segunda-feira, maio 02, 2011

Nature propõe que Bíblia seja “editada”

Brad Bushman, psicólogo social da Universidade de Michigan, escreveu que as pessoas agem de forma violenta quando pensam que Deus aprova a violência. Heidi Ledford escreveu na Nature que ele e Hector Avalos propõem que a Bíblia seja editada. Avalos propõe uma solução radical para a violência teologicamente inspirada: retirar os versos violentos da Bíblia. Ele afirma que “não é uma ideia controversa” uma vez que as igrejas já escolhem o que elas pregam. Como se não bastasse a existência de “estados laicos” a decidir o que é e não é o Cristianismo (veja-se o caso dos tribunais ingleses forçando os cristãos a “casar” homossexuais”), agora temos revistas evolucionistas decidindo quais as passagens que devem estar ou não na Bíblia. Antes de os militantes evolucionistas proporem que a Bíblia seja editada, eles deveriam limpar seu quintal. Antes de fazer críticas à “violência” da Bíblia, que tal se os evolucionistas limpassem dos escritos de Darwin todas as passagens que serviram de inspiração ao racismo?

Já que estão com a mão na massa, limpem também os escritos de Galton (primo de Darwin) que serviram de suporte à eugênica, e os escritos de todos os discípulos de Darwin que serviram de justificação pseudocientífica para a matança de seres humanos por serem de uma etnia diferente da de Darwin. Removam também os escritos dos pensadores evolucionistas que viam na violência um agente do progresso evolutivo.

148 milhões de pessoas foram mortas nos últimos 100 anos devido a regimes inspirados por Darwin e pelo ateísmo. Muitos outros milhões que sobreviveram foram alvo de torturas, mutilações e depravações. Tudo em nome do humanismo secular, evolucionismo, materialismo, naturalismo e marxismo.

Quando acabarem com esse pequeno exercício, limpem o Alcorão (dos vossos amigos muçulmanos) de toda a violência. Quão “corajoso” da vossa parte em atacar as Escrituras judaico-cristãs, que apelam à oração pelos inimigos, enquanto ignoram os mais de mil milhões de pessoas que subscrevem à “religião pacífica” que promove a explosão de automóveis e discotecas em nome do seu deus, de modo a que jovens impressionáveis possam satisfazer as suas fantasias de sexo por toda a eternidade. [A despeito de concordar com a maior parte deste texto, entendo também que existem muçulmanos pacifistas moderados. – MB.]

Depois disso, ó discípulos de Darwin, escrevam um artigo sobre os hospitais, instituições de caridade e outras organizações de apoio social que foram fundados por cristãos e judeus.

Esaes são os pré-requisitos para se o início de qualquer tipo de conversa sobre a “interpretação correta” das passagens que vocês acham que são violentas. Quando tiverem feito isso, depois falamos. Bom trabalho.

(Darwinismo)

Nota: Bushman, Ledford e Avalos deveriam, sim, propor o estudo aprofundado das Escrituras, levando em conta o contexto de cada passagem e situação descrita, a fim de que as pessoas entendam que, pelo fato de a Bíblia descrever a natureza humana e a reação de Deus a certas circunstâncias (visando sempre ao bem supremo do ser humano), não sanciona a violência gratuita. Leia o artigo “Um Deus sanguinário?” e tire suas conclusões.[MB]