quarta-feira, agosto 29, 2012

Ateísmo: descrença crescente

Os EUA não são um lugar amigável para ateus. A religião impregna a esfera pública e estudos mostram que se desconfia mais de ateus do que de outras minorias. Vários estados ainda proíbem que ateus ocupem cargos públicos. Essas regras, que são inconstitucionais, raramente são postas em prática. Mais de 40% dos americanos afirmam que nunca votariam em um candidato à presidência ateu. No entanto, o número de pessoas que se declaram ateias quintuplicou nos últimos sete anos para 5% da população, de acordo com a WIN-Gallup International, uma rede de pesquisadores. Enquanto isso, a proporção de americanos que se dizem religiosos caiu de 73% em 2005 para 60% em 2011. Uma queda tão grande desse grupo é impressionante, mas os dados a respeito dos ateus está alinhado ao de outros pesquisas.

Uma pesquisa da Pew em 2009 também constatou que 5% dos americanos não acreditavam em Deus, mas apenas um quarto desses se considerava ateu. Portanto, é possível que a pesquisa mais recente simplesmente mostre um aumento naqueles dispostos a se denominaram ateus. Essa mudança pode ter ocorrido devido a um movimento informal de descrentes conhecido como “Novo Ateísmo”. Ao longo dos últimos oito anos, autores como Richard Dawkins e o finado Cristopher Hitchens atacaram as religiões em livros que se tornaram best-sellers, fazendo um uso convincente [sic] de conhecimentos lógicos e científicos. Dawkins, um biólogo britânico, particularmente encorajou as pessoas a declararem a sua descrença.


Nota: “Quando o Filho do homem vier, encontrará fé na Terra?” (Lc 18:8).