quarta-feira, agosto 31, 2011

No templo cristão

Qual a melhor música para louvar a Deus? Essa pergunta tem suscitado muitos debates e mesmo polarização nas igrejas. Com a intenção de dar sua contribuição, a professora Jenise Torres (graduada em Letras e em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e pós-graduada em Tecnologia Educacional também pela UERJ), organizou uma coletânea com textos de vários autores de peso e a publicou em forma de livro com o título No Tempo Cristão (70 páginas). A apresentação é do conhecido pastor Horne Pereira da Silva e os capítulos são de autoria de Gerson Gorski Damaceno (doutor em Educação Musical pela University of Cincinnati, diretor do Conservatório Internacional de Música em Itararé, SP, e maestro do Coral Interdenominacional de Itararé), Eurydice Osterman (doutora em Arte Musical pela University of Alabama), David Tame (musicólogo), Terry Law (pregador e escritor), John Blanchard (professor e escritor), Samuele Bacchiocchi (doutor em Divindade pela Andrews University e doutor em História da Igreja pela Pontificial Gregorian University, do Vaticano), David Lattore (pianista e organista, especializado em jazz, blues, rock e gospel) e Helio Pothin (doutor em Fisiologia Humana pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e professor de Fisiologia Humana na Universidade Federal de Santa Maria, RS).

Logo de início, Damaceno pontua, revelando o tom da obra: “Dentro dos templos cristãos, em muitos casos, as mensagens musicais são consideradas como ferramentas auxiliares no ritual do culto, quando na realidade elas são o próprio cultuar do Criador. Portanto, é preciso haver uma séria preocupação com o tipo de música usado no templo para tal adoração.”

O livro foi organizado tendo em vista essa preocupação, e vale a pena ser lido, independentemente de sua opinião a respeito do tema.[MB]

Mais informações pelo e-mail jentorres@bol.com.br

Leia também: "A música que agrada ao Céu"

Criacionismo e evolucionismo no "Vejam Só"

Sexo: elas se apaixonam, eles ficam viciados

Sexo é um dos assuntos mais interessantes que existem. Todos gostam de falar sobre ele e de fazê-lo, e o assunto sempre causa arrepios, dores de cabeça e confusão. Mas os cientistas não sabiam, até pouco tempo, o que acontecia exatamente com o cérebro durante a atividade sexual. Todavia, pesquisadores da universidade norte-americana Rutgers descobriram que 30 diferentes áreas cerebrais são ativadas durante o orgasmo, segundo noticiou o jornal britânico Daily Mail desta terça-feira (30). Dois minutos após o ápice sexual, o cérebro ativa áreas relacionadas a recompensas, segundo notaram os cientistas. A pesquisa, que contou apenas com mulheres, destacou que o cérebro feminino ativa pontos do sistema nervoso que bloqueiam a dor, assim elas sentem apenas prazer. Sabe-se também que durante o ato sexual há muita ocitocina envolvida, e este é o hormônio "do amor", que nos faz confiar nas pessoas e que diminui nossas defesas, como lembrou o especialista em saúde sexual Arun Ghosh. Como as mulheres produzem mais desse hormônio, tornam-se mais propensas a se apaixonar - principalmente depois do sexo.

Diferentemente delas, os homens recebem apenas uma descarga de prazer com o orgasmo. "O principal hormônio envolvido no prazer masculino é a dopamina, que pode ser viciante", contou o médico, justificando por que muitos homens sofrem de compulsão sexual.

Manter uma vida sexual ativa e regular pode trazer outros benefícios à saúde. Segundo cientistas da Universidade de Princeton (EUA), o sexo pode ajudar no nascimento de células cerebrais que, tradicionalmente, morrem conforme envelhecemos. Por melhorar a oxigenação cerebral, o sexo ajuda na prevenção da demência.

O orgasmo também pode ser um analgésico natural, pois bloqueia a transmissão de estímulos dolorosos pela espinha, e os hormônios envolvidos no ato sexual ajudam a prevenir a depressão e melhoram o sono.

(Terra)

Nota: Para os darwinistas, o sexo foi “inventado” (ou surgiu) para garantir a mistura dos genes de dois espécimes, o que seria benéfico para a prole. Mas o que dizer de todas essas vantagens adicionais apontadas na matéria acima? Um plus da evolução? O que dizer dos aspectos bioquímicos envolvidos, com hormônios específicos que promovem a união do casal? É significativo o fato de que a mulher foi projetada para amar o parceiro e não apenas desfrutar o chamado “sexo casual”. Por isso tantas mulheres ficam emocionalmente feridas quando tentam viver de acordo com os ditames de uma sociedade pervertida. Por sua vez, o homem foi criado para ficar “viciado” em sua companheira. E se for fiel à sua esposa, o homem ficará cada vez mais viciado nela. É interessante notar que a recomendação bíblica parece levar em conta essas peculiaridades de gênero: “Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido. Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a Si mesmo Se entregou por ela” (Efésios 5:24, 25). A ordem de amar é dada ao homem, não à mulher, que, ao que tudo indica, é bioquímica e emocionalmente mais vocacionada ao amor. À mulher é dada a ordem da submissão a um homem que seja capaz de dar a vida por ela, como Jesus morreu pela igreja. No verso 22 é dito que essa submissão deve ser “como ao Senhor”, ou seja, a alguém que a ame como o Senhor: total e fielmente.[MB]

Leia também: "Criados para o sexo com amor e compromisso", "Sexo, por que não?" e "Sexo é bom – no contexto certo"

terça-feira, agosto 30, 2011

2011: ano recorde de desastres naturais nos EUA

Segundo estimativas preliminares, o furacão Irene muito provavelmente será um desastre de 10 bilhões de dólares (16,12 bilhões de reais), quebrando recorde de 2008 para prejuízo de desastres por ano. Entre as enchentes de verão, tornados, tempestades e secas, 2011 já acumulou nove desastres naturais que custaram pelo menos 1 bilhão de dólares (1,61 bilhões de reais) cada. Se as estimativas de danos estiverem certas, Irene seria um recordista. Nos EUA, conforme o furacão deixou um rastro que começou nas Carolinas na sexta-feira (26 de agosto), como uma tempestade da categoria 2 com ventos de até 169 quilômetros por hora, matou pelo menos nove pessoas [dados mais recentes dão conta de que 33 pessoas morreram] – cinco na Carolina do Norte, três na Virgínia e uma na Flórida. Até o fim da noite de domingo, passando por Nova York, deveria ser rebaixado à categoria de tempestade tropical, graças a seu contínuo enfraquecimento. Já na quinta-feira, a agência de notícias Bloomberg informou que o risco estimado que o furacão podia causar custaria 13,9 bilhões de dólares (22,41 bilhões de reais) em perdas seguradas e 20 bilhões de dólares (32,24 bilhões de reais) em perdas econômicas totais, se fatores como horas de trabalho perdidas e interrupção do transporte fossem considerados.

O especialista Roger Pielke observou os totais danos causados por tempestades anteriores que seguiram a trilha de Irene e descobriu que os danos variavam de cerca de 4,9 bilhões de dólares (7,9 bilhões de reais – Tempestade 8, 1933) a cerca de 46,2 bilhões de dólares (74,48 bilhões de reais – Tempestade de New England, 1938). Porém, ele diz que nenhuma das tempestades do passado é um bom análogo para Irene. “Devemos esperar danos ao longo da costa leste inteira”, disse Pielke, “assim como uma quantidade considerável de danos causados por inundações no interior, não incluídas nestes números.” [...]

Pelos cálculos dos pesquisadores, a tempestade única mais prejudicial foi a Grande Miami, de 1926, que teria custado até 157 bilhões de dólares (253 bilhões de reais) em 2005. A tempestade foi de categoria 4, que rugiu em terra com ventos de até 201 quilômetros por hora. [...]

Junto com o Irene, os danos econômicos de desastres naturais que formaram um recorde nos EUA, de acordo com um relatório do Centro Nacional de Dados Climáticos americano lançado em agosto de 2011, são (em reais):

Inundações no centro-oeste (verão): pelo menos 3,22 bilhões a partir de meados de agosto.

Enchente do Rio Mississippi (primavera e verão): 3,22 bilhões a 6,45 bilhões em danos.

Secas, ondas de calor e incêndios florestais nas planícies do sul e sudoeste (primavera e verão): mais de 8,06 bilhões em danos.

Furacões (22 a 27 de maio): pelo menos 11,28 bilhões em danos nos estados centrais e do sul.

Tornados (25 a 30 de abril): pelo menos 14,51 bilhões em danos nos estados centrais e do sul.

Furacões (14 a 16 de abril): mais de 3,22 bilhões em danos nos estados centrais e do sul.

Furacões (08 a 11 de abril): perdas superiores a 3,55 bilhões nos estados centrais e do sul.

Furacões (4 a 5 de abril): mais de 3,71 bilhões em danos nos estados centrais e do sul.

Tempestade de inverno: 3,22 bilhões em danos após uma tempestade de inverno maciça que despejou neve em toda a região central, leste e nordeste do país.

(Hypescience)

Nota: Não nos esqueçamos, também, do raro terremoto ocorrido poucos dias antes do furacão Irene. Há mais de um século, Ellen White escreveu: “É chegado o tempo em que haverá no mundo tristeza que nenhum bálsamo humano pode curar. O Espírito de Deus está sendo retirado. Catástrofes por mar e por terra seguem-se umas às outras em rápida sucessão. Quão frequentemente ouvimos de terremotos e furacões, de destruição pelo fogo e inundações, com grandes perdas de vidas e propriedades! Aparentemente essas calamidades são caprichosos desencadeamentos de forças da natureza, desorganizadas e desgovernadas, inteiramente fora do controle do homem; mas em todas elas pode ler-se o propósito de Deus. Elas estão entre os instrumentos pelos quais Ele busca despertar a homens e mulheres para que sintam o perigo” (Profetas e Reis, p. 277).

Leia também: "Vulcão Etna jorra lava na Itália", "Future hurricane Katia track likely further north and east than Irene" e "Pré-candidata republicana diz que furacão foi recado de Deus a Washington"

segunda-feira, agosto 29, 2011

Dicas para militantes ateus

Você viu a “luz” e decidiu entregar sua vida à militância ateísta. Muito bem. Agora que você vai lutar por um mundo melhor (livre de crenças religiosas, principalmente o cristianismo), há certas coisas que você não pode dizer ou pensar. Pode até pensar, mas tem que ter o cuidado de nunca dizê-las. Há certos chavões e atitudes que podem fazer toda a diferença em sua vida. Ficam aqui algumas dicas que podem ajudá-lo a ser um militante ateu intelectualmente realizado:

1) Sempre que lhe apresentarem evidências da existência de Deus, diga que é um “argumento do espantalho”, “raciocínio circular” ou “falácia da bifurcação”. Se alguma coisa for transcrita de outro lugar, diga que é “quote-mining”. Se a afirmação for de um evolucionista, diga que “foi tirada do contexto”.

2) Sempre que um cristão disser que “coisas criadas implicam um Criador”, rejeite esse argumento de senso comum, dizendo: “Isso é o velho argumento do relógio de William Paley”. Tome o cuidado de nunca diz como isso refuta o que o cristão disse.

3) Sempre que um cristão lhe disser que, ao aceitar Cristo, você tem tudo a ganhar e nada a perder, diga que isso é a velha “aposta de Pascal”.

4) Sempre que um cristão lhe disser que existem dezenas de historiadores antigos que mencionam o Senhor Jesus como figura histórica, diga que “os relatos foram todos adulterados pela Igreja Católica”. Atenção: nunca diga que a Igreja tinha pouco ou nenhum controle sobre a composição do Novo Testamento, uma vez que, em vez de andar adulterando textos que consideram sagrados, os cristãos estavam em fuga para salvar a vida.

5) Meta na cabeça a ideia de que a Bíblia está cheia de contradições e erros, mesmo sem ter lido as passagens em questão. Aprenda a respeito da Bíblia, não por tê-la lido, mas a partir de sites ateístas.

6) Diga que, tempos atrás, você já foi um “cristão genuíno” que “sempre ia à igreja” e até ensinava lições às crianças e aos adolescentes (uma das coisas que há de bom nisso de ser ateu é que você pode mentir à vontade, já que não acredita em valores morais absolutos). Se um cristão contestar essa sua afirmação, dizendo: “Mas se você deixou de acreditar em Deus é porque nunca foi um cristão de verdade”, diga que isso é a falácia do “nenhum escocês de verdade”.

7) Decore os ensinamentos dos grandes militantes ateus da sua década. Aprenda aquilo que tipos como Sam Harris, Richard Dawkins e Christopher Hitchens dizem a respeito da religião e vá dizê-lo nos blogs dos cristãos. Ah, uma coisa muito importante: não se dê ao trabalho de fazer distinção entre as religiões. Cristianismo e islamismo são a mesma coisa, tanto em doutrina como em valores.

8) Quando você estiver debatendo com um cristão num chat ou num blog e ele lhe fizer alguma pergunta, responda com dois ou três links (se possível, textos grandes e que não estejam na língua materna do cristão com quem você está debatendo). Depois, quando ele lhe disser que isso é uma boa maneira de você fugir ao debate, diga que ele só está é dando desculpas.

9) Diga que “nenhum ser humano pode ter certezas absolutas de nada” e complete afirmando: “Só a ciência [que é feita por seres humanos] pode nos dar certezas absolutas.”

10) Quando você estiver debatendo com um cristão, faça com que seus argumentos sejam acompanhados de insultos (como “burro”, “estúpido”, “ignorante”) e táticas intimidatórias (como “vou pôr o que você disse na comunidade das pérolas cristãs”). Isso dá mais força ao seu argumento e se você tiver a sorte de apanhar um cristão mais inseguro, poderá fazer com que ele pare de debater e você poderá dizer que ganhou na argumentação.

11) Não se esqueça de ter à mão certos clichés como “vá estudar!”, ou “até uma criança de cinco anos percebe isso!”

12) Culpe o cristianismo pela Santa Inquisição e pelas Cruzadas. Se algum cristão lhe responder e disser que regimes ateístas como o comunismo, em menos de 200 anos, foram responsáveis pela morte de mais pessoas do que todas as guerras religiosas em dois mil anos, diga que um ateu não pode ser culpado por aquilo que outro ateu faz.

13) Diga aos cristãos que os cientistas já mostraram que Deus não foi necessário para o Universo e a vida aparecerem. Se algum cristão lhe disser que há muitos cientistas que acreditam em Deus, diga que esses “não são verdadeiros cientistas”. Se lhe perguntarem como distingues um verdadeiro cientista de um falso cientista, diga com confiança: “Os verdadeiros cientistas não acreditam em fantasmas do céu.” Se o cristão lhe mostrar a circularidade dessa alegação, rejeite-a escrevendo “LOL!”.

14) Se algum cristão lhe disser que os “pais da ciência”, como Galileu, Copérnico e Newton, conseguiam harmonizar a religião com o conhecimento científico, diga-lhe que esses primeiros cientistas, que nos legaram o método científico, eram “apenas místicos”.

15) Se um cristão lhe disser que cientistas contemporâneos como Francis Collins (Projeto Genoma) e Antony Flew (maior filósofo ateu do século 20) abandonaram o ateísmo e passaram a crer em Deus, parta para o ataque pessoal e diga que eles ficaram senis.

16) Finalmente, mas não menos importante, procure desenvolver boas relações com militantes ateus mais experientes. Procure fazer amizade com aqueles ateus que já dominam os princípios acima. Use e abuse de conceitos como moralidade, lógica e justiça. Não se esqueça: ser ateu é dizer que Deus não existe, mas ao mesmo tempo utilizar conceitos que só fazem sentido se Deus existe.

P.S.1: Imprima uma cópia deste texto e leva-o sempre como um guia de bolso.

P.S.2: Antes de desprezar a crença que você vai combater, aceite o desafio de conhecê-la, lendo pelo menos estes livros.

(Adaptado de uma postagem do blog Darwinismo)

domingo, agosto 28, 2011

A ameaça do terrorismo de Estado americano

A humanidade enfrenta a mais grave crise de civilização da sua história. Ela difere de outras, anteriores, por ser global, afetando a totalidade do planeta. É uma crise política, social, militar, financeira, económica, energética, ambiental, cultural. O homem realizou nos últimos dois séculos conquistas prodigiosas. Se fossem colocadas a serviço da humanidade, permitiriam erradicar da Terra a fome, o analfabetismo, as guerras, abrindo portas a uma era de paz e prosperidade. Mas não é o que acontece. Uma minoria insignificante controla e consome os recursos naturais existentes e a esmagadora maioria vive na pobreza ou na miséria. O fim da bipolar idade, após a desagregação da URSS, permitiu aos Estados Unidos adquirir uma superioridade militar, política e econômica enorme que passou a usar como instrumento de um projeto de dominação universal. As principais potências da União Europeia, nomeadamente o Reino Unido, a Alemanha e a França tornaram-se cúmplices dessa perigosa política.

O sistema de poder que tem o seu polo em Washington, incapaz de encontrar solução para a crise do seu modelo, inseparável da desigualdade social, da sobre-exploração do trabalho e do esgotamento gradual dos mecanismos de acumulação, concebeu e aplica uma estratégia imperial de agressão a povos do chamado Terceiro Mundo.

Em guerras ditas de baixa intensidade, promovidas pelos EUA e seus aliados, morreram nos últimos 60 anos mais de 30 milhões de pessoas. Algumas particularmente brutais, definidas como “preventivas” visaram ao saque dos recursos naturais dos povos agredidos.

Reagan criou a expressão “o império do mal” para designar a URSS no fim da guerra-fria. George Bush pai vulgarizou o conceito de “estados canalhas” para satanizar países cujos governos não se submetiam às exigências imperiais. Entre eles incluiu o Irã, a Coreia Popular, a Líbia e Cuba.

Em setembro de 2001, após os atentados que destruíram o World Trade Center e demoliram uma ala do Pentágono, George W. Bush (o filho) utilizou o choque emocional provocado por esse trágico acontecimento para desenvolver uma estratégia que fez da “luta contra o terrorismo” a primeira prioridade da política estadunidense.

Uma gigantesca campanha mediática foi desencadeada, com o apoio do Congresso, para criar condições favoráveis à implantação da política defendida pela extrema-direita. Segundo Bush e os neocon, “a segurança dos EUA” exigia medidas excepcionais na esfera internacional e na interna.

Os grandes jornais, as cadeias de televisão, as rádios, explorando a indignação popular e o medo, apoiaram iniciativas como o Patriot Act que suspendeu direitos e garantias constitucionais, legalizando a prática de crimes e arbitrariedades. A irracionalidade contaminou o mundo intelectual e até em universidades tradicionais professores progressistas foram despedidos e houve proibição de livros de autores célebres.

A campanha adquiriu rapidamente um carácter de caça às bruxas, com perseguições maciças a muçulmanos. Uma onda de anti-islamismo varreu os EUA, com a cumplicidade dos grandes meios de comunicação. O Congresso legalizou a tortura.

No terreno internacional, o povo do Afeganistão foi a primeira vítima da “cruzada contra o terrorismo”. Os EUA, a pretexto de que o governo do mulá Omar não lhe entregava Bin Laden - declarado inimigo numero um de Washington - invadiu, bombardeou e ocupou aquele pais.

Seguiu-se o Iraque após uma campanha de desinformação de âmbito mundial. O Governo de Bagdad foi acusado de acumular armas de extermínio massivo e de ameaçar portanto a segurança dos EUA e da Humanidade. A acusação era falsa, como se provou mais tarde, e os EUA não conseguiram obter o apoio do Conselho de Segurança. Mas, ignorando a posição da ONU, invadiram, vandalizaram e ocuparam o país. Inicialmente contaram somente com o apoio do Reino Unido.

Crimes monstruosos foram cometidos no Afeganistão e no Iraque pelas forças de ocupação. A tortura de prisioneiros no presidio de Abu Ghraib assumiu proporções de escândalo mundial. Ficou provado que o alto comando do exército e o próprio secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, tinham autorizado esses atos de barbárie. Mas a Justiça norte-americana limitou-se a punir com penas leves meia dúzia de torcionários.

Simultaneamente, milhares de civis, acusados de “terroristas” - muitos nunca tinham sequer pegado numa arma - foram levados para a base de Guantánamo, em Cuba, e para cárceres da CIA instalados em países da Europa do Leste.

As Nações Unidas não somente ignoraram essas atrocidades como acabaram dando o seu aval à instalação de governos títeres em Kabul e Bagdá e ao envio para ali de tropas de muitos países. No caso do Afeganistão, a NATO, violando o seu próprio estatuto, participa ativamente, com 40 mil soldados, da agressão às populações. Dezenas de milhares de mercenários estão envolvidas nessas guerras.

Em ambos os casos, Washington sustenta que essas guerras preventivas representam uma contribuição dos EUA para a defesa da liberdade, da democracia, dos direitos humanos e da paz e foram inspiradas por princípios e valores éticos universais. O presidente Barack Obama, ao receber o Premio Nobel da Paz em Oslo, defendeu ambas, num discurso farisaico, como serviço prestado à humanidade. Isso no momento em que decidira enviar mais 30 mil soldados para a fogueira afegã.

Os fatos são esses. Apresentando-se como líder da luta mundial contra o terrorismo, o sistema de poder dos EUA faz hoje do terrorismo de Estado um pilar da sua estratégia de dominação. A criação de um exército permanente na África - o Africom – os bombardeamentos da Somália e do Iêmen e a participação na agressão ao povo da Líbia inserem-se nessa política criminosa de desrespeito à Carta da ONU. [...]

A maioria dos estadunidenses desconhece a gravidade e complexidade da crise interna. A recente elevação do teto da divida publica de mais de 14 trilhões de dólares para 16 trilhões - total superior ao PIB do país – é, porem, reveladora da fragilidade do gigante que impõe ao mundo uma politica de terrorismo de Estado. Entretanto, o discurso oficial, invocando os “pais da Pátria”, insiste em apresentar os EUA como o grande defensor da democracia e das liberdades, vocacionado para salvar a humanidade.

Sem o controle pelo grande capital da esmagadora maioria dos meios de comunicação social e dos audiovisuais pelo sistema de poder imperial, a manipulação da informação e a falsificação da História não seriam possíveis. Um instrumento importante nessa politica é a exportação da contracultura dos EUA, país - registre-se - onde coexiste com a cultura autêntica.

A televisão, o cinema, a imprensa escrita e, hoje, sobretudo a internet cumprem um papel fundamental como difusores dessa contracultura que nos países industrializados do Ocidente alterou profundamente nos últimos anos a vida cotidiana dos povos e a sua atitude perante a existência.

A construção do homem formatado principia na infância e exige uma ruptura com a utilização tradicional dos tempos livres. O convívio familiar e com os amigos é substituído por ocupações lúdicas frente à TV e ao computador, com prioridade para jogos violentos e filmes que difundem a contracultura com prioridade para os que fazem a apologia das Forças Armadas dos EUA.


A contracultura atua intensamente no terreno da música, da canção, das artes plásticas, da sexualidade. A contramúsica que empolga hoje multidões juvenis é a de estranhas personagens que gritam e gesticulam, exibindo roupas exóticas, berrantes em gigantescos palcos luminosos, numa atmosfera ensurdecedora, em rebeldia abstrata contra o vácuo.

O jornalismo degradou-se. Transmite a imagem de uma falsa objetividade para ocultar que a mídia ao serviço da engrenagem do poder insiste, com poucas exceções, em justificar as guerras americanas como “cruzada antiterrorista” em defesa da humanidade porque os EUA, nação predestinada, batalhariam por um mundo de justiça e paz.

É de justiça assinalar que um número crescente de cidadãos americanos denuncia essa estratégia de poder, exige o fim das guerras na Ásia e luta em condições muito difíceis contra a estratégia criminosa do sistema de poder. [...]

(Miguel Urbano Rodrigues, O Diário.info)

Nota: Conforme destacou o professor Renato Stencel (Unasp) em e-mail a mim enviado, esse texto do português Miguel Rodrigues revela os rumos e destinos da humanidade sob o domínio da besta que emerge da Terra, os EUA de Apocalipse 13:14 (“Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar”). “A cada dia podemos perceber que estamos nos aproximando do grande momento em que esse poder cumprirá tal profecia por meio do exercício de suas forças bélicas, políticas e culturais, contribuindo, assim, para o desfecho do Grande Conflito.”

Representação feminina em capas de revistas

Um estudo da Universidade de Buffalo, nos EUA, que será publicado na edição de setembro do periódico Sexuality & Culture, analisou a sexualização de homens e mulheres nas capas da revista Rolling Stone nas últimas três décadas. A pesquisa concluiu que aumentaram as representações erotizadas de homens e mulheres, mas as imagens hiper-sexualizadas do sexo feminino cresceram em um nível bem maior. As sociólogas Erin Hatton e Mary Nell Trautner escolheram a Rolling Stone por conta de seu longo tempo de existência e também por suas capas representarem uma mistura de ícones da cultura pop – de celebridades a políticos – de ambos os gêneros. “Nos anos 2000, havia 10 vezes mais imagens hiper-sexualizadas de mulheres do que de homens e 11 vezes mais imagens não-sexualizadas de homens do que de mulheres”, disse Erin. “Concluímos que os veículos de mídia popular, como a Rolling Stone, não estão representando as mulheres como cantoras ou atrizes sensuais; estão representando cantoras e atrizes como disponíveis e prontas para fazer sexo. Isto é problemático por transformar as mulheres em objetos de prazer sexual de outros”.

O problema, segundo as autoras, é que a hiper-sexualidade domina a representação cultural do que significa ser mulher hoje em dia. E a mídia acaba se tornando outro modo pelo qual as pessoas se moldam. No estudo, as autoras citam uma ampla análise que mostra a relação entre representações sexualizadas de mulheres e a violência contra elas, assim como uma variedade grande de ameaças sexuais e, em alguns homens, atitudes grosseiras contra mulheres. Além disso, as imagens de perfeição inatingível e hiper-sexualidade das mulheres aumentam os índices de distúrbios alimentares e insatisfação com o corpo. As pesquisadoras acreditam ainda que tais imagens estão relacionadas ao aumento do sexo na adolescência e à insatisfação sexual entre mulheres e homens.

(Observatório da Imprensa)

Leia tambpem: "Sensualidade pura", "Propaganda desvaloriza mulher e virgindade", "Homofobia, não. Mulher objeto, tudo bem..." e "Sexo na mídia estimula violência contra mulher"

sexta-feira, agosto 26, 2011

Novos tempos, maiores exigências

Não há dúvidas de que a tecnologia veio para mudar nossa vida e trazer facilidades. Hoje é possível se comunicar gratuitamente com uma pessoa do outro lado do mundo, vendo o rosto dela numa tela, ao mesmo tempo em que se envia para ela um arquivo de filme (ou outra coisa qualquer) via internet. Os buscadores economizam horas de pesquisa e os blogs e redes sociais ajudaram a democratizar a informação, possibilitando ao receptor o acesso a ferramentas que facilmente o tornam, também, emissor da informação. As infovias poderiam até ser comparadas às estradas romanas do primeiro século, que facilitaram o contato das pessoas e a disseminação de informações no antigo Império Romano. Os modernos, rápidos e fáceis meios de comunicação atuais certamente estão no contexto da nova “plenitude dos tempos”, em que há plenas condições de comunicar as boas-novas da volta de Jesus ao mundo. Se Ele ainda não voltou, não foi por falta de recursos comunicacionais. Mas essa é outra discussão...

Entretanto, com as facilidades vêm também os desafios. É tanta informação disponível, que muita gente não consegue mais administrar essa avalanche. Como selecionar nessa imensa prateleira de conteúdos o que é relevante e desprezar o irrelevante? Como desenvolver essa habilidade de foco e não nos perdermos nas águas virtuais? Chegou o tempo em que os cristãos devem escolher entre o bom e o essencial. Há muita coisa boa na internet, mas se nos dedicarmos a todas elas, não mais nos sobrará tempo para o que é essencial: a comunhão com Deus, o relacionamento com a família e os amigos (afinal, “as coisas mais importantes na vida não são coisas”, como escreveu Anthony J. D’Angelo) e a missão (sim, porque nós, cristãos, não estamos aqui numa colônia de férias, mas no campo de uma batalha; e temos uma obra a concluir).

Além da tentação da perda de tempo com o que é bom, há também o perigo maior da submersão em águas turvas. Quanto mais a informação se torna acessível (ponto positivo), mais o lixo internético se aproxima, também, das pessoas (ponto negativo). Se antigamente (e “antigamente”, hoje, nestes tempos velozes, pode ser vinte anos atrás, apenas) o rapaz, para ter acesso à pornografia, tinha que se expor, fingir que era mais velho e comprar uma revista na banca de jornais, hoje, no recôndito de seu quarto, atrás de um monitor, no anonimato conveniente e à distância de apenas um clique, todo um universo imoral e viciante se lhe abre aos olhos. A armadilha é satanicamente perfeita: a sociedade apresenta moral questionável e carregada de valores invertidos; as pessoas perdem cada vez mais a capacidade de resistir à tentação e se acostumam ao pecado (Rm 12:2); então vem a serpente virtual e esfrega o fruto do pecado no nariz da vítima. É... quem disse que viver nos últimos dias seria coisa fácil?

Li recentemente um artigo interessante: “Forget Dagon, Baal, and Asherah: smartphones are the new idols”. Nele o autor fala da escravidão crescente aos smartphones, iPads, etc., e fala também do mal da distração. Aqui não pude deixar de pensar na invasão das igrejas por esses equipamentos. Tem gente que nem leva mais a Bíblia (de papel) para os cultos e isso tem gerado discussões. Talvez algo parecido tenha ocorrido quando da transição dos pergaminhos para o livro... Mas o fato é que a mudança do papel (que, ao que tudo indica e ao contrário do que alguns vaticinaram, não vai deixar de ser usado tão cedo) para o digital ainda causa certa estranheza, e o pior: o uso desses equipamentos pode acarretar distração justamente onde isso não deveria ocorrer: no local em que se prega a Palavra de Deus e em que buscamos um encontro especial com o Criador.

Para alguns, a Bíblia (em papel) ainda tem toda a simbologia de livro separado, já o celular tem a característica do secular, ferramenta do dia a dia em que se faz de tudo (até ligações telefônicas!). Usar a Bíblia no iPod ou no iPad é muito prático, mas parece ainda não ter se revestido do caráter reverente e profundamente simbólico de abrir e folhear as páginas sagradas. Para os guardadores do sábado, o sétimo dia da semana é aquele em que se usam roupas separadas/especiais, procura-se preparar um prato diferente, enfim, um dia sagrado, libertador da rotina. Não seria também o caso de se ter uma Bíblia “separada”? Caminhar pelas ruas com a Bíblia nas mãos é, também, uma maneira de dizer ao mundo que somos cristãos. Mas quem vai saber que temos a Bíblia em nosso smartphone?

Entenda bem: não estou sugerindo que o uso desses equipamentos na igreja seja pecado ou moralmente condenável. Quero apenas lembrar que a utilização deles deve ser regida pela racionalidade e pela espiritualidade. (Eu não disse que estes tempos modernos trazem maiores exigências? Inclusive de reflexão.)

Mais do que nunca, precisamos pensar nas palavras de Habacuque 2:20: “O Senhor... está no Seu santo templo; cale-se diante dEle toda a terra.” E em Malaquias 1:8 Deus “desabafa”: “Quando trazeis animal cego para o sacrificardes, não é isso mal? E, quando trazeis o coxo ou o enfermo, não é isso mal? Ora, apresenta-o ao teu governador; acaso, terá ele agrado em ti e te será favorável?, diz o Senhor dos Exércitos.” Quando nos portamos de maneira irreverente na casa de Deus, não Lhe devotando toda a nossa atenção, não consiste isso num “sacrifício imperfeito”? Paradoxalmente, muita gente, enquanto age assim diante do Criador do Universo, devota total atenção ao “time do coração”, ao seriado favorito ou às conversas com amigos.

Temos que reaprender o que é aquietar-nos para saber que Ele é Deus (Salmo 46:10).

Michelson Borges

Leia também: “Warning as children shun books in favour of Facebook”, “Acostumando-se a pensar e agir retamente” e “Clima sabático”

O macaco veio do homem?

A revista Veja desta semana publicou um artigo sobre o lançamento do filme “O Planeta dos Macacos – A Origem”. Mas o que me chamou a atenção mesmo foi o box no meio da matéria, intitulado “Nós, os pais deles”. Diz o texto: “‘Por qual lado o senhor descende dos macacos? O de sua avo ou o de seu avo?’ A provocação foi feita pelo bispo inglês Samuel Wilberforce, defensor do criacionismo (a ideia de que um ser todo-poderoso ordenou a criação de todos os seres vivos), em um celebre debate de 1860, na Universidade de Oxford. Ele se dirigia ao biólogo Thomas Huxley, conhecido como ‘o buldogue de Darwin’, por divulgar as teses do naturalista Charles Darwin. A discussão era sobre o recém-lançado A Origem das Espécies, em que o naturalista apresentava sua teoria da evolução, segundo a qual os seres passam por transformações para se adaptar ao meio em que vivem [microevolução] - o que viria a ensejar o raciocínio de que o homem evoluiu a partir do macaco [macroevolução]. Passado um século e meio, porém, cientistas descobriram que o bispo estava correto ao questionar Darwin. Não, não viemos dos macacos. Tudo sugere que a verdade é ainda mais desconcertante: foram os chimpanzés e os gorilas que evoluíram de um ser parecido conosco. A pergunta de Wilberforce, então, deveria ser outra, e endereçada não a um semelhante, mas a um chimpanzé como Caesar, protagonista do filme ‘Planeta dos Macacos - A Origem’: ‘Por qual lado o senhor, caro símio, descende dos homens?’

“A conclusão de que foi um hominídeo muito semelhante ao homem que deu origem aos símios atuais, como os chimpanzés e os gorilas, foi proposta há dois anos. Em outubro de 2009, um grupo de pesquisadores anunciou a descoberta do esqueleto de uma ancestral do Homo sapiens que viveu ha 4,4 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista]. O hominídeo da espécie Ardipithecus ramidus é uma fêmea de 1,20 metro e 50 quilos, cujos ossos foram escavados em 1994 na Etiópia. Só quinze anos depois o esqueleto, que ganhou o nome de Ardi, foi montado e apresentado ao publico. A surpresa é que Ardi, o exemplar completo mais próximo já descoberto do elo perdido [sic] que une a linhagem humana a dos símios, pouco se parece com o nosso [suposto] ancestral imaginado antes por biólogos e paleontólogos. Ela não vivia em arvores, não tinha braços compridos para se jogar de um galho a outro nem andava de cócoras pelo chão. Ardi era muito mais parecida com um humano do que com um macaco. [E é bom lembrar que os desenhas que a “macaquizam” são apenas isto: desenhos.]

“Ardi não tem os dentes superiores afiados como adagas, como as dos chimpanzés; eles são similares aos do homem. A base de seu crânio é curta e se apoia verticalmente sobre o topo da coluna, à maneira da de um hominídeo bípede - nos macacos, a cabeça fica à frente da espinha. Ela não tem focinho protuberante e sua face segue uma orientação vertical, similar à do rosto humano. Seu fêmur é adaptado para a caminhada sobre os dois pês. Os ossos superiores da pélvis são curtos e amplos - indicação de que seu centro de gravidade se dispunha de modo a que ela pudesse se apoiar em um pé a cada vez enquanto andava. Sua espinha é longa e capaz de se curvar, como ados humanos, e não curta e rígida, como a dos chimpanzés.

“Explica a Veja o paleoantropologista americano Tim White, professor da Universidade da Califórnia que liderou as escavações de Ardi e está à frente dos estudos que envolvem nossa ancestral [sic]: ‘Está claro para nós que ela tem mais características de hominídeos que de símios. E foi uma espécie parecida com a de Ardi que depois originou duas linhas de evolução, a do homem e a dos gorilas e chimpanzés. Nós preservamos essas características da nossa ancestral, enquanto a outra linhagem perdeu esses atributos e resultou nos símios.’ Eis uma imagem que deixaria o bispo Wilberforce ainda mais estupefato do que já ficara em 1860: a de nós, homens, como pais dos macacos.”

Nota: É uma reviravolta interessante que revela o acidentado caminho da hipótese da evolução humana (embora as hipóteses anteriores sempre tenham sido tratadas como “fato” pelos cientistas darwinistas e pela mídia secular). Em lugar de evoluir, os símios “involuíram” de um ancestral “parecido” com o ser humano moderno (que, para mim, era plenamente humano). Mas e onde estariam os precursores/ancestrais da Ardi? Esses estão no reino da ficção. O que os fatos (fósseis) estão dizendo é que o ser humano sempre foi humano e os macacos – a menos que se queira inventar a história de que “involuíram” dos humanos – sempre foram macacos. Os criacionistas sempre disseram isso.[MB]

Uma questão de ponto de vista

Em sua coluna mensal “Física sem mistério”, no site da revista Ciência Hoje, o físico Adilson de Oliveira escreveu um ótimo artigo intitulado “Uma questão de ponto de vista”. Leia alguns trechos abaixo e meus comentários entre colchetes [MB]:

“Uma característica importante no processo de ensino e aprendizagem é estimular a habilidade dos alunos de emitir opiniões e refletir sobre os assuntos e temas abordados. Há sempre a expectativa de que os estudantes se interessem e sejam participativos, apresentando questionamentos e defendendo o seu ponto de vista.” [...] [Se você estuda biologia e tentou defender seu ponto de vista criacionista numa universidade pública, já deve ter percebido que esse discurso de Adilson é muito bonito e correto, mas, na prática, bem difícil de aplicar.]

“No caso de uma nova teoria física, ela somente é considerada válida quando verificada experimentalmente. Além disso, pode-se ter uma centena de resultados que concordem com a teoria, mas basta apenas um para nos mostrar que ela está equivocada ou incompleta.” [Por isso física é física e darwinismo é darwinismo. A macroevolução nunca foi provada em laboratório, no entanto, é filosoficamente aceita como fato. E ai de quem contestá-la!]

“Quando se realiza um novo experimento e este mostra um resultado inusitado, ele somente será considerado válido quando for reproduzido, de maneira independente, por outros pesquisadores.” [Ocorre que as premissas macroevolutivas do darwinismo não são reprodutíveis. O próprio naturalismo filosófico que lhe serve de base conceitual não é testável. Por isso, tentam nos fazer crer que o desenvolvimento de resistência a antibióticos por parte das bactérias é a mesma coisa que uma “célula primordial” dar origem a um ser humano. Na verdade, quando partem para a ciência experimental – como ocorre nas experiências com as drosophila – os cientistas percebem que, embora haja “microevolução”, a macroevolução é apenas extrapolação teórica.]

“Nesse sentido, a grande vantagem da ciência como uma forma de conhecermos a natureza é o fato de que ela está em constante evolução, ou seja, novos resultados ou teorias sempre surgem para reforçar ou refutar o paradigma vigente.” [...] [Que bom seria se as coisas realmente fossem assim... Infelizmente, como escreveu Thomas Kuhn em seu A Estrutura das Revoluções Científicas, muitos paradigmas só deixam de ser defendidos quando seus defensores morrem. Mas os ultradarwinistas estão bem de saúde e parecem longevos.]

Rio de 6 mil km corre debaixo do Amazonas

Cientistas brasileiros descobriram a existência de um rio subterrâneo de cerca de 6 mil quilômetros de extensão, que corre por baixo do rio Amazonas a uma profundidade de 4 mil metros, informou nesta quinta-feira o jornal O Estado de S. Paulo. A descoberta foi possível graças às pesquisas feitas em 241 poços que a Petrobras perfurou na região amazônica entre os anos 1970 e 1980 em busca de hidrocarbonetos, indica o estudo publicado pelo jornal, que foi realizado pelo departamento de Geofísica do Observatório Nacional. Essas águas subterrâneas correm cerca de 4 mil metros de profundidade em um curso similar ao do Amazonas e têm uma vazão média calculada em cerca de 3 mil metros cúbicos por segundo. Essa vazão representa apenas 3% do que se calcula para o rio Amazonas [embora seja maior que a do rio São Francisco], que tem suas nascentes na floresta peruana, desemboca no oceano Atlântico no extremo norte do Brasil e é considerado o rio mais longo do mundo, com uma extensão de 6,8 mil quilômetros. Os pesquisadores decidiram batizar o rio subterrâneo de Hamza, em homenagem ao cientista de origem indiana Valiya Mannathal Hamza, que estuda a região há mais de 40 anos.

(Exame)

Nota: Conforme já publiquei aqui, tudo indica que exista muito mais água subterrânea do que se imagina. Portanto, levando-se em conta que as montanhas antediluvianas não eram tão altas e que provavelmente não deva ter existido fossas abissais nos mares de então, pode ter havido água suficiente para cobrir toda a Terra, conforme relata o Antigo Testamento e ratifica o Novo Testamento, na Bíblia.[MB]

quinta-feira, agosto 25, 2011

Mamíferos já tinham placenta há “160 milhões de anos”

Cientistas descobriram um fóssil de mamífero com 160 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], no nordeste da China, que pode dar pistas sobre os primeiros estágios evolutivos dos mamíferos. De acordo com uma equipe liderada pelo paleontólogo Zhe-Xi Luo, do Museu de História Nacional Carnegie, nos Estados Unidos, o Juramaia sinensis – animal semelhante ao estranho musaranho, pequeno mamífero venenoso conhecido principalmente pelo focinho comprido – é o mais velho exemplar conhecido do grupo de animais que possuem placenta. O Juramaia sinensis habitou a região durante o Jurássico (período geológico compreendido entre aproximadamente 199 e 145 milhões de anos atrás [idem]), caracterizado pela hegemonia de dinossauros e surgimento [sic] das primeiras aves e mamíferos. Incrivelmente bem preservado, o mais antigo fóssil já encontrado de mamífero com placenta fornece evidências da época em que as subclasses de mamíferos - placentários, marsupiais e monotremados - foram formadas.

O fóssil, que está atualmente no Museu de História Natural de Beijing, na China, foi encontrado na província de Liaoning. Embora seu esqueleto esteja incompleto, exibe resíduos de tecidos como pelos, dentição completa, e ossos nas patas dianteiras bem preservados. Por meio de métodos sofisticados de análise do DNA, pesquisadores foram capazes de avaliar que o animal está mais próximo dos mamíferos placentários modernos do que dos marsupiais. [...]

(Veja)

Nota: Se o Juramaia sinensis é da época em que surgiram os primeiros mamíferos, como explicar que ele já era plenamente... mamífero? Ele é também plenamente placentário, e isso é um problema para os darwinistas, pois a placenta é um órgão complexo indispensável para os seres que a têm. Não fosse a placenta, o feto nem teria chance de se desenvolver e vir à luz (conforme explica a matéria “Por que a mãe não rejeita o feto”). Portanto, placentários e placentas tiveram que surgir ao mesmo tempo, mas darwinistas não acreditam em milagres – ainda mais duplos. E se esses seres tinham outro método de gestação, por que “resolveram” desenvolver a placenta? Note que o Juramaia sinensis é outro fóssil “incrivelmente bem preservado”. Para os darwinistas realmente é incrível que haja tantos e tão bem preservados fósseis em todo o mundo. Para os criacionistas, uma catástrofe hídrica global é uma boa explicação.[MB]

Ainda o Ron Wyatt

Recebi o e-mail abaixo de um leitor e creio que a resposta dada a ele possa ser útil para outros interessados:

“Caro irmão em Cristo Michelson, li sua matéria de 13 de março de 2009 (“Boataria internética”). Tenho me interessado muito sobre as descobertas de Ron Wyatt e acredito que ele era um adventista sincero. O lugar apresentado pelo Wyatt mostra ser um lugar muito apropriado para a travessia do povo Hebreu e condiz com o relato bíblico de que não havia por onde escapar da perseguição dos egípcios. Um local cercado por montanhas e um único caminho através dessas montanhas. Se lermos com mais cuidado os relatos da descoberta vamos ver que a única coisa que sobrou da roda foi o ouro e a madeira que estava internamente; a cobertura do aro desapareceu, mas o ouro não se corrói com o tempo e tinha o formato das rodas de antigos carros egípcios. Os ossos petrificados ali também seriam uma falsa evidência? Não querendo me alongar, gostaria de saber mais a respeito de todas as contestações sobre as descobertas de Wyatt, sobre o verdadeiro local do Monte Sinai, a localização da arca de Noé, o local de Sodoma e Gomorra e sobre a Arca da Aliança. Teria mais informações a respeito? Desde já agradeço sua atenção.” – J.

Prezado J., infelizmente, Ron Wyatt não era um “adventista sincero”, a menos que pessoas que mentem possam ser consideradas “sinceras”. Ele mentiu que tinha visões de Jesus lhe indicando a época em que revelaria a arca da aliança ao mundo e morreu antes disso. Richard Rives, o sucessor de Wyatt, foi ao local da arca e escavou novamente lá com um arqueólogo e tudo o que encontraram somente desmentiu o suposto lugar da arca.

O tal sangue de Cristo que Wyatt encontrou era uma substância encontrada em caracóis e caramujos, não tinha nada de sangue. Rives tentou defender Wyatt dizendo que ele nunca havia afirmado que era sangue. Mentiras novamente. Wyatt não só afirmou como mostrou documentos de laboratórios dizendo que era um sangue que tinha cromossomos apenas maternos e não paternos!

Não sei por que há pessoas tão ávidas por ficar acreditando nele quando ele só mentiu. Nem Wyatt falou nada de ossos petrificados no Mar Vermelho... Seriam ossos fossilizados? Se sim, o que tem a ver fóssil com a travessia do Mar Vermelho? Isso é evidência do dilúvio, não do Êxodo.

A tal roda de ouro não foi vista por ninguém e realmente o ouro como metal nobre dificilmente se corrói (a não ser com água régia ou se ele estiver misturado com metais inferiores). Mas, curiosamente, o próprio Wyatt disse que não tirou a roda de ouro do fundo do mar, senão ela desmancharia... “Hoje não tenho o menor receio de afirmar: Ron Wyatt foi um falso profeta. Estive em todos os lugares por onde Wyatt passou (com exceção do Ararate), e pude perceber que nenhuma de suas afirmações se confirmou verdadeira”, disse-me o Dr. Rodrigo Silva.

Além de adultério, blasfêmia

O mercado internacional da traição descobriu o Brasil. Nos últimos dois meses, três sites internacionais especializados em relações extraconjugais abriram seus serviços no país. Juntas, a canadense Ashley Madison, a americana Ohhtel e a holandesa Second Love contam com cerca de 12 milhões de usuários ao redor do mundo e já reúnem mais de 370 mil pessoas no Brasil. O grande atrativo dessas redes sociais é a facilidade de se conseguir uma “pulada de cerca” de forma rápida e discreta. Mas, se dentro dos sites a discrição é a chave do negócio, fora do ambiente virtual as empresas têm promovido estratégias bem barulhentas para divulgar seus serviços e apostam alto na libido e na infidelidade dos brasileiros. A Ashley Madison, por exemplo, investiu cerca de US$ 2,5 milhões (o equivalente a R$ 4 milhões) no lançamento de sua página no Brasil e prevê gastar até o fim do ano pelo menos outros R$ 3,5 milhões em marketing. Criado há 10 anos no Canadá, o site é a maior rede de relacionamento extraconjugal do mundo, com presença em 15 países e mais de 10 milhões de usuários inscritos. O slogan é direto e dispensa metáforas: “A vida é curta. Curta um caso.”

No país, o site entrou no ar na primeira semana de agosto e já bateu o recorde mundial da empresa para um lançamento. Até a última terça-feira (23), a empresa contabilizava 107 mil cadastros de brasileiros, que já gastaram no site cerca de R$ 1,7 milhão. Mais de 22 mil inscrições foram feitas em pleno domingo do Dia dos Pais, data em que a empresa publicou seu primeiro anúncio em um jornal de grande circulação. [...]

O primeiro outdoor do site Ohhtel foi instalado nesta quarta-feira na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e promete abrir polêmica. Ao lado da imagem do Cristo Redentor, a publicidade exibe a mensagem: “Tenha um caso agora. Arrependa-se depois.” A empresa afirma que comprou os direitos de uso da imagem do símbolo religioso “para propósitos de publicidade” e que o objetivo foi usar “a melhor imagem que representa a Cidade Maravilhosa” para falar com o público carioca. [...]


Segundo a executiva do Ohhtel, os dados dos brasileiros cadastrados no site mostram que as mulheres traem tanto quanto os homens. “O brasileiro trai muito e mais do que a média mundial. Numa pesquisa que fizemos, 65% dos usuários responderam que tiveram pelo menos cinco casos extraconjugais. Nos outros países, 70% dos usuários afirmam já ter tido entre um e três casos”, afirma Lais.

(G1 Notícias)

Nota: Você ainda duvida da decadência moral deste mundo que já perdeu a noção da linha divisória entre o sagrado e o profano? Além de promover o adultério e a destruição de famílias, esses sites não demonstram um pingo de respeito por Aquele que disse que o simples ato de olhar para uma mulher com intenção impura já constitui adultério. O slogan deles devia ser: "A vida é curta, pense bem no que vai fazer com ela." Logo tudo isso terá fim e o Criador dirá “basta”.[MB]

E como se não bastasse: “Com o apoio da mãe, inglesa vai à balada aos sete anos, faz ensaio sensual aos 12 e engravida aos 15”

Não exponha o corpo

Vamos pensar num assunto difícil de ser modificado pelas pessoas, mais jovens do que idosos, mas também por parte de pessoas de mais idade. Reflita sobre o que aqui será exposto e tenha coragem de mudar, se necessário, o que você tem feito quanto à exposição do seu corpo. Não tenha medo de críticas.

Um corpo bonito é bonito. Um corpo bonito, um rosto bonito atraem a vista, são agradáveis de ver, mas não devemos nos esquecer de que o corpo é o sustentáculo da mente, e é na mente onde encontramos as maiores expressões da pessoa. Muitas pessoas bonitas de corpo e de rosto se sentem péssimas quanto a si mesmas, talvez até porque a família, amigos, etc. sempre elogiavam e exaltavam os aspectos físicos dessa pessoa que aprendeu que o maior valor dela estaria nas características físicas. Ela mesma pode ter crido nisso e passado a viver de acordo com essa crença (falsa) e, assim, ter impedido o crescimento interior de sua pessoa. E tal impedimento, com frequência, gera problemas emocionais muitas vezes complicados e produtores de muito sofrimento pessoal. [Leia mais]

quarta-feira, agosto 24, 2011

Teólogo protestante quer papa como líder dos cristãos

O teólogo protestante Reinhard Frieling defende que o papa Bento XVI seja nomeado líder honorário de todos os cristãos. A proposta surge poucas semanas antes da visita do líder católico à Alemanha. “O sonho da comunhão de todos os cristãos pode se tornar realidade se os protestantes oferecerem ao papa o papel de chefe honorário da cristandade”, disse o ex-líder do Institute Kundlichen, de Bensheim. Para o professor emérito da Universidade de Marburg, o papa poderia “falar em nome da cristandade em situações extraordinárias”. Ele argumentou que uma liderança comum daria crédito ao cristianismo como mensagem. Se a proposta se viabilizar, o aniversário da Reforma em 2017, com seus 500 anos, poderá ser a ocasião certa para concretizar a visão, baseada em sua opinião do papa já ser “porta-voz para todos os cristãos”.

O teólogo protestante sugere que as igrejas da Reforma abandonem sua “autossuficiência” e assumam as “corajosas consequências ecumênicas”. Essa proposta lembra a que foi feita pelo bispo Johannes Friedrich, da Igreja Luterana da Baviera, há dez anos. Friedrich argumentava que o papa poderia ser aceito como porta-voz do cristianismo mundial como serviço ecumênico de unidade.

A visita do papa à Alemanha está prevista para os dias 22 a 25 de setembro, e inclui as cidades de Freiburg e Berlim, com um discurso diante do Bundestag (Parlamento) alemão, e uma reunião com representantes da Igreja Evangélica na Alemanha (EKD) no mosteiro agostiniano em Erfurt. [No ano que vem, o papa vem ao Brasil, onde a fé católica continua em declínio.]

(Gospel Mais)

Nota: Há mais de um século, quando uma proposta como essa jamais passaria pela cabeça de um líder protestante, Ellen White escreveu: “Quando o protestantismo estender os braços através do abismo [que havia então], a fim de dar uma das mãos ao poder romano e a outra ao espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança a América do Norte for induzida a repudiar todos os princípios de sua Constituição, que fizeram dela um governo protestante e republicano, e adotar medidas para a propagação dos erros e falsidades do papado [principalmente a ideia da imortalidade da alma tão difundida por Hollywood e a pretensa santidade do domingo], podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo” (Eventos Finais, p. 131). Amém![MB]

Diferenças

Dias atrás, morreram John Stott e Amy Winehouse. Stott morreu aos 90 anos. Amy morreu aos 27. Stott morreu de complicações decorrentes da idade. Amy morreu de “causas desconhecidas”, mas, ao que tudo indica ocasionada por uma overdose [ou abstinência, como apontou um laudo]. Stott morreu em casa ouvindo “O Messias” de Haendel e cercado por amigos que se revezavam na leitura de textos bíblicos. Amy morreu em casa. Sozinha. Stott escreveu dezenas de livros de conteúdo cristão que se tornaram luzeiros para a fé de milhões de cristãos em todo o mundo. Obras como Crer é também pensar, A cruz de Cristo, Ouça o Espírito, ouça o mundo e diversas outras obras. Ao lado de Billy Graham, fundou o Movimento Internacional de Evangelização Mundial Lausanne. Dedicou sua vida ao treinamento e ao ensino de milhões de líderes nas regiões mais carentes de treinamento teológico do mundo, dentre elas, a América latina. Amy se tornou conhecida por sua melodiosa voz que cantava letras que evocavam tristeza, desespero e solidão. Ela enterrou o próprio coração em uma das suas canções.

Stott sempre será lembrado por sua simplicidade, humildade e dedicação em defesa da causa do Evangelho. Amy sempre será lembrada por suas performances de embriaguez e seus usos de drogas. Por sua aparência cada vez mais frágil diante da luta perdida contra o vício.

Em todo o mundo, apenas os cristãos protestantes lamentaram a morte de Stott. Não foi noticiado por nenhuma grande rede de TV. Nenhum jornal ou revista da chamada “mídia secular” escreveu nem mesmo uma nota sobre a morte dele. Mas sua vida está escrita na memória e no coração de milhões. Em todo o mundo, a morte de Amy foi noticiada exaustivamente. TV, rádio, jornais e revistas dedicaram páginas e páginas, horas e horas de cobertura à morte “prematura” daquela jovem “tão promissora” que seguia o exemplo de tantos outros antes dela.

John Stott foi pranteado com esperança por aqueles que eram seus amigos e compartilhavam sua fé em que a morte é apenas o início de uma abundante e plena vida ao lado de Cristo na eternidade [na ressurreição]. Amy foi pranteada por milhões de fãs e amigos, conhecidos e desconhecidos, e, principalmente, por seu pai e sua mãe, que não cansavam de repetir: “Nos últimos dias, ela estava bem.” Seu pranto era pela perda. E apenas isso. Talvez muitos deles pensem que a morte “é o fim”. Amy [saberá] que não é.

Stott morreu numa casa simples, num acampamento para idosos, propriedade da denominação Anglicana. Amy morreu numa bela mansão em um bairro nobre de Londres.

Stott não deve ter deixado muito de herança material. Mas, sua herança espiritual é inestimável. Amy deixou milhões de dólares, cuja parte o pai reverterá para ajudar no tratamento de pessoas vítimas do álcool e das drogas. Talvez seja uma forma “de dar sentido a tudo isso”.

Stott sempre estava sorrindo. Amy parecia não ter motivos para ser feliz. Parece que, para o mundo, a morte de Stott não fez nenhuma diferença. Mas é notório que, para o mundo, a morte de Amy foi uma perda inestimável.

Stott morreu crendo na suficiência única e exclusiva do sacrifício de Cristo para ofertar graciosamente ao homem a salvação. Amy... não sei no que ela cria. Seus pais eram judeus. Vocês sabem o que significa biblicamente falando. Mas, por sua vida, pode-se afirmar que não havia experimentado uma nova vida em Cristo. NEle há esperança. NEle há alegria. NEle há sentido para quem somos e o que fazemos com nossa existência.

Stott morreu e aguarda a ressurreição na volta de Jesus. Porque a Palavra de Deus é clara no que promete para os que amam a Deus e creem em Jesus como filho de Deus e seu Salvador. Estes seguem Seus passos como discípulos fieis e O aceitam como único mediador entre Deus e o homem.

Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Longe de mim esteja gloriar-me a não ser na cruz de Cristo.

(Autor desconhecido; recebido por e-mail)

Homenagem ao pioneiro do criacionismo no Brasil

A Sociedade Criacionista Brasileira (SCB), que celebra seus 40 anos de existência, prestou homenagem a um dos pioneiros na defesa da causa criacionista no Brasil durante o XI Seminário “A Filosofia das Origens”. O matemático Orlando Rubem Ritter participou das atividades nesse sábado no Colégio Adventista Curitibano Bom Retiro, local do evento promovido pela SCB, em parceria com o departamento de Educação da União Sul-Brasileira e das Associações Central e Sul-Paranaense da IASD. Segundo o fundador e presidente da SCB, Ruy Carlos de Camargo Vieira, em 1972, Ritter foi convidado para uma palestra na cidade de São Carlos, no interior paulista. Na ocasião, ele tratou sobre datação radioativa, com base em artigo publicado em um periódico de uma sociedade criacionista norte-americana. “Peguei o contato da sociedade com o professor porque me interessei pelo assunto. A revista deles, que tinha quatro números por ano, explorava vários assuntos relacionados à controvérsia sobre origem da vida”, lembra Vieira. O diálogo com a entidade norte-americana marcou o surgimento da Sociedade Criacionista Brasileira e, posteriormente, o lançamento da primeira publicação da SCB, a Folha Criacionista [depois Revista Criacionista].

Lançamento. O livro Descoberta do Gênesis na Língua Chinesa foi lançado pela SCB durante o seminário. A obra, de autoria de C. H. Kang e Ethel R. Nelson, relaciona fatos apresentados na narrativa do Gênesis com elementos da língua chinesa, demonstrando que a antiga escrita chinesa incorpora a memória dos primórdios da humanidade. O homem e a mulher, o jardim, a instituição do casamento, a tentação e a queda, a morte, o dilúvio de Noé, a torre de Babel, conforme evidenciado no livro, estão presentes nos pequenos desenhos e traços que compõem os ideogramas chineses.

“Começamos, principalmente a partir da institucionalização da SCB, há 10 anos, a publicar uma série bastante significativa de livros, obras realmente interessantes, profundas”, afirma o Dr. Ruy. Mais informações sobre as publicações da SCB podem ser obtidas no site www.scb.org.br.

A nova edição do seminário será realizada em 2013, em Porto Alegre, RS.

(Márcio Tonetti, ASN)

Assista: Entrevista com Orlando Ritter

terça-feira, agosto 23, 2011

“Homem das cavernas” já sabia cozinhar

O primeiro cozinheiro da humanidade pode ter sido um ancestral que viveu há 1,8 milhão de anos [segundo a cronologia evolucionista], o hominídeo [sic] da espécie Homo erectus. Os indícios dessas habilidades gastronômicas são indiretos [sempre são]. Foram identificados por pesquisadores da Universidade Harvard por meio da comparação de características como tamanho dos dentes molares e massa corporal de 14 espécies, entre hominídeos, chimpanzés, gorilas e seres humanos modernos. Por trás do estudo está a ideia de que a redução no tamanho dos molares dos seres humanos ao longo da evolução está associada ao cozimento, que amacia a comida e exige menos esforço biomecânico dos dentes. Um dos pontos comparados foi o tempo de alimentação do homem em relação ao de outros primatas. Trata-se do tempo que se leva para mastigar e engolir a comida, sem contar o que se gasta para consegui-la, diz um dos autores do estudo, Chris Organ, de Harvard.

Grandes animais têm maiores necessidades calóricas e passam mais tempo comendo. Um chimpanzé passa 37% do tempo se alimentando. Os cálculos da equipe indicaram que um ser humano deveria passar 48% do tempo comendo. Na verdade, gasta apenas 4,7% do tempo com isso.

“Os humanos são capazes de gastar menos tempo se alimentando porque usam o cozimento para extrair mais calorias da comida”, escreveram os pesquisadores na última edição da revista científica americana PNAS. “Comer carne traz um monte de calorias, mas comer carne cozida e processada traz ainda mais”, diz Organ.

É aí que entra o tamanho dos dentes. Isso porque, até certo ponto da trajetória evolutiva humana, a relação entre tamanho do corpo e tamanho dos dentes seguia o padrão visto em chimpanzés em outros primatas [especulação]. Ou seja, o tamanho dos molares dependia basicamente do tamanho do hominídeo e de sua alimentação.

Como o Homo erectus, essa relação se quebra [claro, ele era humano]. O hominídeo [sic] tem dentição muito menor do que a esperada para um primata de seu tamanho, mostra a comparação. Isso sugere que seus dentes já não eram tão exigidos quanto o de seus [supostos] ancestrais, provavelmente porque já cozinhava os alimentos.

Um dos autores do estudo, Richard Wrangham, especialista em comportamento de chimpanzés, é conhecido por um best-seller em que defende a tese de que cozer os alimentos foi um passo fundamental na evolução humana [quando os evolucionistas querem, qualquer coisa ou comportamento pode ser responsável pela evolução].

(Folha.com)

Nota: O “homem das cavernas” já fazia muita coisa digna dos homens modernos. Na verdade, embora não admitam, os cientistas estão percebendo que o homem sempre foi homem. Só que agora está pior...[MB]

Leia também: "Homem das cavernas: história mal contada", "'Homens das cavernas' faziam cirurgia de crânio" e "Utensílios revelam engenhosidade do 'homem primitivo'"

Minha resposta ao artigo do Capozolli

Respeito o jornalista Ulisses Capozzoli e mais ainda a revista da qual ele é editor, a Scientific American Brasil, uma das pouquíssimas revistas verdadeiramente científicas neste país e que ocupou, em minha opinião, o vácuo deixado pela Superinteressante. No entanto, mesmo os admiráveis podem cometer seus deslizes e promover generalizações que, assim como a unanimidade, costumam ser burras. No artigo “Sobre pastores e astrólogos“, publicado [no] Observatório da Imprensa, Capozzoli cai na tentação da generalização e coloca pastores e astrólogos no mesmo palco, como protagonistas de um espetáculo que envolve, na pior das hipóteses, o charlatanismo, e, na melhor, a ilusão. Em parte, ele está certo. [Leia mais e deixe seu comentário lá.]

Terremoto de magnitude 5,9 atinge Washington

Um forte terremoto de magnitude 5,9 na escala Richter sacudiu a costa leste dos Estados Unidos nesta terça-feira, abalando prédios em Washington e chegando a ser sentido em Nova York. O Pentágono, a Casa Branca e a Suprema Corte foram evacuados por causa do tremor, que, segundo o US Geological Survey, teve seu epicentro perto de Richmond, Virginia, a 139 quilômetros da capital americana. Até o momento, contudo, não há relatos de danos ou vítimas. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o tremor aconteceu às 13h51 no horário local (14h51 em Brasília), mas não apresenta grande profundidade (apenas seis quilômetros). (Veja)

O site G1 informa que, segundo testemunhas, o abalo durou cerca de cinco segundos e foi sentido até no Canadá.

Leia também: "Terremoto de 6,8 graus atinge o norte do Peru, próximo ao Brasil"

segunda-feira, agosto 22, 2011

O pior cego é o que não quer ver

[O artigo a seguir foi publicado na revista Scientific American. Meus comentários seguem entre colchetes; os trechos em bold também são meus. – MB] O olho humano é um órgão extremamente complexo; atua como uma câmera, coletando, focando luz e convertendo a luz em um sinal elétrico traduzido em imagens pelo cérebro. Mas, em vez de um filme fotográfico, o que existe aqui é uma retina altamente especializada que detecta e processa os sinais usando dezenas de tipos de neurônios. O olho humano é tão complexo que sua origem provoca discussão entre criacionistas e defensores do desenho inteligente [os darwinistas não discutem porque assumem a priori que a evolução é um fato; e na ausência de discussão a ciência não prospera], que o têm como exemplo básico do que chamam de complexidade irredutível: um sistema que não funciona na ausência de quaisquer de seus componentes e, portanto, não poderia ter evoluído naturalmente de uma forma mais primitiva [e existe isso, levando-se em conta que a forma mais “primitiva” já conta com células e toda a sua complexidade?]. Mesmo Charles Darwin admitiu em A origem das espécies, de 1859 – que detalha a teoria da evolução pela seleção natural –, que pode parecer absurdo pensar que a estrutura ocular se desenvolveu por seleção natural. No entanto, apesar da falta de evidências de formas intermediárias naquele momento, Darwin acreditava [fé sem evidências é uma evidência de que o modelo/hipótese se sobrepõe aos fatos] que o olho evoluíra dessa maneira.

Não foi fácil encontrar uma evidência direta para essa teoria. Embora pesquisadores que estudam a evolução do esqueleto possam documentar facilmente a metamorfose em registros fósseis [fazendo suas “escadinhas” evolutivas baseados na escolha intencional de fósseis que se encaixam em seus conceitos de macroevolução], estruturas de tecidos moles raramente fossilizam. E mesmo quando isso ocorre, os fósseis não preservam detalhes suficientes para determinar como as estruturas evoluíram. Ainda assim, recentemente biólogos fizeram avanços significativos no estudo da origem do olho, observando a formação em embriões em desenvolvimento [Haeckel redivivus?] e comparando a estrutura e os genes de várias espécies para determinar quando surgem os caracteres essenciais. Os resultados indicam que o tipo de olho comum entre os vertebrados se formou há menos de 100 milhões de anos, evoluindo de um simples sensor de luz [simples?] para ritmos circadianos e sazonais, há cerca de 600 milhões de anos, até chegar ao órgão sofisticado de hoje, em termos ópticos e neurológicos, há 500 milhões de anos. Mais de 150 anos após Darwin ter publicado sua teoria revolucionária, essas descobertas sepultam a tese da complexidade irredutível e apoiam a teoria da evolução [simples assim?]. Explicam ainda por que o olho, longe de ser uma peça de maquinaria criada à perfeição, exibe falhas evidentes – “cicatrizes” da evolução. A seleção natural não leva à perfeição; ela lida com o material disponível, às vezes, com efeitos estranhos. [Na verdade, muitas dessas “falhas” oculares já foram descartadas – confira. Além disso, se se partir da cosmovisão criacionista, eventuais defeitos no olho são fruto da “involução”, não resquícios da seleção natural. Criacionistas não esperam mesmo que a natureza em seu estado atual seja perfeita.]

Para entender a origem do olho humano é preciso conhecer eventos ocorridos há muito tempo. Nós, seres humanos, temos uma linha ininterrupta de ancestrais que remonta a quase quatro bilhões de anos até o início da vida na Terra [isso é pura macroevolução especulativa. Essa linha “ininterrupta” é suposição assumida aqui como fato, como é típico em textos darwinistas; essa linha se baseia em pressupostos não comprovados da teoria]. Cerca de um bilhão de anos atrás, animais multicelulares simples [repito: não existe vida simples] se separaram em dois grupos: um com estrutura de simetria radial (parte superior e inferior, mas não anterior e posterior), e outro de simetria bilateral, com os lados direito e esquerdo espelhando imagens do outro lado, terminando em uma cabeça. Após cerca de 600 milhões de anos, os bilaterais se dividiram em dois grupos importantes: um deu origem à grande maioria dos animais sem coluna vertebral, os invertebrados; e outro, cujos descendentes incluem nossa própria linhagem de vertebrados. Logo após essas duas linhagens se separarem, ocorreu uma incrível diversidade de estruturas animais: a explosão cambriana que deixou sua famosa marca nos registros fósseis de 540 a 490 milhões de anos atrás. Essa explosão evolutiva lançou a base para a origem de nossos tão complexos olhos. [O que nenhum darwinista se atreve a explicar é como a vida pôde de repente evoluir de seres “simples” de corpo mole para animais complexos com exoesqueleto segmentado e olhos de calcita, como no caso do trilobita, que simplesmente aparece no registro fóssil, logo acima do período pré-Cambriano. Toda essa argumentação do parágrafo acima tem sabor de conto de ficção e é baseada na observação do registro fóssil que não apresenta os esperados milhares de elos transicionais entre as espécies.]

O registro fóssil revela que durante a explosão cambriana surgiram [passe de mágica?] basicamente dois tipos diferentes de olhos. O primeiro parece ter sido [especulação] composto da versão observada atualmente em quase todos os artrópodes (insetos, crustáceos e aracnídeos). Nesse tipo de olho, uma série de unidades idênticas de geração de imagens – cada uma constitui uma lente ou um refletor – irradia luz para alguns elementos sensíveis a ela, denominados fotorreceptores. Os olhos compostos são muito eficazes para animais de pequeno porte, pois oferecem um amplo ângulo de visão e resolução espacial moderada em volume pequeno. No Cambriano, essa acuidade visual pode ter dado [especulação] aos trilobitas e a outros artrópodes primitivos [primitivos?! Eles já possuíam milhões de células ultracomplexas, metabolismo, capacidade reprodutiva, etc.; tudo ali, no suposto início da vida multicelular] uma vantagem de sobrevivência sobre seus contemporâneos. No entanto, olhos compostos são impraticáveis em animais maiores, pois o olho teria de ser enorme para proporcionar visão em alta resolução [Isso não seria evidência de design inteligente? Cada ser vivo possui exatamente o olho de que necessita]. Assim, com o aumento do tamanho do corpo, também aumentaram as pressões seletivas favorecendo a evolução do olho tipo câmera. [...]

Como outros biólogos antes de nós, Pugh, Collin e eu observamos que muitas características marcantes do olho dos vertebrados também ocorrem em todos os representantes atuais de um ramo principal da árvore dos vertebrados: a dos vertebrados mandibulados. Esse padrão sugere que os vertebrados com mandíbulas herdaram os caracteres de um ancestral comum e que nosso olho já evoluíra por volta de 420 milhões de anos. [...] [O que dizer do olho humano em comparação com o das lulas? Esses olhos são muito parecidos, mas ninguém sugere ancestralidade próxima entre homens e lulas... Essas semelhanças seriam evidência de ancestralidade evolutiva ou a assinatura do Designer? A resposta depende da visão filosófica, não da ciência experimental.]

Um olho essencialmente idêntico ao nosso deve ter existido no ancestral comum dos vertebrados [quem é esse?] com ou sem mandíbulas há 500 milhões de anos. [...] [Este é um ponto que frequentemente tenho questionado aqui: quando avançam no tempo passado, pelos supostos milhões de anos, o que os cientistas percebem é complexidade comparável à da vida atual – às vezes até maior. Segundo este artigo, há supostos 500 milhões de anos, o olho era tão complexo quanto seu correspondente atual. Como isso se explica?]

Tomando o exemplo dos peixes cegos em cavernas, sabemos que os olhos podem sofrer degeneração significativa e até mesmo podem ser perdidos completamente em menos de dez mil anos. [...] [Aqui criacionistas podem concordar com os evolucionistas: de fato, o que se percebe na natureza é degeneração e perda de informação genética. Isso pode ser verificado experimentalmente, pois ocorre em tempo relativamente curto. O contrário é que não ocorre: acréscimo de informação genética, isso porque, para o “surgimento” de novos órgãos funcionais e planos corporais, seria necessário o acréscimo de muita informação complexa e específica. Imagine quanta informação seria necessária para o “surgimento” do olho...]

Talvez, o olho ancestral dos protovertebrados que viveram entre 550 milhões ou 500 milhões de anos [sic], primeiro serviu como um órgão não visual, e só mais tarde o poder de processamento neural e os componentes ópticos e motores necessários para a visão espacial evoluíram. [...] [Veja a “lógica”: os cientistas evolucionistas estudam um olho degenerado contemporâneo dos olhos “evoluídos” e supõem que esse olho mais “simples” seria o equivalente dos primeiros olhos! Primeiro admitem que esse olho degenerado perdeu capacidades e funções, depois o encaixam no cenário evolutivo para dizer que, no passado inobservável, esse tipo de olho, na verdade, não teria perdido, mas ganhado! Além disso, note como o articulista resolve facilmente a questão da suposta ausência, nos supostos ancestrais, de neurônios especializados, componentes ópticos e motores necessários para a visão: tudo isso simplesmente evoluiu!]

[Falando ainda sobre a evolução do olho dos vertebrados, o articulista admite:] Não sabemos exatamente quando aconteceu, mas em 1994, cientistas da Universidade de Lund, na Suécia, mostraram que os componentes ópticos do olho podem ter evoluído facilmente em um milhão de anos. [!!!]

[Digna de admiração é a pesquisa empreendida pelo autor do artigo e seus pares. Ninguém, em são juízo, desprezaria isso. Graças a cientistas como esses é que nosso conhecimento da maravilha chamada olho tem aumentado consideravelmente. O problema é a filosofia que orienta as conclusões das pesquisas. Mais do que explicar a evolução do olho, o texto exalta sua complexidade.]

[Levante a mão quem acha que esse texto explicou a evolução do olho? Se você levantou, creio que deve considerar seriamente a necessidade de usar óculos. – MB]

(Trevor D. Lamb, Scientific American)

Leia também: "Proteína no olho humano age como 'bússola'"

Forma mais eficaz de captação solar

Um estudante americano de 13 anos conseguiu criar energia solar a partir da sequência de Fibonacci. Com o experimento, Aidan Dwyer ganhou uma patente provisória do governo dos EUA, além do interesse de diversas entidades em comercializar a inovação. A sequência de Fibonacci se caracteriza pelo início no número 0 e, a cada número subsequente, faz-se a soma dos dois números anteriores. Por exemplo, 0-1-1-2-3-5-8-13-21... O que Aidan criou foi uma espécie de árvore em PVC em que as folhas e os galhos, na verdade, são pequenos painéis solares que respeitam essa sequência. Aidan contou ao site Huffington Post que ficou fascinado quando percebeu, durante uma caminhada pelas montanhas de Catskills, nos EUA, que a organização das folhas e dos galhos nas árvores obedecia à Fibonacci. “Eu sabia que aqueles galhos e folhas coletavam a luz do sol para fotossíntese, então meu próximo experimento iria investigar se a sequência de Fibonacci ajudaria”, disse o estudante.

O resultado foi que, ao analisar a coleta de luz solar na árvore de Fibonacci e em um painel plano, a imitação da natureza se mostrou mais eficaz. Além disso, a árvore ocupa menos espaço físico que um painel plano e aumenta a coleta de luz solar durante o inverno.

(Terra)

Nota: Parabéns para Dwyer! Mas e onde está o reconhecimento para Aquele que inventou a sequência Fibonacci? Depois dizem que o design inteligente é não existente e não pode inspirar a ciência... A verdade é que já faz algum tempo que o ser humano gasta muito dinheiro e emprega muita inteligência para imitar o design inteligente que, para alguns, não existe na natureza (veja mais um exemplo aqui).[MB]

Site ajuda profissionais guardadores do sábado

Por conta de todos os problemas que enfrentei e ainda continuo enfrentado por ser adventista do sétimo dia e, por consequência, ser guardador do sábado bíblico instituído por Deus na Criação e ratificado nos Dez Mandamentos; por ser formado em Artes Gráficas e ter passado por inúmeras entrevistas, recusando muitas ofertas de emprego por ter que trabalhar aos sábados, resolvi fazer alguma coisa em relação a isso. Peguei todas as economias que tinha feito, resultantes de “bicos”, e apliquei no desenvolvimento do site http://7saturday.com

O site tem como objetivo aproximar adventistas sinceros e servos de Deus que passam pelo mesmo problema que eu, de empresários adventistas ou não adventistas que gostariam de oferecer oportunidades e aproveitar o que os adventistas têm de melhor, nas palavras da apresentadora de TV Ana Hickmann: “Pessoas de princípios e que acreditam nos seus princípios e seguem os seus princípios são pessoas em quem se pode confiar.”

(Eduardo Fonseca; mais informações: vicente-eduardo@hotmail.com)