Carcaça encontrada na Nova Zelândia |
Na
Revista Criacionista número 68, há
duas matérias interessantes sobre possíveis avistamentos recentes de
dinossauros. A primeira trata da descoberta da carcaça de um animal marinho
encontrada pelo navio pesqueiro japonês Zuiyo Maru, em 1977, na costa da Nova
Zelândia. O biólogo Michihiko Yano, que estava a bordo no navio, fotografou a
carcaça e extraiu alguns pelos córneos da extremidade da nadadeira anterior.
Embora alguns a tenham considerado a carcaça de um tubarão-baleia, nem o
biólogo, nem os pescadores experientes a classificaram assim. Para muitos
pesquisadores, tratava-se da carcaça de um plessiossauro. Plesiosauria era uma ordem importante do chamado
período Mesozoico. Inclui répteis marinhos carnívoros de pescoço curto e longo.
A variedade de pescoço curto era maior e podia alcançar até dez metros, pesando
cerca de 20 toneladas ou mais. Já os de pescoço longo eram mais leves e tinham
maior número de vértebras cervicais.
Em
2003, o fóssil de um plessiossauro adulto com cerca de dez metros de
comprimento foi encontrado às margens do Lago Ness, na Escócia. O fóssil foi
descoberto pelo aposentado Gerald McSorley, que ligou para o Museu Nacional da
Escócia.
O
local é lar de uma das maiores lendas do Reino Unido: o monstro do Lago Ness,
animal de coloração escura com um longo pescoço e que viveria no lago escocês,
que tem 200 metros de profundidade. Até hoje, não foram obtidas provas de sua
existência, apesar da insistência de moradores da região.
“Estou
certo de que Nessie [apelido dado ao monstro] existe, já que muitas pessoas o
viram”, disse McSorley. “Creio que (o dinossauro) é um dos antepassados de
Nessie.” “Contaminados” pela visão evolucionista, os cientistas descartaram de
imediato a relação entre os dois animais, já que o Lago Ness, segundo eles,
teria se formado há 15 mil anos, mais de supostos 100 milhões de anos depois de
o plessiossauro ter morrido.
“Admitir
que existam animais do tipo do plessiossauro vivos ainda hoje causaria
considerável constrangimento aos evolucionistas. Voltando-se ao passado,
encontramos um crescente número de relatos sobre dinossauros tanto em terra
como no mar. De fato, nos tempos medievais eles constituíam quase lugar comum.
Isso indica que eles eram bastante numerosos há não muito tempo atrás, o que
não se enquadra na escala de tempo evolucionista, segundo a qual eles teriam
sido extintos há cerca de 65 milhões de anos, e, portanto, não mais existiriam
hoje! É por essa razão que os relatos de qualquer avistamento seu são ignorados
pelo estamento científico, e as evidências como as dessa carcaça são
rapidamente rejeitadas.”
Outra
matéria dessa mesma edição da Revista
Criacionista tem como título “Em busca do dinossauro do Congo” e foi escrita
por William Gibbons. Ele informa que em 1776 um grupo de missionários franceses
descobriu na floresta da África Equatorial pegadas de um animal desconhecido.
Pelo tamanho, elas só poderiam ter sido feitas por um grande elefante; mas
tinham garras! Em 1913, o governo alemão decidiu fazer um mapeamento da sua
então colônia dos Camarões e escolheu o capitão Freiherr von Stein zu Lausnitz
para comandar a expedição. Eis aqui um trecho com o relato de Lausnitz.
“[A
criatura é] muito temida pelos nativos de certas partes do território do Congo,
nos baixos dos rios Ubangi, Sangha e Ikelemba. Eles chamavam de Mokele-mbembe
aquele animal. Dizem que o animal é de uma coloração marrom acinzentada... e
seu tamanho aproximadamente de um elefante. Dizem que ele tem pescoço bastante
longo e flexível. Alguns falam de sua longa cauda musculosa semelhante à de um
crocodilo. [...] Dizem que sua alimentação é totalmente vegetariana.”
O
mais interessante é que anos depois, na década de 1970, outros relatos de
nativos davam conta do mostro. Quando um pesquisador mostrou um livro com
figuras de dinossauros a um curandeiro, ele não teve dúvidas em apontar para o diplodoco.
O
diplodoco, cujo nome significa “dupla viga” ou “dupla alavanca”, era um saurópode
que chegava a medir 45 metros de comprimento e podia pesar até 38 toneladas. O
diplodoco tinha dentes próprios para desfolhar vegetação leve, como samambaias,
e que não serviam para mastigar. Existiram quatro espécies principais
de diplodoco: Diplodocus longus, Diplodocus carnegii, Diplodocus
hayi e Diplodocus lacustris. Os diplodocos tinham pés largos e
redondos, semelhantes aos dos elefantes.