quarta-feira, maio 23, 2012

Enguia fóssil tem coluna parecida com a humana


Um estudo publicado nesta segunda-feira (14) mostrou que uma enguia que viveu há cerca de 350 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista] já tinha uma coluna vertebral semelhante à dos animais terrestres, incluindo os humanos. Em geral, os peixes têm uma anatomia mais simples, dividida apenas em duas partes – antes e depois da cauda. Já os animais terrestres têm a coluna separada em cinco seções – cervical (no pescoço), torácica (na parte de cima do tronco), lombar (na parte de baixo do tronco), sacrais (na altura da pélvis) e caudais (na cauda). As vértebras de cada uma dessas regiões possuem características próprias, que revelam a que parte ela pertence. O fóssil do Tarrasius problematicus, encontrado na Escócia, revela que essa enguia pré-histórica tinha a versão mais complexa, com as cinco subdivisões. A descoberta de Lauren Sallan, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, publicada pela revista científica Proceedings of the Royal Society B traz um problema para os paleontólogos. Normalmente, as características das vértebras eram usadas para determinar se um fóssil era de um animal aquático ou terrestre. Com a novidade, esse traço sozinho não será mais suficiente para revelar os hábitos de um animal pré-histórico.


Nota: Bota problematicus nisso esse novo fóssil! É mais uma evidência factual que mostra o quão pouco os darwinistas sabem sobre a história passada da vida na Terra. E esse não é o único problema com que eles têm que lidar. A questão é: Como explicar tremenda complexidade em tempos tão remotos, como ocorre com esta água viva, por exemplo? Como explicar que órgãos tão complexos tenham evoluído independentemente em seres tão diversos, como ocorre também com o olho da lula e do ser humano? E mais: Essa descoberta relacionada ao Tarrasius problematicus adiciona outro ponto constrangedor à história: durante muito tempo, animais aquáticos e terrestres foram diferenciados com certeza por essas características nas vértebras. É mais ou menos como a suposta evolução humana: as certezas do passado volta e meia são derrubadas por novas descobertas (geralmente fragmentos de ossos sujeitos a muita interpretação subjetiva). Sem dúvida, é um golpe no orgulho de pesquisadores que acham que já sabem de tudo sobre evolução e origem da vida. Repensar teorias não deveria doer tanto...[MB]

O artigo original (“Tetrapod-like axial regionalization in an early ray-finned fish”) pode ser lido aqui.