Em sua coluna no site da revista Época, o jornalista Peter Moon, que em 1999 chamou de “bobos” os que acreditam na criação segundo o livro de Gênesis (em matéria publicada na revista IstoÉ), publicou o seguinte título: “Por que, há 50 mil anos, minha avó era neandertal?” No texto, ele escreveu: “‘Os neandertais eram tão parecidos conosco que nenhuma definição de espécie serve para diferenciá-los da nossa’, disse há duas semanas o geneticista sueco Svante Päabo, de 55 anos, ao anunciar o mapeamento do genoma do homem de Neandertal, a espécie nossa prima em primeiro grau e desaparecida há 30 mil anos [no cronologia evolucionista]. Diretor do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, em Leipzig, Alemanha, Pääbo reconstruiu o DNA neandertal a partir de fragmentos genéticos extraídos de ossos de vários indivíduos. Ao comparar o DNA extinto ao do Homo sapiens, Pääbo descobriu o que alguns antropólogos suspeitavam: os neandertais não desapareceram por completo. Uma fração de seus genes (entre 1% e 4% do genoma) continua viva em cada célula dos europeus, asiáticos e seus descendentes. A dificuldade em traçar uma linha divisória entre as duas ‘espécies’ está na constatação de que houve acasalamentos, e que do ventre das gestantes nasceram crianças férteis, as ancestrais de europeus e asiáticos.”
As crianças nascidas desse cruzamento só poderiam ser férteis, já que, por mais que se diga que neandertais e Homo sapiens eram “primos”, na verdade, ao que tudo indica, eram todos humanos. Eram, além de geneticamente compatíveis, inteligentes. Mas nem se comparam em inteligência e força à raça humana original, quando recém-saída das mãos de Deus. Se deixarmos de lado as cronologias duvidosas dos evolucionistas e analisarmos os fatos confiáveis e registrados na história, veremos que os seres humanos do passado foram responsáveis por feitos de dar inveja ao humano tecnológico de nosso tempo.
Os ditos neandertais e outros grupos humanos de hábitos “primitivos”, embora contemporâneos de culturas tecnicamente mais avançadas, passaram por um processo de “involução”, talvez promovido pelo isolamento geográfico (à semelhança do que ocorreu com algumas tribos indígenas isoladas).
Se a “avó” de Peter Moon era neandertal, a minha “avó” foi a mulher mais perfeita que já pisou neste planeta. O nome dela era Eva. [MB]