Um grupo de cientistas encontrou, em bom estado de conservação, no norte do Peru, o cérebro fossilizado de um mamífero com 20 milhões de anos [segundo a escala de tempo evolucionista], disse um dos descobridores nesta quarta-feira. A descoberta ocorreu na bacia do rio Santiago, região do Amazonas, na fronteira com o Equador. “Está totalmente petrificado e fossilizado, isto é o estanho. Não há dúvidas de que seja o cérebro de um mamífero do período neógeno”, disse à AFP o paleontólogo Klaus Honninger. Honninger, diretor do museu Paleontológico Meyer-Honninger, explicou que a descoberta é extremamente incomum devido a que os tecidos moles, como o cérebro, se decompõem e não se fossilizam. “Este animal tem que ter morrido em uma concentração de sedimentos que o envolveu e conservou”, disse Honninger, da cidade de Chiclayo, costa norte.
A descoberta consiste na massa cerebral fossilizada completa de um animal, mostrando os dois lóbulos intactos, com medidas de 12 centímetros de largura, 11 centímetros de comprimento e 9 centímetros de altura. “O estranho de tudo é não termos encontrado outras coisas (como restos ósseos), com exceção do cérebro”, observou o estudioso.
Honninger disse, ainda, que a descoberta confirma a hipótese de que no período neógeno, o Amazonas já contava com clima úmido tropical e fauna muito variada, que incluía mamíferos de grande porte. O neógeno é um período do final do Terciário, que começou há [supostos] 24 milhões de anos e terminou há [supostos] dois milhões e meio de anos.
Em abril passado, perto desse local foram encontrados insetos fossilizados presos em uma jazida de âmbar, com [supostos] 20 milhões de anos de antiguidade [confira aqui, observe os insetos na foto e conclua se eles podem mesmo ter 20 milhões de anos, tão bem preservados e tão iguais aos atuais]. Em janeiro, os mesmos pesquisadores anunciaram a descoberta dos restos de uma lula fossilizada (cefalópode) da era cretácica, na bacia do rio Marañón, na região do Amazonas, a 3.700 metros de altitude. O museu Paleontológico Meyer-Honninger tem várias coleções de fósseis animais e vegetais, que serão expostas em um parque temático na cidade de Chiclayo (norte).
(UOL Notícias)
Nota: A preservação de tecidos moles depende de sepultamento instantâneo sob enormes quantidades de sedimentos. A matéria não menciona, mas já foram encontrados ovos de dinossauros fossilizados e com proteína identificável. Além disso, foram também encontrados tecidos moles de animais ditos “pré-históricos”. Folhas fossilizadas foram encontradas com clorofila tão bem preservada, que é possível reconhecer os tipos alfa e beta (ver Jean Flori e Henri Rasolofomasoandro, Em Busca das Origens – Evolução ou Criação? [Madri: Editorial Safeliz, 2002], p. 139; distribuído no Brasil por www.scb.org.br). Que evento global seria esse? Os cientistas “arranham” a verdade, mas o preconceito não lhes permite admitir.[MB]
Leia também: “Pesquisadores descobrem fósseis de criatura gigante de [supostos] 488 milhões de anos” – Note que a criatura é bastante complexa para um período tão (e cada vez mais) recuado no tempo. Além disso, é bom lembrar, não existem no Pré-cambriano ancestrais válidos desses animais complexos. Finalmente, o gigantismo é previsto na Bíblia.[MB]