheira, coordenadora do estudo. “Estamos cheios de
crenças, por exemplo, de que o homem está sempre pronto ou que tem mais desejo
sexual que a mulher; assim a sociedade acredita, apesar de não haver avaliações
científicas suficientes para dar aval”, declarou.
Após o cansaço e o estresse, os problemas na relação (casais pouco disponíveis, conflitos, entre outros) são os fatores mais comuns para 14,4% de entrevistados, que admitiram falta de desejo sexual durante pelo menos dois meses no último ano, o que gerou situações como ejaculação precoce ou, sobretudo, incapacidade para manter a ereção. [...]
De acordo com a pesquisadora, que realizou o estudo junto com Aleksandar Stulhofer, da Universidade de Zagreb (Croácia), e Bente Traem, da Universidade de Oslo (Noruega), a crise econômica pode afetar a vida sexual masculina ou encontrar no sexo “a maneira de aliviar o estresse que ela produz”.
Além disso, a especialista portuguesa encontra na banalização do papel do sexo na sociedade um aspecto que condiciona muitos desses fatores, como a diminuição do desejo em casais de longa duração, razão também presente no estudo junto com a masturbação excessiva ou o uso de muita pornografia. [...]
(UOL)
Após o cansaço e o estresse, os problemas na relação (casais pouco disponíveis, conflitos, entre outros) são os fatores mais comuns para 14,4% de entrevistados, que admitiram falta de desejo sexual durante pelo menos dois meses no último ano, o que gerou situações como ejaculação precoce ou, sobretudo, incapacidade para manter a ereção. [...]
De acordo com a pesquisadora, que realizou o estudo junto com Aleksandar Stulhofer, da Universidade de Zagreb (Croácia), e Bente Traem, da Universidade de Oslo (Noruega), a crise econômica pode afetar a vida sexual masculina ou encontrar no sexo “a maneira de aliviar o estresse que ela produz”.
Além disso, a especialista portuguesa encontra na banalização do papel do sexo na sociedade um aspecto que condiciona muitos desses fatores, como a diminuição do desejo em casais de longa duração, razão também presente no estudo junto com a masturbação excessiva ou o uso de muita pornografia. [...]
(UOL)