Nesta manhã de sábado, milhares de adventistas visitaram todas as casas da cidade de Tatuí, onde está localizada a editora da igreja, a Casa Publicadora Brasileira. A igreja que frequento, no bairro Nova Tatuí, assim como as outras dez igrejas adventistas desta cidade, se uniu aos milhões de adventistas na América do Sul que participaram do projeto Impacto Esperança. O projeto consistiu na distribuição de 20 milhões de revistas Um Dia de Esperança. Para que houvesse mais tempo para visitar as pessoas, realizamos a Escola Sabatina na sexta-feira à noite. Hoje pela manhã, depois de uma oração de dedicação dos livros (foto acima), cada dupla missionária recebeu um mapa com a rua pela qual ficaria responsável. No caso de minha família, formamos um “quinteto missionário” composto por minha esposa, minhas duas filhas e pelo Mikhael, há quatro meses e meio no ventre da mãe. Foi uma experiência muito gratificante para nós. Entregamos livros Sinais de Esperança, revistas e realizamos pesquisas de interessados em estudar a Bíblia.
Antes, porém, de entregar os impressos nas ruas para as quais fomos designados, acompanhamos um casal até outro bairro, porque eu precisava fazer algumas fotos para uma reportagem que vou escrever para a Revista Adventista. Quando identificou o local em que estávamos, minha esposa fez uma oração silenciosa. Depois entendi o porquê.
Meses antes, ela havia encontrado uma moça na porta de um supermercado pedindo dinheiro para comprar fraldas. Minha esposa comprou as fraldas e pediu o endereço da moça na intenção de visitá-la depois. Infelizmente, como a mulher acabou mudando de endereço, o contato foi perdido.
Quando chegamos ao local em que eu faria a foto, minha esposa percebeu que estávamos no bairro daquela moça. Na verdade, nem era para estarmos ali naquela hora, pois a região designada para a pessoa que eu iria fotografar havia sido mudada na última hora. Foi então que minha esposa orou para encontrar a moça carente. Resolvemos entrar numa das ruas do bairro para fazer a foto, e quem encontramos? Como não creio em coincidência (muito menos nesse nível) e creio na Providência, sei que a oração da Débora foi atendida.
Cumprimentamos a moça, o esposo e a filhinha deles, que caminhavam na mesma rua em que estávamos. Dei um livro e uma revista para eles e os acompanhamos até a casa deles, para ter certeza do local em que moram. Conversamos um pouco, eu disse que Deus certamente tem um plano para a vida deles e prometemos um visita para os próximos dias. Depois fomos para o bairro pelo qual estávamos responsáveis, felizes por ver a mão de Deus conduzindo os eventos.
Minhas filhas gostaram muito de conversar com as pessoas e de entregar a literatura para elas. Mas o que minha filha mais velha (de oito anos) mais gostou de fazer foi a pesquisa de interessados. Diz ela: “Gostei de fazer a pesquisa porque gosto de saber o que as pessoas pensam sobre Deus e sobre o mundo.” Minha esposa me disse: “Percebo que as pessoas precisam de esperança e temos essa esperança para dar.”
É como disse Jesus: “Erguei os olhos e vede os campos, pois já branqueiam para a ceifa” (João 4:35).
Neste dia especial, a família adventista levou esperança e experimentou a alegria de ver o impacto causado pelo poder do amor, o poder do evangelho. Essa é a igreja do sonho de Deus.
Michelson Borges