Descreverei
aqui os principais motivos pelos quais o livro A História da Vida [adquira aqui], do jornalista e mestre em teologia Michelson
Borges, me cativou:
1. O autor conseguiu traduzir com maestria conteúdo acadêmico para uma linguagem simples e de fácil compreensão para pessoas que, como eu, ainda estão
aprendendo sobre o criacionismo.
2. Possui abordagem "científica", visto que a cada nova ideia introduzida, evidências
científicas que a corroboram são apresentadas em abundância. O livro traz referências de pesquisas que
seguiram adequadamente o rigor metodológico (assim como o método científico usual exige);
muitas dessas referências são resultantes de pesquisas evolutivas, mas, apoiam, sob uma reinterpretação despreconceituosa, o
modelo bíblico das origens (evidenciando mais ainda sua incoerência).
3.
O leitor é estimulado a pesquisar por si próprio. O autor fornece instrumentos
e recursos para que o leitor não acredite apenas no que ele diz (assim como a pesquisa científica deve ser feita). Se não bastasse, o autor insiste no
aprendizado do leitor por conta própria ao estimulá-lo com questionamentos ao
final de cada capítulo (assim como a educadora cristã Ellen White
descreve a verdadeira educação que proporciona o raciocínio crítico).
4.
As ideias são claras, concisas e organizadas, desde o conteúdo mais simples ao
mais complexo, e as evidências são apresentadas em ordem cronológica (seguindo
os passos das técnicas e métodos de pesquisa).
5.
No decorrer da leitura de A História da
Vida fica evidente o fascínio do autor pela ciência, o respeito com que a
trata e a seriedade com que aborda cada capítulo selecionado a dedo (aliás, um
conteúdo mais interessante que o outro).
6.
Michelson fala com autoridade, pois, como todo honesto intelectual, buscou
conhecer os dois lados da mesma moeda, ou melhor, as duas possíveis
interpretações de um mesmo dado científico.
7.
O capítulo “O Autor da história da vida” introduz o Criador de forma suave e a
escrita é coerente com o estilo redacional científico que já vinha sendo
utilizado. Digo isso porque eu esperava uma quebra abrupta na leitura e uma
passagem completa ao campo filosófico. Para minha felicidade, o autor trouxe
testemunhos vivos (renomados ex-ateus) que descrevem com maestria as “razões”
que os convenceram da existência de um Criador e, principalmente, explora o
capítulo 3 do livro A Prova Evidente,
que introduz os argumentos (complexidade, ajuste fino) do design inteligente e traz, mais adiante, evidências da Arqueologia
e da História. E, a partir de então, o livro segue com os argumentos lógicos (pautados
em evidências) para a existência de um Criador (embora não sejam absolutistas).
Mas eu quero aproveitar o espaço para comentar e testemunhar dos efeitos na minha vida de outro livro do mesmo autor: Por Que Creio [adquira aqui]. Este livro chegou às minhas mãos numa época crucial da minha vida. Eu estava
fazendo o mestrado, me aprofundando mais em alguns aspectos da ciência. Ao
lê-lo, fui instigado a buscar mais sobre um assunto que, até então, eu
desconhecia: o design inteligente.
O
trabalho do jornalista Michelson foi essencial na minha formação intelectual e
na forma como, a partir de então, eu olharia para a Bíblia. Minha mente se
abriu, e eu realmente senti a necessidade de informar as pessoas outra maneira de
aprender sobre a Palavra de Deus, isto é, fazendo uso do processo de análise
histórico-crítica. Dessa forma, é possível contextualizar cada registro bíblico
com o auxílio das mais diversas descobertas do conhecimento humano, principalmente as que
dizem respeito às nossas origens.
Hoje,
tenho o autor como referencial e por isso sei que não devemos nos conformar com
respostas medíocres, do tipo “Deus quis assim”, ou “Eu acho que foi assim”.
Hoje eu busco respostas na convergência entre ciência e Bíblia. Portanto, hoje
eu busco me capacitar cada vez mais a fim de compartilhar com o máximo de
pessoas possível a história da nossa vida.
(Everton Alves)