segunda-feira, novembro 09, 2015

Por que as mulheres têm seios?

Evolução ou design inteligente
[Senta que lá vem balela evolucionista:] No mundo primata, peitos cheios só aparecem durante o aleitamento materno. Mas essa regra não se aplica aos seres humanos. As mulheres são peitudas o tempo todo, mesmo após a menopausa (com algumas exceções, claro). De acordo com alguns cientistas, esse traço é um truque evolucionário para os homens, pois sinaliza a capacidade da mulher de alimentar seus filhos. Mesmo que eles pareçam completos, os seios de uma mulher só são preenchidos com leite após ela dar à luz. O resto do tempo, eles são na sua maioria compostos de gordura. Então, segundo David P. Barash e Judith Eve Lipton, do Centro Nacional de Recursos de Sexualidade dos Estados Unidos, os seios humanos poderiam muito bem ser uma espécie de engano biológico. No entanto, Barash e Lipton relatam que seios fartos facilmente poderiam sinalizar a verdade sobre a capacidade da mulher para armazenar gordura e sua fertilidade. Por exemplo, meninas antes da puberdade, sem peito, são jovens demais para ter filhos, e os peitos caídos encolhidos de mulheres mais velhas podem sugerir que elas já passaram da fase de reproduzir.

Como os seios às vezes atrapalham as mulheres, alguns cientistas desenvolveram uma teoria evolucionária que eles chamam de “princípio da desvantagem”. De acordo com essa teoria, seios pesados honestamente anunciam a saúde genética de uma mulher, mas com o custo de ela carregá-los por onde for. E se você tem mamas, sabe como essa “bagagem” pode ser um tanto pesada.

Barash e Lipton explicam que essa mesma ideia se aplica a criaturas como o pavão macho, que arma sua cauda ornamental na esperança de atrair fêmeas. Outra teoria, apoiada por Leonard Shlain, cirurgião e autor do livro Sexo, Tempo e Poder: Como a sexualidade das mulheres moldou a Evolução Humana, em tradução livre (Viking, 2003), sugere que os seios das mulheres cresceram depois que os nossos primeiros ancestrais ficaram em pé.

Nesse ponto de vista, os seios dos antepassados de seres humanos do sexo feminino evoluíram ao longo do tempo, juntamente com uma inclinação gradual da bacia, de modo que a vagina foi orientada mais para a frente do corpo. Em conjunto, essas transformações encorajaram o sexo, e marcaram uma saída a partir da posição mais comum usada por outros primatas, em que o macho se aproxima da fêmea por trás.

O etólogo Desmond Morris também propôs essa teoria, sugerindo que os seios são substitutos para as nádegas vermelhas de nossos ancestrais [dele, não meus] símios fêmeas.


Nota: É duro ter que ler tantas hipóteses absurdas para algo que é tão simples de explicar: Deus desenhou a mulher para ser a criatura mais bela da natureza. É difícil de entender isso? Ou então tudo o que aconteceu de mudança evolutiva no corpo da mulher foi em função da atração do macho com o único objetivo de perpetuar a espécie? As feministas que vivem repetindo a frase “meu corpo, minhas regras” ou “o corpo é meu, faço o que quero com ele” não vão gostar nem um pouco dessas “explicações” para o “surgimento” dos seios... Há várias diferenças biológicas, estéticas, comportamentais, psicológicas que nos caracterizam como humanos e nos diferenciam dos animais. Somos mamíferos “pelados” (e ninguém sabe explicar direito por quê), não dependemos do cio e podemos escolher quando, com quem e como nos relacionar sexualmente, e as fêmeas da nossa espécie têm seios não apenas para amamentar seus filhos. É uma questão de design inteligente e de muito bom gosto. Simples assim. [MB]