Sexta, 8 de abril de 2011, o corpo de uma linda jovem brasileira, de apenas 17 anos de idade, é encontrado por volta das 7h30 na Torre de São Rafael, prédio de luxo na região do Parque das Nações, em Lisboa, Portugal. Tratava-se de Jeniffer Corneau Viturino que, segundo as reportagens dos jornais, na véspera, tinha passado a noite no apartamento do seu “namorado”, o empresário português Miguel Alves da Silva. Ao olhar para o rosto dessa jovem e belíssima modelo, bastante produzido para as fotografias e campanhas publicitárias, eu me lembro daquela criança bela, pura e ingênua que, quando trabalhei como pastor no distrito de Mucuri, Cariacica, ES, eu visitei várias vezes (fui pastor dos seus pais: Giurlei e Solange) e, também, a batizei – com o uniforme do Clube de Desbravadores – na Escola Adventista de Campo Grande.
Jeniffer iniciou a carreira de modelo aos 14 anos, assim que chegou a Portugal com a mãe, Solange, e o irmão, Jhonatan (a quem também batizei juntamente com a Jeniffer). O pai, Giurlei, ficou sozinho em Cariacica. Jeniffer foi com a mãe para as terras lusitanas em busca de dinheiro, fama e conforto... Infelizmente, afastou-se de Deus e acabou encontrando a morte – dessa forma trágica e envolta em mistérios.
Olho para a bela foto estampada no jornal e, por trás da produção publicitária de “mulher fatal”, o que vejo é aquela garotinha simples, meiga e ingênua que brincava com os coelhinhos – que criava num cercadinho em sua casa. Vejo a menina que, junto com o irmão, formava o par mais bonito de desbravadores que já contemplei nestes 25 anos de ministério. Vejo além: o futuro glorioso que Deus tinha para a Jennifer que, infelizmente, de forma violenta, foi interrompido. Que pena! Esta, e não a interrupção da brilhante carreira de modelo, é a maior de todas as tragédias!
(Elizeu C. Lira, pastor adventista do sétimo dia)
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