"Pedras televisivas" clamando |
Biblicamente
falando, Babilônia e Egito sempre são utilizados como símbolos de paganismo, misticismo,
idolatria, licenciosidade, arrogância e desprezo ao Deus verdadeiro. Não morro
de amores pelo “bispo” Macedo nem pelo império religioso e de comunicação que ele construiu. Abomino a
teologia da prosperidade e acho no mínimo incoerente veicular anúncio de cerveja nos intervalos
da novela “Os Dez Mandamentos” e exibir numa emissora pertencente a uma igreja os filmes mais violentos da TV. Mas que foi bom ver essa novela bater a programação da Globo no
Ibope, isso foi! As novelas da Globo têm se caracterizado ao longo dos anos
pela exibição de triângulos amorosos, traição, conteúdos ocultistas e
espiritualistas, assassinatos, nudismo e sexo (confira aqui, aqui,
aqui, aqui, aqui, aqui e aqui). Bem poderiam ser comparadas à antiga Babilônia, em sua
contribuição para o afastamento de Deus e dos princípios bíblicos – aliás, os
folhetins globais já trataram com desrespeito personagens evangélicos. É muito bom saber que as pessoas estão conversando em seus momentos de folga
sobre Moisés, o Êxodo, a travessia do Mar Vermelho, e logo mais, possivelmente,
sobre os Dez Mandamentos dados por Deus a Moisés e que,
ironicamente, a Universal e a Record não respeitam... Mas deixa isso pra lá,
por enquanto.
O que ocorre é que os fãs de novelas (e há aos milhões em nosso país) pararam um pouco de falar sobre quem vai trair quem para comentar temas bíblicos. Nisso, a Record está de parabéns! Céticos voltaram a lançar dúvidas sobre o Êxodo e sobre a Bíblia. E isso também é bom, pois sacode a poeira do fideísmo e obriga alguns cristãos a estudar um pouco mais as evidências que apontam para a historicidade dos relatos escriturísticos; as evidências que corroboram sua fé muitas vezes nominal.
Colocando tudo na balança, apesar do foco na “pirotecnia” e nas melosas histórias de amor que seguram a audiência, creio que o saldo acaba sendo positivo. São as “pedras televisivas” clamando! E que venham mais produções bíblicas! E que isso caia na boca e na mente do povo! E que essas “ondas” ajudem a afogar as Babilônias e os Egitos contemporâneos!
O que ocorre é que os fãs de novelas (e há aos milhões em nosso país) pararam um pouco de falar sobre quem vai trair quem para comentar temas bíblicos. Nisso, a Record está de parabéns! Céticos voltaram a lançar dúvidas sobre o Êxodo e sobre a Bíblia. E isso também é bom, pois sacode a poeira do fideísmo e obriga alguns cristãos a estudar um pouco mais as evidências que apontam para a historicidade dos relatos escriturísticos; as evidências que corroboram sua fé muitas vezes nominal.
Colocando tudo na balança, apesar do foco na “pirotecnia” e nas melosas histórias de amor que seguram a audiência, creio que o saldo acaba sendo positivo. São as “pedras televisivas” clamando! E que venham mais produções bíblicas! E que isso caia na boca e na mente do povo! E que essas “ondas” ajudem a afogar as Babilônias e os Egitos contemporâneos!
Michelson Borges