Duas notícias me chamaram a atenção hoje: “Crianças que mentem viram adultos bem-sucedidos” e “Poliamor permite amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo”. São a pura expressão prática do que Isaías escreveu 2.700 anos atrás: “Ai de vós que ao mal chamais bem, e ao bem, mal, que tomais as trevas por luz” (Is 5: 20). Leia aqui o resumo das matérias e veja se o mundo não está mesmo torto:
“Seu filho pequeno anda contando mentiras? Não fique bravo, fique feliz! É o que aconselham pesquisadores do Instituto de Estudos Infantis da Universidade de Toronto, no Canadá. Depois de testar 1.200 crianças com idades entre dois e 16 anos, eles afirmam que os pequenos que mentem com pouca idade mostram um desenvolvimento mental especialmente rápido – o que indica que eles crescerão para se tornar adultos mais desenvoltos e perspicazes. E quanto mais novos eles começam a mentir, melhor! ‘Os pais não devem ficar alarmados caso os filhos contem mentirinhas’, diz o Dr. Kang Lee, líder do estudo. ‘Quanto mais bem construída for a mentira, melhor é o desenvolvimento cognitivo da criança. Eles podem se tornar grandes banqueiros no futuro’, conta. [...]” (Superinteressante)
E a outra notícia: “[O poliamor] se trata de uma maneira diferente de se relacionar, que recusa a monogamia e permite amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Quem segue o poliamor, ama e é amado por mais de uma pessoa, mas os poliamoristas garantem que nada tem a ver com promiscuidade. Nesse tipo de relação, não há traições: todos os envolvidos sabem e concordam com a não exclusividade do parceiro e vivem de maneira responsável e profunda seus amores. ‘Não há ciúme, pois não há medo de perder’, diz a psicoterapeuta e sexóloga Regina Navarro Lins, autora do livro A Cama na Varanda (Editora Best Seller), do Rio de Janeiro, que dedica um capítulo ao assunto. [...] ‘A exclusividade nos relacionamentos está saindo de cena para dar lugar a novas maneiras de amar, como o poliamor’ [, diz ela].” (UOL)