Assistir a um filme até tarde, passar a madrugada em chats na internet ou perder o horário só para tentar atingir a última fase de um videogame. Trocar horas de sono para realizar atividades como essas pode não provocar nenhum mal a curto prazo. Porém, se a prática se tornar um hábito, a saúde de crianças e jovens pode ser diretamente afetada: o déficit de crescimento é um dos riscos. É o que explica Márcia Pradella Hallinan, neurologista e chefe do setor de crianças e adolescentes do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A especialista defende ainda que os pais estabeleçam limites bem claros aos filhos, como um horário para desligar a TV. "Só não devemos esperar que as próprias crianças saibam seus limites", diz. Confira a seguir a entrevista que ela concedeu a VEJA.com. [Leia mais]
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