quarta-feira, maio 12, 2010

H1N1: vacinar ou não vacinar?

Quando a ONU mudou seu conceito de epidemia, a gripe H1N1, embora, ao que tudo indica, não tenha levado tantos à morte quanto outras epidemias, passou a ser a “doença do momento” e ganhou as manchetes. Neste ano, a cobertura do assunto parece meio “adormecida”, o que pode ter influenciado a menor adesão popular à campanha e mostra, em parte, a força das “teorias conspiratórias” que se alastram pela internet. Há muita mistura de informação real com especulação, e o povo não sabe bem o que fazer. A verdade é que a população deveria sempre ser orientada quanto ao estilo de vida saudável que fortalece o sistema imunológico: repouso adequado, alimentação natural, sábio uso da água, exercício físico, etc. Não estou dizendo que essa gripe não seja perigosa e que a vacina não deva ser tomada. Independentemente da origem dessa gripe, o fato é que o vírus está aí e poucos estão realmente preocupados com o correto estilo de vida. Por isso, a vacina se faz ainda mais necessária.

No livro Mensagens Escolhidas, de Ellen G. White, volume 2, página 303, há uma nota de rodapé redigida por D. E. Robinson, um dos secretários da Sra. White, com data de 12 de junho de 1931. Ele escreveu o seguinte acerca da atitude da Sra. White para com a vacinação: “Pedis informação definida concisa acerca do que a irmã White escreveu sobre vacinação e soro. Esta pergunta pode ser respondida muito concisamente, pois quanto a todos os relatórios que temos, ela não se referiu a isso em nenhum de seus escritos. Haveis de ingressar-vos em saber, porém, que numa ocasião em que houve uma epidemia de varíola na vizinhança, ela mesma foi vacinada e insistiu com seus auxiliares, que tinham ligação com ela, e vacinarem-se. Dando este passo a irmã White reconheceu que fora demonstrado que a vacinação, ou imuniza contra a varíola, ou atenua grandemente os seus efeitos, se a pessoa a contrai. Também reconheceu o perigo de exporem ao contágio, caso deixassem de tomar essa precaução.”

Michelson Borges