Na época da Páscoa, muitas pessoas se voltam para as cenas finais da vida Jesus aqui na Terra e relembram Seu sacrifício pela humanidade caída. Mas a morte de Jesus não teria muito sentido – na verdade, seria como a morte de mais um grande mártir – se Ele não tivesse ressuscitado. A ressurreição de Cristo é a grande prova de que Ele tem poder para cumprir tudo o que prometeu: a ressurreição dos que nEle crêem, a concessão da vida eterna, Sua segunda vinda, etc. Mas Ele ressurgiu mesmo dos mortos? Não seria essa uma invenção ardilosamente forjada por um punhado de judeus conspiradores do primeiro século?
Em seu livro O Jesus Que Eu Nunca Conheci, o jornalista Philip Yancey apresenta algumas razões que nos fazem crer nesse evento espetacular. Destaco duas:
1. Mulheres foram as primeiras testemunhas da ressurreição, fato que nenhum conspirador do primeiro século teria inventado. Os tribunais judeus nem mesmo aceitavam o testemunho de mulheres. Uma cobertura deliberada teria destacado Pedro ou João, ou, melhor ainda, Nicodemos. Considerando que os evangelhos foram escritos décadas após os acontecimentos, os autores tiveram tempo para corrigir tal anomalia – a não ser, naturalmente, que não estivessem criando uma lenda, mas registrando os fatos como eram.
2. Uma conspiração também teria ajeitado as histórias das primeiras testemunhas. Havia duas figuras vestidas de branco ou apenas uma? Por que Maria Madalena confundiu Jesus com um jardineiro? Ela estava sozinha ou com Salomé e a outra Maria? Conspiradores poderiam ter feito um trabalho mais ordeiro que descrevesse o que mais tarde proclamariam ser o acontecimento mais importante da história.
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