Parabéns, Lucy! |
Hoje
(24/11/2015) faz 41 anos da descoberta da querida Lucy, evento que foi
recordado com um doodle do Google [imagem abaixo]. Lucy é considerada até os dias atuais como uma de
nossas “ancestrais”. E como não poderia deixar de fazê-lo, escrevi este artigo
como homenagem ao seu aniversário.
41º Aniversário de Lucy, a Autrilopithecus.
De acordo com Arruda e Piletti, em seu livro de História para alunos do ensino médio, a humanidade é resultado da “evolução” de um tronco antigo de primatas. Em determinado momento, esse tronco se dividiu em dois grupos: os Pongidae e os Hominidae;[1] cada um dos quais teve sua própria “evolução”. O primeiro grupo teria dado origem aos grandes macacos modernos: gorilas, chimpanzés e orangotangos. O segundo grupo, por sua vez, teria dado origem aos gêneros Australopithecus e Homo. Coincidentemente, apenas o gênero Homo teria conseguido sobreviver.[2]
Lucy,[3] considerada como pertencente do gênero Australopithecus, dentre todos os “ancestrais” humanos, é a mais famosa, citada e lembrada. Mas será que podemos mesmo considerá-la como “ancestral” humana? O que dizem as pesquisas sobre ela?
41º Aniversário de Lucy, a Autrilopithecus.
De acordo com Arruda e Piletti, em seu livro de História para alunos do ensino médio, a humanidade é resultado da “evolução” de um tronco antigo de primatas. Em determinado momento, esse tronco se dividiu em dois grupos: os Pongidae e os Hominidae;[1] cada um dos quais teve sua própria “evolução”. O primeiro grupo teria dado origem aos grandes macacos modernos: gorilas, chimpanzés e orangotangos. O segundo grupo, por sua vez, teria dado origem aos gêneros Australopithecus e Homo. Coincidentemente, apenas o gênero Homo teria conseguido sobreviver.[2]
Lucy,[3] considerada como pertencente do gênero Australopithecus, dentre todos os “ancestrais” humanos, é a mais famosa, citada e lembrada. Mas será que podemos mesmo considerá-la como “ancestral” humana? O que dizem as pesquisas sobre ela?
Segundo
um artigo publicado na revista American
Journal of Physical, a querida Lucy foi provavelmente um macaco extinto,
parente dos gorilas ou chimpanzés.[4, p. 307] Esse artigo foi republicado em
2005. Assim, ela nem deveria estar no grupo Hominidae, mas sim no Pongidae,
carregando consigo um monte de outros macacos considerados hominídeos.
Lucy também era reputada como prova de que os do seu gênero também tinham capacidade de andar eretos. Porém, estudos da anatomia completa de Lucy mostram que isso é muito improvável.[5]
Infelizmente, muitas pessoas desinformadas continuam a compartilhar conhecimento errado sobre esses supostos “ancestrais” humanos. Mas cabe a cada um o interesse e o esforço da pesquisa para que, assim, possamos chegar à verdade dos fatos e não mais seguir “fábulas engenhosamente formuladas” (2Pe 1:16).
Lucy também era reputada como prova de que os do seu gênero também tinham capacidade de andar eretos. Porém, estudos da anatomia completa de Lucy mostram que isso é muito improvável.[5]
Infelizmente, muitas pessoas desinformadas continuam a compartilhar conhecimento errado sobre esses supostos “ancestrais” humanos. Mas cabe a cada um o interesse e o esforço da pesquisa para que, assim, possamos chegar à verdade dos fatos e não mais seguir “fábulas engenhosamente formuladas” (2Pe 1:16).
(Gabriell Stevenson, via
Facebook, com agradecimentos a Everton Fernando pela
ajuda na referência do tópico 4)
Referências:
[1] De Hominidae vem a palavra hominídeos.
[2] ARRUDA, J. Pillet, N. Toda a História: História Geral e do Brasil. Ed Ática, 13ª ed., p. 728, São Paulo, 2010.
[3] Nome dado por causa da música “Lucy in the Sky with Diamonds” da banda britânica The Beatles.
[4] Stern Jr. JT, Susman RL. “The Locomotor Anatomy of Australopithecus Afarensis.” American Journal of Physical Anthropology 1983; 60(3):279-317. <http://goo.gl/i3lBx8>
[1] De Hominidae vem a palavra hominídeos.
[2] ARRUDA, J. Pillet, N. Toda a História: História Geral e do Brasil. Ed Ática, 13ª ed., p. 728, São Paulo, 2010.
[3] Nome dado por causa da música “Lucy in the Sky with Diamonds” da banda britânica The Beatles.
[4] Stern Jr. JT, Susman RL. “The Locomotor Anatomy of Australopithecus Afarensis.” American Journal of Physical Anthropology 1983; 60(3):279-317. <http://goo.gl/i3lBx8>
[5] Fred Spoor et al., “Implications
of Early Hominid Labyrinthine Morphology for Evolution of Human Bipedal
Locomotion”, Nature, vol. 369, 23
June 1994, p. 645-648. <http://goo.gl/yk7Aeh>