terça-feira, maio 20, 2014

Os médicos e a teoria da evolução

Pergunte a quem conhece
Uma sondagem recente levada a cabo pelo Louis Finkelstein Institute for Social and Religious Research apurou que 60 por cento dos médicos rejeitam o darwinismo, afirmando que não acreditam que os seres humanos evoluíram apenas e só por meio de um processo natural. Apenas 38% dos médicos inquiridos concordaram com a frase: “Os seres humanos evoluíram de uma forma natural sem qualquer envolvimento sobrenatural.” O estudo reportou também que 1/3 dos médicos favorece a teoria do design inteligente em lugar da teoria da evolução. (Resultados completos podem ser vistos online aqui). O Discovery Institute, em Seattle, o principal grupo de reflexão e de pesquisa em torno da teoria do design inteligente, antecipa que mais dissidentes da teoria da evolução de Darwin tornarão públicos seus argumentos num futuro próximo.

O Dr. Robert Cihak, médico, membro sênior da diretoria do Discovery Institute, além de colunista do JewishWorldReview.com, afirma: “É claro que a maioria dos médicos é cética do darwinismo [...]. Um cirurgião ocular conhece de forma íntima os surpreendentes meandros da visão humana. Logo, as histórias vagas e infantis em torno da evolução ocular não o enganam. E o sistema ocular é apenas um dos incontáveis órgãos e sistemas interdependentes do corpo que colocam em cheque qualquer explicação darwiniana.”

A sondagem é mais uma evidência da crescente controvérsia científica em torno da evolução darwiniana, controvérsia essa que alguns defensores da teoria da evolução afirmam que não existe. A médica Jane Orient, presidente da organização Doctors for Disaster Preparedness e antiga presidente da Association of American Physicians and Surgeons, afirma: “A evolução com o significado de ‘modificações com o passar do tempo’ é um fato indisputável, mas a evolução com o significado de origem de todas as espécies a partir de um ancestral comum é uma especulação imaginativa e desvairada, e ela não deveria ser ensinada como ciência, e muito menos como um ‘fato’. [...] As escolas deveriam ensinar a matemática, a lógica e o método científico, e os estudantes deveriam fazer observações cuidadosas, além de aprender a planificar e levar a cabo experiências. A teoria da evolução de Darwin é, fundamentalmente, um tópico para a história ou para a filosofia.”

Quando foi perguntado aos inquiridos se eles acreditavam que a teoria do design inteligente deveria ser ensinada nas escolas juntamente com a evolução darwiniana, 50% dos médicos disse que sim.

Cihak afirmou que o Discovery Institute adota a abordagem “ensinem a controvérsia” em torno da teoria da evolução. Os conselhos diretivos não deveriam obrigar ninguém a ensinar a teoria do design inteligente. O que os professores deveriam apresentar eram não só evidências científicas em favor da teoria de Darwin, mas também as evidências contra essa teoria. Cada vez mais os cientistas consideram a teoria da evolução cientificamente inadequada e esse tipo de controvérsia não deveria ser escondida dos estudantes.


Nota do blog Darwinismo: “Com relativa frequência, os crentes evolucionistas afirmam que colocar em cheque a evolução moléculas-para-homens é um atentado à ciência médica porque, reza a lenda, a medicina ‘depende da teoria da evolução’. Só que, aparentemente, ninguém se deu ao trabalho de notificar isso aos médicos, visto que a proporção de médicos que não acredita na versão oficial da teoria da evolução é claramente maior do que, por exemplo, a proporção de biólogos que não acredita no neodarwinismo. Isso acontece não porque os médicos sejam mais religiosos que os biólogos, mas porque os médicos claramente observam a complexidade e a interdependência dos sistemas dos quais depende o corpo humano. Para um médico, afirmar que o sistema auditivo – no qual o ouvido capta os sons, converte-os em impulsos bioelétricos e os transmite ao longo das fibras nervosas até ao cérebro (que lhes dá sentido e os interpreta) – é o resultado de efeitos aleatórios (sem inteligência, sem planeamento, etc.), é uma ideia claramente absurda e, como tal, a fábula neodarwinista claramente não tem pernas para avançar muito junto à comunidade médica.”