sexta-feira, maio 11, 2012

Xingado aqui, mas prestigiado lá em Londres

A última edição da revista Analyst traz como destaque na capa um trabalho do cientista brasileiro Marcos Eberlin. A nota, no site, diz o seguinte: “A capa destaca um trabalho de autoria de Marcos Eberlin, da Unicamp, São Paulo, Brasil, e seus colegas. Eles descrevem uma versão portátil e simplificada da fonte de ionização e dessorção com efeito Venturi e com spray sônico (V-EASI), que elimina agora a necessidade de uso de cilindros de gás e seus reguladores. Esta fonte, eles argumentam, é uma das mais simples de montar e usar, uma das mais econômicas, mas, mesmo com toda essa simplicidade oferece uma plataforma muito eficiente e versátil para análises por espectrometria de massas em condições ambientais; tanto de amostras sólidas como líquidas. Você sabia que Marcos é um Editor Associado de outro periódico da Royal Society of Chemistry, o RSC Advances?”

O Prof. Dr. Marcos Nogueira Eberlin, prestigiado pela Royal Society of Chemistry, a “mãe de todas as academias”, lá em Londres, vem sendo hostilizado em sua terra natal. Por quê? Porque faz má ciência? Longe disso. Seu currículo, suas pesquisas e publicações são mundialmente reconhecidos. Uma equação química até leva seu nome. Mas, curiosa e tristemente, há, por aqui nas terras tupiniquins, quem o considere “obscurantista”, “medieval”, “retrógrado”, “pesquisador desqualificado”, e por aí vai. Por quê? Pelo simples fato de que o Dr. Marcos é criacionista. Pode uma coisa dessas?[MB]