Segundo
um estudo publicado na Nature
Communications, os seres humanos podem ser capazes de detectar
inatamente o campo magnético da Terra, graças a um composto encontrado em
nossos olhos. É provável que em algum momento no passado os
humanos tenham dependido da identificação magnética para auxiliar em sua
sobrevivência. Muitos animais usam um sistema inato que detecta o campo
magnético da Terra e produz estímulos pautados no magnetismo terrestre. Uma
proteína chamada cryptochromes está presente tanto nos vegetais como nos
animais, sendo relacionada com os ritmos circadianos de animais e
plantas. A proteína cryptochromes produz uma reação química em resposta ao
campo magnético. Muitos aspectos sobre como os animais se orientam por meio do
geomagnetismo são um verdadeiro mistério.
Um
estudo encontrou cryptochromes no olho humano e sugere que a proteína poderia
reagir ao campo magnético produzindo um feixe luminoso que permitiria ao ser humano
detectar ou “enxergar” o geomagnetismo.
O
estudo é recente e algumas perguntas ainda estão por ser respondidas, entre
elas, a duvida se isso ainda é funcional no homem moderno e por que, por algum
motivo, o cérebro aprendeu a ignorar os sinais ou se apenas os primitivos [sic]
tinham esse mecanismo ativo.
É
de conhecimento geral que os humanos não enxergam as linhas magnéticas da Terra;
o curioso é que existe a possibilidade de possuirmos uma ferramenta para isso.
Novos estudos devem desvendar essa questão.
(Wired, via Blog do J Silva)
Nota:
Segundo a teoria da evolução, o cérebro humano estaria evoluindo (e teria
chegado ao presente estágio com acréscimos gradativos de complexidade – como se
esse milagre naturalista fosse possível!). O que a pesquisa acima sugere é
exatamente o oposto: o ser humano teria perdido capacidades ao longo do tempo,
como a de se orientar pelo magnetismo. Não deixa de ser algo muito interessante
o fato de que os “primitivos” parecem bem mais capazes do que os “modernos”,
exatamente como afirmam os criacionistas.[MB]