O
único exemplar no mundo de um fóssil de camarão, com mais de 100 milhões de
anos, foi encontrado na Bacia Sedimentar do Araripe. O achado [foi] apresentado
ao público [...] na sede do Geopark Araripe, em Crato. A descoberta aconteceu
em maio do ano passado, durante a maior escavação controlada do Nordeste,
iniciada em agosto de 2011, na região. A concreção foi vista em Jamacaru,
distrito de Missão Velha. O material foi identificado entre 1.236 peças
retiradas dessa escavação. Somente agora vem à publico, porque estava em
análise para descrição científica. Foram mais de 20 pesquisadores envolvidos no
trabalho, iniciado em agosto de 2011, na cidade de Araripe. A pretensão inicial
era também encontrar fósseis do período Jurássico.
Dessa escavação controlada, da pesquisa “Estudos Sistemáticos e Paleoecológicos da Fauna de Vertebrados das Formações Crato e Romualdo (grupo Santana) da Bacia do Araripe”, coordenada pelo pesquisador da Universidade Regional do Cariri (Urca) e paleontólogo, Álamo Feitosa Saraiva, foram encontrados mais dois grandes exemplares de fósseis.
A asa de um pterossauro gigante, além de uma tartaruga, que está sendo descrita, foram achadas logo no início dos trabalhos, em 2011. As escavações vinham sendo acompanhadas por um dos maiores nomes da Paleontologia brasileira, o pesquisador Alexander Kellner, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Museu Nacional. Ele será homenageado hoje, durante a solenidade de apresentação do exemplar, com o nome científico do material encontrado na reserva de Jamacaru.
O fóssil de camarão, do período Cretáceo, de mais de 100 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], é semelhante ao crustáceo do gênero que se conhece atualmente. Antes, segundo o pesquisador Álamo Feitosa, foram encontrados outros exemplares, mas na barriga de peixes fossilizados, comuns de serem vistos na área da Bacia Sedimentar do Araripe.
As novas descobertas mostram, para Álamo Feitosa, a importância do desenvolvimento da pesquisa na região e a variedade de fósseis que podem ser descobertos. “Em apenas uma escavação controlada, podemos comprovar isso”, acrescenta. A Bacia do Araripe sempre foi vista como um verdadeiro museu a céu aberto do mundo de fósseis. Somente durante essa pesquisa controlada, desenvolvida por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Nacional (CNPq), com apoio do Geopark Araripe, foram coletados mais de quatro mil exemplares. [...]
(Diário do Nordeste)
Dessa escavação controlada, da pesquisa “Estudos Sistemáticos e Paleoecológicos da Fauna de Vertebrados das Formações Crato e Romualdo (grupo Santana) da Bacia do Araripe”, coordenada pelo pesquisador da Universidade Regional do Cariri (Urca) e paleontólogo, Álamo Feitosa Saraiva, foram encontrados mais dois grandes exemplares de fósseis.
A asa de um pterossauro gigante, além de uma tartaruga, que está sendo descrita, foram achadas logo no início dos trabalhos, em 2011. As escavações vinham sendo acompanhadas por um dos maiores nomes da Paleontologia brasileira, o pesquisador Alexander Kellner, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Museu Nacional. Ele será homenageado hoje, durante a solenidade de apresentação do exemplar, com o nome científico do material encontrado na reserva de Jamacaru.
O fóssil de camarão, do período Cretáceo, de mais de 100 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], é semelhante ao crustáceo do gênero que se conhece atualmente. Antes, segundo o pesquisador Álamo Feitosa, foram encontrados outros exemplares, mas na barriga de peixes fossilizados, comuns de serem vistos na área da Bacia Sedimentar do Araripe.
As novas descobertas mostram, para Álamo Feitosa, a importância do desenvolvimento da pesquisa na região e a variedade de fósseis que podem ser descobertos. “Em apenas uma escavação controlada, podemos comprovar isso”, acrescenta. A Bacia do Araripe sempre foi vista como um verdadeiro museu a céu aberto do mundo de fósseis. Somente durante essa pesquisa controlada, desenvolvida por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Nacional (CNPq), com apoio do Geopark Araripe, foram coletados mais de quatro mil exemplares. [...]
(Diário do Nordeste)
Nota:
Curiosamente, sempre que é encontrado um fóssil de “milhões de anos”, seu
correspondente vivo é praticamente igual (com exceção do tamanhos, que
geralmente é maior nos bichos “pré-históricos”). As relações de ancestralidade
macroevolutiva sempre são feitas com base em animais
tidos como extintos, portanto, trata-se de uma construção hipotética e
arbitrária.[MB]