sexta-feira, novembro 20, 2015

Prática da fé na infância afasta do alcoolismo e das drogas

O benefício da religião prática
“Ensina a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele” (Provérbios 22:6).

Uma pesquisa recente desenvolvida por pesquisadores de diferentes centros de estudos nos Estados Unidos (ex.: Boston Medical Center, Systems & Psychosocial Advances Research Center, entre outros) constatou o que o bom-senso já era capaz de supor: frequentar atividades religiosas desde a infância é um dos hábitos mais eficazes para evitar o uso de drogas ou abuso de álcool na adolescência e juventude. A pesquisa foi liderada pela doutora Michelle Porche e publicada num congresso acadêmico sobre superação de vícios, na Chester University, Reino Unido. Os pesquisadores concluíram que uma infância religiosa contribui para que o futuro jovem não tenha comportamentos de risco e acrescentam que “a religiosidade pode ser especialmente protetora durante o período de transição da adolescência para a fase adulta”.

Não basta, contudo, simplesmente “crer”, destaca a pesquisa. A religiosidade prática, que inclui a participação frequente em celebrações, cultos ou missas, por exemplo, é o que está relacionado ao desenvolvimento de hábitos mais saudáveis e menor propensão aos vícios. “Maior assistência à igreja nesses períodos da vida [infância e adolescência] pode proteger o jovem do uso precoce de álcool e contra o desenvolvimento de problemas relacionados com o alcoolismo”, diz o texto da pesquisa.

O levantamento usou como amostra 900 jovens de 18 a 29 anos. Nas conclusões, os pesquisadores propõem que as igrejas intensifiquem seu trabalho com jovens nos temas álcool e drogas, além de sugerir que os profissionais de saúde que lidam com dependentes químicos adotem elementos de prática espiritual com os pacientes que não se opuserem

(Sempre Família; clique aqui para fazer o download da íntegra do estudo em inglês)