segunda-feira, maio 17, 2010

Casar com mais velhos envelhece o mais novo

Casar com um homem muito mais velho ou mais novo pode reduzir a expectativa de vida de uma mulher. De acordo com estudo feito por pesquisadores do instituto Max Planck, da Alemanha, o risco de mortalidade de uma mulher casada com um parceiro entre sete e nove anos mais jovem aumenta 20%. Se for casada com um homem entre sete e nove anos mais velho, as chances de mortalidade também aumentam, mas em grau menor – menos de 10%. Os dados foram publicados na última edição da revista científica Demography. No caso masculino, um homem que tem uma parceira entre sete e nove anos mais jovem reduz o seu risco de mortalidade em 11%. No sentido oposto, as chances de mortalidade aumentam quando a parceira é mais velha. "As razões para as diferenças de mortalidade em decorrência da diferença de idade entre parceiros permanecem desconhecidas", afirma o coordenador do estudo, Sven Drefahl.

Até então, a hipótese dominante é a de que os indivíduos – homens e mulheres – que escolhem parceiros mais jovens o fazem porque são mais saudáveis e, portanto, já gozam de uma expectativa de vida mais alta. Outras explicações apontam para os benefícios psicológicos de ter um parceiro mais jovem, que, ainda por cima, também poderia prover melhores cuidados durante a velhice.

(Jornal NH)

Nota: Há um século, Ellen White escreveu: "Outra causa da deficiência da geração atual em resistência física e valor moral é se unirem homens e mulheres em casamento com idades muito diferentes. Dá-se frequentemente que homens idosos escolhem jovens para casar. Assim fazendo, a vida do marido se tem prolongado, ao passo que a esposa tem de sentir a falta daquela vitalidade que ela comunica ao seu idoso marido. Não é dever de nenhuma mulher sacrificar a vida e a saúde, mesmo que ela amasse a alguém muito mais idoso que ela, e estivesse disposta, por sua parte, a fazer tal sacrifício. Deveria haver restringido suas afeições. Tinha a consultar considerações mais altas que seu próprio interesse" (Mensagens Escolhidas, v. 2, p. 423).