Distorção do conceito bíblico |
Como
forma de estimular a Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos (PCUSA) a se
arrepender de sua apostasia, a Iniciativa Nacional das Igrejas Negras (NBCI),
que representa 34 mil igrejas de 15 denominações, declarou o rompimento de seus
laços com a PCUSA, depois que alterou a sua constituição e aprovou o
casamento homossexual (confira). “A NBCI e sua
base de membros são posicionados na Palavra de Deus, dentro da mente de Cristo.
Nós pedimos que nossos irmãos e irmãs da PCUSA se arrependam e sejam restaurados
à comunhão”, disse o presidente da NBCI, Reverendo Anthony Evans. “A
manipulação da PCUSA representa um pecado universal contra toda a Igreja e seus
membros. Com essa ação, a PCUSA não pode mais basear seus ensinamentos em 2 mil
anos de escrituras e tradição cristã, e ainda se chamar de entidade cristã no
corpo de Cristo. Ela abandonou o seu direito por esse único ato errado”,
acrescentou Evans, que representa 15,7 milhões de afro-americanos.
“O
Apóstolo Paulo nos advertiu sobre isso quando declarou em Gálatas 1:8 que há
quem pregue outro evangelho”, disse Evans. “Nenhuma igreja tem o direito de
mudar a Palavra de Deus. Ao votar para redefinir o casamento, a PCUSA perde
automaticamente a graça salvadora de Cristo. Há sempre a redenção no corpo de
Cristo através da confissão de fé e aderência à Sagrada Escritura.”
Evans
disse que a PCUSA votou, propositadamente, para mudar a Palavra de Deus, com
outra interpretação do casamento entre um homem e uma mulher. “É por isso que
temos de romper a comunhão com eles e pedir que toda a cristandade faça isso
também.”
Nota:
É muito bom ver que ainda há cristãos preocupados com a fidelidade à Palavra de
Deus. Gostaria de acrescentar apenas um detalhe: o casamento não é a única
instituição edênica que vem sendo atacada – o sábado também tem origem no
Jardim do Éden. A verdade é que, para se sustentar o casamento como instituição
abençoada por Deus, temos que reconhecer a literalidade do relato contido nos
primeiros capítulos de Gênesis. É lá que está relatado o primeiro casamento
oficializado pelo próprio Deus, quando uniu Adão e Eva pelos sagrados laços
matrimoniais. E é lá, também, que está relatado o estabelecimento do sétimo dia
da semana como memorial eterno da criação. Será que essas milhares de igreja
que se opuseram à distorção do casamento heterossexual concordam com a literalidade
do relato da criação e com a vigência do sábado como dia de guarda? Fidelidade
é fidelidade. [MB]