Os
EUA não são um lugar amigável para ateus. A religião impregna a esfera pública
e estudos mostram que se desconfia mais de ateus do que de outras minorias.
Vários estados ainda proíbem que ateus ocupem cargos públicos. Essas regras,
que são inconstitucionais, raramente são postas em prática. Mais de 40% dos
americanos afirmam que nunca votariam em um candidato à presidência ateu. No
entanto, o número de pessoas que se declaram ateias quintuplicou nos últimos
sete anos para 5% da população, de acordo com a WIN-Gallup International, uma
rede de pesquisadores. Enquanto isso, a proporção de americanos que se dizem
religiosos caiu de 73% em 2005 para 60% em 2011. Uma queda tão grande desse
grupo é impressionante, mas os dados a respeito dos ateus está alinhado ao de
outros pesquisas.
Uma
pesquisa da Pew em 2009 também constatou que 5% dos americanos não acreditavam
em Deus, mas apenas um quarto desses se considerava ateu. Portanto, é possível
que a pesquisa mais recente simplesmente mostre um aumento naqueles dispostos a
se denominaram ateus. Essa mudança pode ter ocorrido devido a um movimento
informal de descrentes conhecido como “Novo Ateísmo”. Ao longo dos últimos oito
anos, autores como Richard Dawkins e o finado Cristopher Hitchens atacaram as
religiões em livros que se tornaram best-sellers, fazendo um uso convincente
[sic] de conhecimentos lógicos e científicos. Dawkins, um biólogo britânico,
particularmente encorajou as pessoas a declararem a sua descrença.
Nota: “Quando
o Filho do homem vier, encontrará fé na Terra?” (Lc 18:8).