sexta-feira, maio 11, 2012

Cartilha argentina redefine família

Por iniciativa do Ministério da Educação e do Instituto Nacional contra a Discriminação, a Xenofobia e o Racismo (INADI), esta semana foi apresentado em Buenos Aires um guia para que professores de escolas públicas e privadas ensinem a seus alunos os diferentes tipos de famílias que existem no país, que em 2009 aprovou uma lei que permite o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. O guia explica aos alunos argentinos que existem famílias com dois pais, duas mães, ou apenas um pai e uma mãe. O objetivo, disseram as autoridades argentinas, é reduzir os casos de bullying nas escolas. Precisamos de uma mudança educacional em nossa sociedade que acompanhe a histórica decisão do Congresso. Os pais gays devem ser visíveis e mostrar sua realidade com orgulho – disse o presidente a Comunidade Homossexual Argentina (CHA), César Cigliutti. Desde que o Parlamento argentino aprovou a lei sobre casamentos gays, estima-se que cerca de 3 mil casais homossexuais passaram pelos cartórios de todo o país.


Nota: Não resta dúvida de que bullying e discriminação devem ser condenados e que as pessoas têm direito de viver como bem entendem. Mas a lei também não pode obrigar os cristãos a redefinir seus princípios. Se os homossexuais têm direito à união civil, os cristãos têm direito de não considerar isso “casamento”, segundo os padrões bíblicos (um homem unido a uma mulher). Da mesma forma, cristãos têm o direito de considerar “família” o núcleo relacional criado por Deus e composto, inicialmente, por marido e mulher. Depois vêm (ou não) os filhos. Quando as autoridades começarem a forçar as escolas a redefinir o conceito de família (assim como muitos querem abolir o ensino do criacionismo e obrigar o ensino apenas do evolucionismo, mesmo em escolas confessionais), assistiremos à corrosão da democracia e o favorecimento dos direitos de uma minoria em detrimento dos de outras.[MB]