Depois
de uma semana de palestras criacionistas na cidade de Orlando, na Flórida,
minha família e eu desembarcamos no aeroporto internacional da Filadélfia, na
tarde de ontem, e fomos surpreendidos por uma manifestação em repúdio ao
presidente norte-americano recém-empossado Donald Trump (veja aqui). Milhares de manifestantes caminharam nas proximidades do aeroporto,
carregando cartazes com dizeres em apoio aos imigrantes, aos islâmicos e contra
a construção do muro entre os Estados Unidos e o México e outras medidas
adotadas pelo governo Trump. Por vários minutos os passageiros que chegavam ao
aeroporto (como nós) foram impedidos de sair dali, pois os táxis, as vans e os
ônibus não podiam se aproximar do local. Tivemos que carregar nossas malas por
quase um quilômetro, num frio de três graus célsius, até o local em que
alugamos um carro. Mas nas democracias é assim mesmo: todos têm o direito de se
manifestar (ainda que, às vezes, essas manifestações acabem passando por cima
dos direitos de outras pessoas).
Segundo
o leitor e amigo Marco Dourado, “os cristãos norte-americanos vinham sendo
sistematicamente perseguidos pelos globalistas megacapitalistas como Soros, que
financiam boa parte do Partido Democrata e também o Estado Islâmico. Há um
ditado que diz que em uma enchente, jacaré vira boia, seja essa boia Trump ou
Roma, de preferência ambos. Eles também sabem que se não aproveitarem a onda Trump
agora, o próximo socialista a ocupar a Casa Branca vai partir pro tudo ou tudo.
Ou seja, agora é calça de veludo ou... E que venha ‘São’ Trump (pelo menos para
eles, no desespero)”. Pode ser o momento ideal para a atuação da chamada nova
direita cristã, com suas ideias de união entre igreja e Estado. Uma mistura que
nunca dá certo...
Será
que alguém ainda consegue depositar esperanças em governos e governantes
humanos? Aqueles que estudam as profecias bíblicas sabem que a solução
definitiva para todas as mazelas humanas virá de fora, virá do Alto. Por
enquanto, aqui neste mundo combalido, a esquerda continuará atentando contra
princípios bíblicos, enquanto a direita um dia perseguirá aqueles que desejarão
se manter fieis às verdades bíblicas e agirão segundo os ditames de sua
consciência. Esquerda e direita acabarão sendo as duas faces da mesma moeda. Ambas
têm aspectos positivos (geralmente os que se assemelham ao cristianismo) e
aspectos negativos.
Infelizmente,
neste mundo injusto, muros continuarão sendo erguidos. Mas o maior e pior dos muros
é o que separa o pecador de seu Salvador. É o muro do preconceito e da
indiferença em relação a Deus. É o muro que impede muitas pessoas de ver que
existe a esperança de um tempo e um lugar em que não mais haverá injustiças,
rebeliões, sofrimento, desigualdades, dor nem morte. Em Jesus, o muro de separação
entre o Céu e a Terra foi destruído. Sejamos nós construtores de pontes, não
edificadores de muros.
Cientistas criaram pela primeira vez
embriões que contêm uma combinação de células-tronco de duas espécies grandes e
muito diferentes – humanos e porcos –, um passo importante em direção ao
desenvolvimento de órgãos para transplante, [revelou um estudo na semana
passada]. No entanto, a pesquisa ainda está em uma fase muito precoce e mostrou
ser mais difícil do que o esperado, relataram os pesquisadores na revista
científica Cell. “Este é um primeiro
passo importante”, disse o autor principal, Juan Carlos Izpisua Belmonte,
professor do Laboratório de expressão genética do Instituto Salk para Pesquisas
Biológicas, na Califórnia. “O objetivo final é desenvolver tecidos e órgãos
funcionais e transplantáveis, mas estamos longe disso”, acrescentou.
Cientistas implantaram células-tronco
adultas humanas - conhecidas como células-tronco pluripotentes induzidas - em
embriões de suínos e permitiram que elas crescessem por quatro semanas. Mais de
150 embriões se desenvolveram em “quimeras” - como a mistura humano-animal é
conhecida, em referência à figura híbrida da mitologia grega - que eram
principalmente suínos, mas com uma pequena contribuição humana.
O trabalho envolveu cerca de 1.500
embriões de porcos e levou quatro anos, muito mais tempo do que inicialmente
estimado, devido à natureza complicada das experiências. A ideia de criar
misturas entre humanos e animais alimenta controvérsias e levanta questões
éticas, particularmente porque os experimentos poderiam teoricamente levar à
criação de animais com qualidades humanas, e possivelmente inteligência. Mas,
segundo Jun Wu, cientista do Instituto Salk, o nível de contribuição humana para
os embriões de porcos foi “baixo” e não incluiu precursores de células cerebrais.
Bruce Whitelaw, professor de biotecnologia
animal da Universidade de Edimburgo, que não participou do estudo, descreveu-o
como “emocionante” porque “abre caminho para avanços significativos”.
De acordo com Darren Griffin, professor de
genética na Universidade de Kent, o “trabalho também nos ajudará a entender
melhor a evolução, o desenvolvimento e as doenças”, e pode eventualmente levar
a uma solução para a escassez de órgãos. “Neste estudo, os autores seguiram as
diretrizes legais e éticas existentes, permitindo que os embriões se
desenvolvessem pelo tempo máximo permitido”, acrescentou. “É importante que
qualquer pesquisa futura seja conduzida com total transparência, de modo a
permitir o escrutínio público e o debate”, disse Griffin.
Nota: No século 19, a escritora inspirada Ellen
White chegou a falar sobre hibridização (que ela chamou de “amalgamação”). Na
época, as palavras delas foram mal compreendidas. Segundo ela, um dos piores
pecados dos antediluvianos foi justamente “brincar de Deus”, misturando
geneticamente o que não deveria ser misturado. Parece que a história e o pecado
estão se repetindo... Confira este estudo sobre “amalgamação” (clique aqui).
Apesar de ter uma situação financeira invejável, que incluía
viagens por todo o mundo, carros de luxo e mansões, o Dr. Greg Lehman não se
sentia feliz e satisfeito com sua vida. Segundo o médico norte-americano, que
compartilhou seu testemunho ao Ministério OTG, ele se recusava a acreditar em
Deus e se sentia sempre frustrado e raivoso. “Eu estava indo de uma coisa para
a outra: comprava um carro novo, mas aquilo não me satisfazia. Então eu saía e
comprava roupas novas ou fazia uma viagem”, disse Lehman em seu depoimento. “Eu
tinha muitos passatempos. Eu fiz triatlo e também bebia vinhos como um hobby.”
Lehman era ateu e se orgulhava disso. Ele concluiu a faculdade de
medicina, tinha um trabalho que lhe rendia um gordo salário, tinha uma esposa e
dois filhos. Mas, apesar de tudo isso, ele continuava se vendo como uma pessoa
frustrada. “Foi uma combinação de ‘você está triste’, ‘você está vazio’ com
‘você está com raiva’. Eu estava frustrado e me perguntava: ‘Por quê? O que há
de errado comigo? Por que não me sinto realizado? Por que não sinto que
consegui o que eu trabalhei toda a minha vida para alcançar?”, contou.
Dr. Lehman tentou mascarar o que ele estava sentindo por dentro,
mas algo o alertava em seu coração: “Você está envergonhado, mas não vai contar
para ninguém, vai manter isso dentro de você.” “Então o que você acaba fazendo
nessa situação é descontar esse sentimento em outras pessoas”, contou
Lehman acabou agindo dessa forma com as pessoas mais próxima a
ele: sua esposa e seus filhos. “Ele era um bom homem, mas tinha um pavio
curto”, disse sua esposa, Ruth. “Ele era arrogante. Ele sentia que sempre
estava certo.” Se ele já ficava irritado com a família, esse sentimento era
ainda mais forte contra seus vizinhos cristãos, porque ele achava que seu
estilo de vida não se alinhava com a Bíblia.
Buscando se preparar para expor a hipocrisia do vizinho, Lehman
começou a ler a Bíblia para conhecer mais sobre o cristianismo. Seu plano era
confrontar as incoerências de seu vizinho com base nas próprias Escrituras
Sagradas. Mas parece que seu plano não atingiu o objetivo inicial, pois Lehman
acabou sendo confrontado pelo poder da Palavra. Ele ficou atônito com a
afirmação dos Evangelhos, de que Jesus foi o próprio Deus que Se fez carne.
“Isso rapidamente chamou minha atenção porque eu percebi que se
isso realmente aconteceu, foi o evento mais importante da história”, disse ele.
“Eu me esqueci dos meus vizinhos e decidi investigar se isso [a vida de Jesus]
realmente aconteceu.”
Depois de semanas de pesquisa, ele percebeu que tudo sobre o
cristianismo se relacionava com a ressurreição de Jesus Cristo. Como médico,
ele tentou ponderar hipóteses que poderiam “desmentir” a ressurreição: “Os
apóstolos roubaram o corpo. Foi uma alucinação”, imaginava o médico.
Depois de examinar cuidadosamente as teorias que se opunham à
ressurreição, ele chegou a uma conclusão surpreendente: “Nenhuma delas tinha
credibilidade. A única coisa que poderia fazer sentido com os fatos históricos
do modo como foi montada com os guardas romanos, era que o túmulo estava vazio
e Ele [Jesus] realmente se levantou dali.”
Ele ficou impressionado com a história do personagem bíblico
Lucas, que era médico e também foi autor de um dos evangelhos. Dr. Greg sempre
esteve acostumado a ver que os médicos foram treinados para não acreditar em
“milagres supersticiosos” e sempre identificar causas científicas para todas as
coisas. Mas Lehman encontrou em Lucas um médico que validava os milagres de Jesus.
O argumento decisivo para convencer Lehman foi o do apóstolo
Paulo, que começou como um perseguidor judeu da Igreja Primitiva, mas acabou
sendo o maior divulgador da mensagem de Cristo. “Ele estava matando cristãos.
Ele não tinha nada a ganhar. O que no mundo poderia fazer com que esse cara
[Paulo] se tornasse o maior evangelista da história?”, questionou Lehman. “Apenas
uma explicação poderia justificar isso: ele viu o Senhor Jesus Cristo, após a
ressurreição. Quando eu olhei para as provas e vi esses caras e suas vidas
mudadas, eu disse: ‘Eu tenho que acreditar nisso.’”
Um dia, ele terminou uma consulta médica com sua habitual frase ao paciente: “Você
tem alguma pergunta?” O paciente que estava de pé olhou para ele e perguntou: “Você
já reconheceu o Senhor Jesus Cristo como seu salvador pessoal?” O Dr. Greg
ficou surpreso. “Eu desmaiei”, disse ele. “Por que ele estava me perguntando
aquilo? Quem era aquele cara? Quando acordei, saí correndo da sala, porque eu
não sabia o que fazer.”
Lehman contou que passou dois dias refletindo sobre aquele momento
um tanto inusitado que tinha vivenciado em seu consultório. “Havia coisas na
minha vida que eu queria mudar, como a raiva e a frustração. Mas eu não tinha o
poder de mudar tudo aquilo”, disse ele. “Isso tudo fez com que eu me
quebrantasse e chorasse, pedindo a Deus para me perdoar. Eu me arrependi dos
meus pecados e pedi que Ele me mudasse.”
Greg orou sozinho em sua casa, declarando que reconhecia Jesus
como seu Senhor e salvador. Na manhã seguinte, sentiu uma paz inexplicável. “Eu
estava completamente tranquilo”, disse ele. “Algo estava realmente diferente em
mim. Eu senti que tinha sido transformado.”
No início, ele não tinha certeza do que estava acontecendo e até mesmo
verificou se seus remédios haviam sido alterados, para alguma outra marca que
fazia efeitos de tranquilizantes, mas não. Os remédios ainda eram os mesmos. Diante
desses acontecimentos, o Dr. Greg Lehman finalmente passou a acreditar em
milagres. “Desde o dia em que fui salvo, nunca mais me senti sozinho. Nunca
mais me senti vazio. Eu nunca mais senti aquele descontentamento e coisas do
tipo.”
Antes escarnecedor do Evangelho, Lehman se tornou um cristão
dedicado e consciente do que Deus pode fazer na vida das pessoas. “Em qualquer
outra religião é o homem que procura seu deus. Mas no Cristianismo é Deus quem
procura o homem. O verdadeiro teste do Cristianismo é quando você clama por
Deus. Ele não só vai perdoar nossos pecados, mas também Se revelar a nós, para
que saibamos que Ele é real. Essa é a grande diferença”, afirmou Lehman.
Gal
Gadot, a nova Mulher-Maravilha dos cinemas, foi apontada por críticos e pelo
público como o maior destaque do filme Batman
versus Superman, que estreou em março. Mas não é apenas sua atuação ou
beleza que têm atraído atenções. Desde que ganhou os holofotes a atriz
israelense de 31 anos vem sofrendo ataques nas redes sociais por causa de seu
patriotismo. Feministas têm lamentado que uma personagem comumente usada como
símbolo de “empoderamento feminino”, como a Mulher-Maravilha, seja interpretada
por uma conservadora. A reclamação mais frequente se deve ao explícito
patriotismo de Gal. Em entrevistas ou posts
nas redes sociais, a atriz faz questão de falar bem a respeito Israel,
mencionar sua fé judaica ou mesmo criticar grupos inimigos de sua nação, como o
Hamas.
Em
2014, por exemplo, durante um momento de intensificação dos conflitos na Faixa
de Gaza, a atriz postou em seu perfil no Facebook uma foto de si mesma orando
com a filha, Alma, de quatro anos, junto de uma mensagem de apoio às tropas
israelenses.
“Estou
mandando o meu amor e prece aos meus compatriotas israelenses, especialmente
aos meninos e meninas que estão arriscando suas vidas protegendo o meu país dos
horríveis atos conduzidos pelo Hamas, que estão se escondendo atrás de mulheres
e crianças feito covardes... Nós venceremos!!! Shabbat Shalom! #weareright
#freegazafromhamas #stopterror #coexistance #loveidf”
Uma
busca pelos termos “gal gadot zionist” no Twitter revela a agressividade das
mensagens direcionadas à atriz por simpatizantes da causa palestina.
O
amor por representar seu país não é recente em Gal. Em 2004, ela foi eleita
Miss Israel e participou do concurso Miss Universo do mesmo ano. Depois,
em cumprimento à lei militar de Israel, que prevê o alistamento obrigatório
inclusive de mulheres, ela serviu às Forças Armadas por dois anos, chegando,
inclusive, a ser treinadora de combate. Numa entrevista à revista Glamour, ela disse que “gostaria que
nenhum país precisasse de exércitos, mas em Israel servir é parte de ser
israelense”.
À
publicação judaica Totally Jewish, em
2014, ela disse: “Quero que as pessoas tenham uma boa impressão de Israel. Não
me sinto uma embaixadora de meu país, mas falo muito sobre ele. Gosto de contar
para as pessoas de onde venho e sobre minha religião.”
Os
pais de Gal são israelenses como ela, mas seus antepassados são provenientes da
Polônia e da Áustria. Desde 2008, Gal é casada com o empresário do ramo
hoteleiro Yaron Varsano, o pai de sua filha, Alma Varsano.
Nota: Ironia das ironias: a personagem “sequestrada”
pelas feministas para ser símbolo de sua causa é interpretada por uma mulher religiosa,
conservadora e mãe de família. [MB]
Hoje
em dia se usa a palavra ciência de várias maneiras. Por exemplo, “tomei ciência
de que...”; “a história é uma ciência que...”, “a ciência está sempre
mudando...”. Algumas dessas expressões são usadas em um contexto que deixa
claro que seu significado nada tem a ver com metodologia científica. Em outros,
a confusão se manifesta, ignorando séculos de estudo que levaram à descoberta
da ciência e ao uso dessa palavra no contexto da metodologia científica.
Frequentemente se confunde metodologia científica com protocolo aristotélico (observação,
formulação de hipóteses, testes de hipóteses) e com atividades de pesquisa,
chamando-se a tudo isso, de maneira indiscriminada, de ciência. Ao misturar-se
esse uso com o de ciência como área do conhecimento, a confusão só aumenta.
Esses significados todos não são sequer compatíveis entre si e essa confusão
obscurece uma série de assuntos muito importantes.
Os
pioneiros da revolução científica preocuparam-se com diversas questões desse
tipo. Inicialmente, eles mesmos usavam a palavra ciência dessa forma confusa.
Por exemplo, Roger Bacon (século 13), ainda usava a palavra ciência com o
sentido de área do conhecimento. A contribuição dele foi analisar as diversas
áreas do conhecimento e constatar que a Matemática está à base de todas.
Galileu
sentiu a necessidade de esclarecer o conceito de ciência a fim de desfazer
diversos equívocos filosóficos de sua época e preparar o caminho para um
significativo aprofundamento do estudo do que Deus faz. Segundo ele, Deus usou
elementos matemáticos para criar tudo. O universo (lembrando que a Terra e tudo
o que está nela faz parte do universo) é como um imenso livro escrito em
caracteres matemáticos. Sem conhecer esses caracteres (se formos analfabetos em
relação à linguagem matemática da natureza), ficaremos como que a vagar em um
labirinto escuro das especulações e promessas grandiosas mas vazias da
filosofia humana. Nessa perspectiva, ele considerou que a verdadeira ciência
consiste em uma metodologia baseada em métodos matemáticos e que pode ser
aprendida e utilizada pela humanidade.
Foi
a colocação em prática dessa ideia que alavancou o progresso do conhecimento a
níveis que ultrapassam a compreensão da maioria das pessoas mesmo hoje em dia.
Mesmo áreas que não costumam fazer uso direto dessas técnicas acabaram se
beneficiando grandemente pelo fato de pesquisadores de outras áreas as estarem
usando.
(Eduardo Lütz é físico)
Nota: Veja o que Ellen White escreveu há mais
de um século: “‘Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo o exército
deles, pelo espírito da Sua boca’ (Salmo 33:6). Visto como o livro da natureza
e o da revelação apresentam indícios da mesma mente superior, não podem eles
deixar de estar em harmonia mútua. [...] Inferências erroneamente tiradas dos
fatos observados na natureza têm, entretanto, dado lugar a supostas
divergências entre a ciência e a revelação. [...] Tem-se pensado que a geologia
contradiga a interpretação literal do relatório mosaico da criação. Pretende-se
que milhões de anos fossem necessários para que a Terra evoluísse do caos; e
com o fim de acomodar a Bíblia a essa suposta revelação da ciência, supõe-se
que os dias da criação fossem períodos vastos. [...] Tal conclusão é
absolutamente infundada” (Educação,
p. 128, 129).
“De
cada dia consecutivo da criação, declara o registro sagrado que consistiu de
tarde e manhã, como todos os outros dias que se seguiram” (Patriarcas e Profetas, p. 112).
“Em
relação à obra da própria criação diz o testemunho divino: ‘Porque falou, e
tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu’ (Salmo 33:9). Para Aquele que assim
poderia evocar à existência inumeráveis mundos, quanto tempo seria necessário
para fazer surgir a Terra do caos? [...] É verdade que vestígios encontrados na
terra testificam da existência do homem, animais e plantas muito maiores do que
os que hoje se conhecem. [...] Mas com referência a essas coisas a história
bíblica fornece ampla explicação. Antes do dilúvio o desenvolvimento da vida
vegetal e animal era superior ao que desde então se conhece. Por ocasião do
dilúvio fragmentou-se a superfície da Terra, notáveis mudanças ocorreram, e na
remodelação da crosta terrestre foram preservadas muitas evidências da vida previamente
existente. [...] Estas coisas, [...] são testemunhas a testificarem
silenciosamente da verdade da Palavra de Deus” (Educação, p. 129).
“Precisamente
como Deus realizou a obra da criação, jamais Ele o revelou ao homem; a ciência
humana não pode pesquisar os segredos do Altíssimo. Seu poder criador é tão
incompreensível como a Sua existência” (Patriarcas
e Profetas, p. 113).
Alguns
anos depois que nasci, meu pai conheceu uma estranha, recém-chegada à nossa
pequena cidade. Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com essa encantadora
personagem e, em seguida, a convidou a viver com nossa família. A estranha
aceitou e, desde então, tem estado conosco. Enquanto eu crescia, nunca
perguntei sobre seu lugar em minha família; na minha mente jovem, já tinha um
lugar muito especial. Meus pais eram instrutores complementares. Minha mãe me
ensinou o que era bom e o que era mau, e meu pai me ensinou a obedecer. Mas a
estranha era nossa narradora. Mantinha-nos enfeitiçados por horas com
aventuras, mistérios e comédias. Ela sempre tinha respostas para qualquer coisa
que quiséssemos saber de política, história ou ciência. Conhecia tudo do
passado, do presente e até podia predizer o futuro! Levou minha família ao
primeiro jogo de futebol. Fazia-me rir e me fazia chorar. A estranha nunca
parava de falar, mas o meu pai não se importava.
Às
vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de nós ficava
escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha para ter paz e
tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria orado alguma vez para que a
estranha fosse embora.)
Meu
pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas a estranha nunca se
sentia obrigada a honrá-las. As blasfêmias, os palavrões, por exemplo, não eram
permitidos em nossa casa, nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de
qualquer um que nos visitasse. Entretanto, nossa visitante de longo prazo usava
sem problemas sua linguagem inapropriada que, às vezes, queimava meus ouvidos e
que fazia meu pai se retorcer e minha mãe ruborizar.
Meu
pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas a estranha nos animou a
tentá-lo e a fazê-lo regularmente. Fez com que o cigarro parecesse fresco e
inofensivo, e que os charutos e os cachimbos fossem distinguidos.
Falava
livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários eram às vezes
evidentes, outras sugestivos, e geralmente vergonhosos.
Agora
sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente durante
minha adolescência pela estranha.
Repetidas
vezes a criticaram, mas ela nunca fez caso dos valores de meus pais, mesmo
assim, permaneceu em nosso lar.
Passaram-se
mais de cinquenta anos desde que a estranha veio para nossa família. Desde
então mudou muito; já não é tão fascinante como era no princípio. Não obstante,
se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais, ainda a encontraria sentada
em seu canto, esperando que alguém quisesse escutar suas conversas ou dedicar
seu tempo livre a fazer-lhe companhia.
Seu
nome? Ah, seu nome... Chamamos de TELEVISÃO! É isso mesmo; a intrusa se chama
TELEVISÃO! Agora ela tem um marido que se chama computador, um filho que se
chama celular e um neto de nome tablet.
A estranha agora tem uma família. E a nossa será que ainda existe?
Antes de responder à pergunta do título, é necessário
analisar algumas informações importantes. Adão e Eva tiveram muitos filhos e
filhas, segundo a narrativa de Gênesis 5:4. A tradição hebraica e o historiador
do primeiro século Flávio Josefo dizem que foram 60 filhos, sendo 27 mulheres e
33 homens. Nós conhecemos os filhos de Adão chamados por Caim, Abel e Sete.
Abel foi morto por seu irmão. E Sete nasceu quando Adão tinha 130 anos (Gn
5:3). A partir desses pontos fica mais fácil entender a questão. Nos primeiros
anos da humanidade, houve relacionamentos íntimos entre irmãos e entre tios(as)
e sobrinhos(as) e outros descendentes diretos. Caim, provavelmente, casou-se
com uma irmã ou uma sobrinha, cumprindo a determinação e a benção de Deus a fim
de que fossem “fecundos”, conforme o texto de Gênesis 1:22.
Quando a Bíblia fala que Caim “conheceu” sua mulher em
Gênesis 4:17, isso não quer dizer que foi a “primeira vez” que ele a viu. Ele
certamente já a conhecia havia algum tempo. A Bíblia usa o termo “conhecer”
para se referir a “relações sexuais”, permitindo ao leitor entender que Caim
estava cumprindo o que Deus havia determinado quanto a “ser fecundo” e
“multiplicar-se”.
Você deve estar se perguntando: É lícito casar entre irmãos?
Antes da Lei de Moisés, não havia tal proibição (Levítico 18); a ordem de Deus
era “multiplicai-vos e enchei a terra”. A humanidade estava em um período
chamado por alguns teólogos de “era da inocência”. Portanto, era lícito, sim, o
“casamento” entre irmãos consanguíneos e outros familiares diretos.
Além disso, o primeiro casal foi dotado com uma bagagem genética com grande potencial para a variação/diversidade humana, impedindo os
problemas decorrentes da endogamia tais quais os conhecemos hoje. Essa carga
genética perfeita, plena e funcional possibilitou a origem das diversas etnias
conhecidas atualmente.
O costume do casamento entre irmãos consanguíneos continuou
por muito tempo. Tanto que Abraão se casou com sua meia-irmã Sara (Gênesis
20:12). Posteriormente, pelo degenerar-se da raça humana devido aos efeitos
deletérios da entropia genética, essa prática foi proibida (Levítico 18:6-17).
Nota: Não sabemos por quanto tempo Caim vagueou pela terra antes de encontrar a mulher que seria sua esposa. Mas sabemos que bastam algumas décadas para que um casal dê origem a uma população. Caim pode ter demorado a se casar, e o fez com uma de suas parentes, evidentemente. [MB]
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Palestras em PowerPoint
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PowerPoint prontas para download. Algumas palestras possuem vídeos
linkados. Entre na pasta “vídeos” e baixe-os também na mesma pasta em que vai
guardar os PowerPoints.
As diversas áreas de
estudo e as ferramentas da ciência nos fornecem subsídios para ler e
interpretar a Bíblia com outros olhos. Gosto de usar a metáfora dos “dois
livros do Criador” conhecida originalmente pela afirmação do físico e astrônomo
italiano Galileu Galilei. No ano de 1613, em uma carta de Galileu Galilei
endereçada a Benedetto Castelli, Galilei disse que tanto a natureza quanto a
Bíblia são obras de Deus; são, portanto, dois livros desprovidos de erro e não
podem se contradizer.[1:p. 282] No
entanto, para Galilei, a natureza e a Bíblia são dois livros escritos em
linguagens diferentes, com finalidades diferentes, não se podendo lê-los da
mesma forma. Por sua vez, em 1905 a escritora cristã Ellen White, a fim de
demonstrar que não há conflito real entre ciência e Bíblia, disse o seguinte:
“Na verdadeira ciência, nada pode haver que esteja em contradição com o ensino
da Bíblia; uma vez que procedem ambas do mesmo Autor, a verdadeira compreensão
delas demonstrará sua harmonia.”[2:p.
462] Concordo com os dois autores citados acima ao afirmar que ambos os livros se
complementam.
Os “pais da ciência”, ao
longo do tempo, partiram da Bíblia para investigar o cosmos e nosso planeta,
assim como seus fenômenos, sem deixar de lado a submissão a Deus. O astrônomo inglês
Sir Frederick William Herschel (1738-1822), que descobriu o planeta Urano, certa
vez disse: “Todas as descobertas humanas parecem ter sido feitas com o único
propósito de confirmar fortemente as verdades contidas nas Sagradas Escrituras.”[3]
Embora a Bíblia não seja um livro científico nem tenha sido escrita com esse
propósito, ela apresenta verdades que podem ser consideradas “científicas”.
Quando a Bíblia é posta à prova em relação aos aspectos nela relatados, cedo ou
tarde finalmente esses fatos são comprovados. A seguir, vejamos alguns desses
“fatos científicos” que podem ser encontrados nas Sagradas Escrituras:
As
correntes marítimas – No Salmo 8:8, o rei Davi já falava de
“caminhos nos mares” (escrito 2.800 anos antes). Isso estimulou Matthew Maury,
oceanógrafo e pesquisador marítimo, considerado o “pai da oceanografia moderna
e da meteorologia naval”, a descobrir “rios submarinos”, ou seja, as correntes
marinhas que hoje conhecemos e que influenciam a natureza por onde passam.
A
Terra é redonda – Isaías 40:22 já se referia à Terra como sendo
redonda. Mas só no século 15 grandes navegadores como Cristóvão Colombo o
provaram na prática, confirmando mais uma vez que a Bíblia estava certa.
O
ar tem peso – Jó 28:25 já afirmava que o ar tem peso. Embora a
atmosfera seja invisível e aparentemente desprovida de peso, ela, na verdade,
tem peso e massa. O barômetro, instrumento usado para medir a pressão
atmosférica, só foi inventado em 1643, entretanto, a Bíblia já declarou antes
disso que o ar (ou a atmosfera) tem peso.
O
universo foi criado do nada – Hebreus 11:3 afirma que “pela
fé compreendemos que o universo foi criado por intermédio da Palavra de Deus”.
Esse ensinamento bíblico foi atacado tanto pela filosofia grega quanto pelo
ateísmo moderno. Mas o descobrimento da relatividade geral na segunda década do
século 20 foi seguido por estudos de suas consequências cosmológicas. Tais
estudos indicavam que o universo (o espaço-tempo) teve uma origem e se expande
desde então (modelo do Big Bang). As primeiras evidências observacionais dessa
expansão foram reunidas em 1927 e depois confirmadas por observações
independentes em 1929, apoiando o relato bíblico.
O
planeta está suspenso sobre o nada – Jó 26:7 diz que “Deus suspende
a Terra sobre o nada”. Isso era inadmissível naquela época, quando se pensava
que a Terra era carregada pelo deus Atlas ou por um grande animal que o
sustentava em seus ombros (1.500 a.C.). Jó, ao contrário, já sabia que a Terra
não estava suspensa sobre nada que fosse material, mas sobre um vazio,
exatamente como os satélites mostram o nosso planeta. Os naturalistas da época
só descobriram que a Terra não era sustentada por nada em 1650.
Os
quatro pontos cardeais – A Bíblia usa a expressão “extremidade da
terra” como sendo “até à parte mais distante da terra”. Isso não sugere que a
Terra seja plana ou que tenha beiradas. 1 Crônicas 9:24 diz: “Os porteiros
estavam aos quatro lados; ao oriente, ao ocidente, ao norte, e ao sul.” Em Isaias
11:12 vemos: “E levantará um estandarte entre as nações, e ajuntará os
desterrados de Israel, e os dispersos de Judá congregará desde os quatro
confins da terra.” De igual modo, vemos em Jeremias 49:36 o seguinte: “E trarei
sobre Elão os quatro ventos dos quatro cantos dos céus, e os espalharei na
direção de todos estes ventos; e não haverá nação aonde não cheguem os
fugitivos de Elão.”
A humanidade sempre se
direcionou pelos astros. Os rumos dos ventos são conhecidos desde a Grécia
Antiga. Durante a Idade Média, esses rumos ganharam nomes relacionados com as
localidades próximas ao Mediterrâneo: Tramontana (norte), Greco (nordeste),
Levante (leste), Siroco (sudeste), Ostro (sul), Libeccio (sudoeste), Ponente
(oeste) e Maestro (nordeste). No século 14, os mapas portulanos começaram a
usar essas direções de forma mais sistemática para navegação marítima.
As
dimensões da arca de Noé – Em Gênesis 6, Deus revelou a Noé as
dimensões da arca que ele deveria construir. Em 1609, em Hoor, na Holanda, um
navio foi construído de acordo com essas medidas (30:5:3), revolucionando a
engenharia naval. Em 2013, Cientistas da Física da Universidade de Leicester
calcularam as dimensões para a construção da arca de Noé e descobriram que ela
não poderia navegar, mas poderia flutuar com segurança devido à sua forma
retangular, e acomodaria perfeitamente todos os tipos básicos. Thomas Morris, coautor
do estudo, disse: “O que está relatado [na Bíblia] definitivamente funciona.”
(Clique aqui para saber mais.)
A
existência de Babilônia – Muitos estudiosos alegavam que a Babilônia
era um reino fictício, fruto de uma “mitologia” bíblica, até que arqueólogos
encontraram vários indícios de sua existência em artefatos que comprovavam o
contexto bíblico e, mais tarde, acharam a própria cidade-estado que já foi uma
das mais poderosas de sua época no mundo então conhecido, no atual território
do Iraque. (Clique aqui e aqui para saber mais.)
Leis
meteorológicas – A Bíblia descreveu o “ciclo” de correntes de ar
dois mil anos antes de os cientistas o descobrirem: “O vento vai para o sul, e
faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo
os seus circuitos” (Eclesiastes 1:6). Atualmente, já está bem estabelecido
cientificamente que o ar ao redor da Terra gira em gigantescos circuitos, no
sentido horário em um hemisfério e no sentido anti-horário no outro hemisfério.
Ciclo
da água – A água evapora de oceanos ou outras fontes e cai no solo em
forma de chuva, neve ou granizo, alimentando os rios e nascentes (Jó 36:27, 28;
Eclesiastes 1:7 e 11:3; Isaías 55:10; Amós 9:6). Cientistas já descobriram
sobre isso, inclusive essas informações constam em livros didáticos de ensino
fundamental. Já os gregos antigos acreditavam que era a água de oceanos subterrâneos
que alimentava os rios. No século 18 ainda se acreditava nisso.
Fogo
no interior da terra – Em Jó 28:5 é dito que “a terra, da qual vem
o alimento, é revolvida embaixo como que pelo fogo”. Hoje já conhecemos bem a
representação esquemática, presente em livros didáticos, do núcleo terrestre e
sua composição magmática.
O
barro e a origem da vida – A Bíblia também afirma que o homem foi
formado do pó da terra (Gn.2:7) e do barro (Jó 33:6), fato este que era motivo de
escárnio por parte dos darwinistas pelo menos até recentemente, quando os
cientistas descobriram que os ingredientes necessários para fazer um ser humano
podem ser encontrados no barro. Em 2003, uma pesquisa publicada na revista Science sugeriu que, tal como é relatado
na Bíblia, a vida na Terra possivelmente tenha surgido do barro. Essa foi a
forma mais “cientificamente correta” de dizer que a Bíblia acertou exatamente o
alvo! Também é bom lembrar que, quando morremos, nosso corpo volta ao pó
novamente (Gn 3:19). (Clique aqui para saber mais.)
A
diabetes – Em Provérbios 25:27, o rei Salomão advertia que
comer muito mel não é bom. O mel também contém sacarose (carboidrato), além de
outros tipos de açúcar (frutose e glicose), sendo desaconselhado seu uso
generalizado como substituto do açúcar comum. Hoje já se sabe que, em excesso,
o mel, assim como o açúcar cristal e o mascavo, também engorda e faz subir o
açúcar no sangue. A vantagem no uso do mel é que, enquanto o açúcar de mesa não
contém vitaminas nem sais minerais, o mel possui. Estudo publicado em 2009 na International Journal of Food Sciences and
Nutrition concluiu: “O consumo cauteloso desse alimento por pacientes
diabéticos é recomendado.” Portanto, realmente funciona o conselho bíblico dado
por Salomão.
Alimentos
limpos e imundos – Em Levítico 11, Deus fala sobre alimentos limpos
e imundos. Hoje em dia, a Organização Mundial da Saúde tem regras estritas para
a exportação da carne de porco, pelo fato de esta apresentar risco muito
elevado de doenças. Já foi verificado também que outras carnes proibidas por
Levítico, como mariscos e outros frutos do mar, também transmitem variedade de
doenças. (Clique aqui para saber mais.)
Práticas
de higiene – As leis de saúde dadas à nação de Israel incluíam
regulamentos sobre se lavar depois de tocar num cadáver, isolar pessoas com
doenças infecciosas e eliminar fezes humanas de forma segura (Levítico 11:28;
13:1-5; Deuteronômio 23:13). Por outro lado, na época em que esses regulamentos
foram dados aos israelitas, os egípcios tratavam as feridas abertas com uma
mistura que continha excremento humano.
Jejum
e a longevidade – Os judeus e cristãos há milhares de anos se
utilizam da prática do jejum para o benefício da saúde física e espiritual. O
primeiro jejum coletivo na Bíblia aparece em Juízes 20:26: “Então todos os
filhos de Israel, e todo o povo, subiram, e vieram a Betel e choraram, e
estiveram ali perante o Senhor, e jejuaram aquele dia até à tarde.” Por muito
tempo os céticos ridicularizaram os cristãos devido essa prática bíblica. Até
que em 3 de outubro de 2016, a Assembleia Nobel no Instituto Karolinska premiou
Yoshinori Ohsumi com o Nobel de Fisiologia ou Medicina por suas descobertas dos
mecanismos de autofagia. Ele descobriu que o jejum ativa mecanismos de
autodefesa das células que garantem a elas maior longevidade. O segredo está na
autofagia, um mecanismo importante de autolimpeza que existe em todas as
células de nosso corpo. Segundo explica Soraya Smaili, professora livre-docente
da Escola Paulista de Medicina, “o jejum induz a autofagia [...] e a autofagia
induz a longevidade. A busca agora é entender a conexão entre a autofagia
ativada pelo jejum e a longevidade das células”. Smaili acrescenta que jejum
adequado é aquele de 12 e no máximo 24 horas. Logo, o jejum tem o poder de
desintoxicar o organismo e deixar a mente mais clara, daí porque ele faz parte
das práticas espirituais. (Saiba mais aqui.)
Vinho
e sua proibição – Existem vários termos na Bíblia que são traduzidos
como vinho (suco de uva) ou bebida forte. Todos os vinhos embriagantes e as
demais bebidas fortes são tidas na Bíblia como mortíferas (Pv 23:29-32) ou
alvoroçadoras (Pv 20:1; Ef 5:18) e impróprias para o consumo daqueles que
seguem a sabedoria e a justiça (Pv 23:20, 31, 32 e Pv 31:4). Só há um tipo de
vinho que é bênção do Senhor: tyrosh,
o puro suco da uva recém-espremida. Isaías 65:8 diz: “Assim diz o Senhor: Como
quando se acha vinho (tyrosh) num
cacho de uvas, dizem: Não o desperdices, pois há bênção nele.” Já os críticos e
céticos da Bíblia por muito tempo ridicularizaram os que seguiam os conselhos
bíblicos de não ingerir bebida alcoólica. A mídia frequentemente tem reportado
que uma taça de “vinho” protege as pessoas contra as doenças do coração. Porém,
estudo publicado na revista Science
em 2006 revelou que a substância que realmente traz benefícios para o ser
humano é o composto natural do suco da uva chamado de “resveratrol”. E, em
2012, pesquisa publicada na Circulation
Research mostrou que apenas o vinho tinto “não alcoólico” faz reduzir
significativamente os níveis de pressão arterial nos homens em comparação com
os vinhos alcoólicos.
Quer conhecer mais fatos
científicos contidos na Bíblia? Leia os seguintes livros:
Ray Comfort, Scientific Facts in the Bible: 100
Reasons to Believe the Bible is Supernatural in Origin (Newberry, FL: Bridge-Logos Publishers, 2001. 95p);
Magno Paganelli, Ciência e Fatos Bíblicos (Belo
Horizonte, MG: Dynamus, 2004. 124p).
(Everton Alves)
Referências:
[1] Galilei, G. Lettera
a Benedetto Castelli. In: Favaro, A. (Ed.). Edizione nazionale delle opere di
Galileo Galilei. Firenze: Barbèra Editore, 1932 [1613]. v. 5, p. 281-8.
[2] White EG. The ministry of healing. Washington,
D.C: Riview and Herald Publishing, 1905. 541p.
[3] Herschel J. In: Morris HM. Men of Science, Men of
God. El Cajon, CA: Master Books, 1982, p.42.
Você
se lembra do pânico que se instalou nas casas de todo o mundo no réveillon de 2000? Na ocasião, todos
acreditavam, com base nas mais diversas teorias, que o mundo acabaria quando o
relógio marcasse meia-noite. Não acabou, como podemos perceber. Mas, de lá pra
cá, não faltaram teorias de religiosos e místicos alertando para o fim do mundo. Agora, porém, parece que
o assunto ganhou seriedade. Em 2003, a Nasa apresentou ao mundo a teoria do Big Rip (“grande
ruptura”, em português). A agência, que é renomadíssima e muito respeitada,
levantou a hipótese de que as galáxias e os planetas podem se desintegrar daqui
a 22,8 bilhões de anos, Até ai, tudo tranquilo. Era apenas uma hipótese. Mas
você leu bem: era. Um brasileiro, formado em física e matemática, conseguiu
confirmar que a possibilidade do Big Rip acontecer é real.
A teoria do Big Rip é uma espécie
de Big Bang às avessas. Ou seja: haverá um momento em que as partículas que
formam a matéria estarão tão aceleradas que, no final, tudo vai ser rasgado em
pedaços.
Recentemente,
o físico e matemático brasileiro Marcelo Disconzi conseguiu confirmar que a
possibilidade do Big Rip acontecer é real. Enquanto apresentava um seminário na
Universidade de Vanderbilt, no Tennessee, nos Estados Unidos, o professor
brasileiro sugeriu uma explicação para entender o comportamento de fluidos
viscosos que viajavam com velocidade parecida com a da luz. A viscosidade mede
a capacidade de um fluido de expandir ou contrair. Sua teoria, então, propunha
uma solução desse problema da época dos anos 1950, criado pelo francês Andre
Lichnerowicz.
Foi
então que os professores de física da faculdade, Thomas Kephart e Robert
Scherrer, tiveram a ideia de aplicar as teorias do brasileiro à cosmologia, que
estuda a origem e a estrutura do universo, como reportado pelo site de notícias
da BBC. Eles propuseram que o brasileiro questionasse se sua teoria poderia de
alguma forma afetar o universo. Foi quando surgiu o estudo, que já foi publicado na revista Physical Review D, em 2015.
Segundo
a pesquisa, no universo existem regiões com matéria mais condensada, mais
junta, que são preenchidas pelas galáxias e por outros corpos celestes, e
existem espaços vazios. Daí vem a ideia dos fluidos. Nesse caso, o universo é
considerado o próprio fluido. “O ponto crucial é que essa distribuição [dos
corpos] se comporta como se fosse um fluido enchendo o universo. E isso nos dá
a certeza de que o universo está em expansão – e de forma acelerada”, explica
Disconzi.
O
que foi observado é que a energia dos corpos celestes aumenta com o tempo e
torna a viscosidade do Universo maior. Isso gera uma pressão negativa, que
origina uma força contrária à força gravitacional. Então, as galáxias tendem a
se dispersar e os planetas vão ficar mais distantes uns dos outros. Em uma
chamada “taxa de expansão infinita em um tempo infinito”.
“A
ideia do Big Rip é que, eventualmente, até os constituintes da matéria
começariam a se separar uns dos outros. É justo dizer que seria um cenário
dramático. O que sabemos a partir do que foi observado é que um cenário do Big
Rip é realmente possível, embora os dados avaliados estejam longe de serem
conclusivos”, revelou o cientista para o site de notícias britânico The Guardian.
Nota: São modelos interessantes, mas que
sempre apontam para um futuro de muitos bilhões de anos, ou seja, não temos
nada com que nos preocupar. A ideia subjacente é a de que, assim como os
“místicos” erraram ao anunciar (equivocadamente, é claro) o fim do mundo para o
ano 2000, os cientistas (os “sacerdotes” realmente tidos como confiáveis) nos
garantem que vai demorar muito tempo para o fim chegar – se chegar. Assim,
religiosos imprudentes e cristãos que não se dão ao trabalho de estudar a
Bíblia, juntamente com cientistas que estudam a evolução cósmica acabam
contribuindo para, ou desacreditar a ideia do fim ou deixar as pessoas
tranquilas com a enorme demora dessa possibilidade. Segundo a Bíblia, o
universo não vai acabar. Daí porque Jesus garantiu que são “bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão
a Terra” (Mateus 5:5). O que
terá fim é o estado de coisas criado pelo pecado neste planeta. Deus intervirá
após a volta de Jesus e recriará a Terra, fazendo com ela volte ao seu estado
original edênico. Esse, sim, é um futuro cheio de esperança. [MB]
A
Lição da Escola Sabatina (guia mundial trimestral de estudo bíblico daIgreja
Adventista) desta semana está abordando o tema da divindade do Espírito Santo.
Aproveito a oportunidade para oferecer alguns conteúdos e apresentações em
PowerPoint que poderão auxiliar os alunos e, principalmente, os professores.
Conforme escreveu o teólogo Adolfo Suarez (leia aquium
ótimo artigo dele), “a evidência bíblica da divindade do Espírito Santo é muito
convincente. Fica totalmente claro: O Espírito é Deus. Porém, ao pensar
nEle, devemos nos lembrar de que estamos tratando de um mistério divino.
Portanto, assim como não podemos explicar plenamente Deus e Sua natureza, temos
que resistir à tentação de fazer da nossa compreensão humana a norma de como
Deus deve ser. A natureza do Espírito Santo é um mistério. Todavia, essa
discussão não é mera discussão teológica; estamos tratando de um tema altamente
importante: nossa própria salvação, na qual o Espírito Santo tem papel muito
importante”.
Para
obter apresentações em PowerPoint sobre a Trindade e o Espírito Santo,clique
aquie
procure as respectivas apresentações (com a palavra “Trindade”).
A tal moda agênero não é nenhuma novidade, apenas mudou de nome:
antigamente era conhecida pelo nome de moda unissex. Desde os anos 80 que vemos
essa tendência fabricada de mulheres pegarem roupas emprestadas no closet masculino, mas agora o contrário
também está sendo alardeado. Essas tendências de moda na verdade vêm da cabeça
de pessoas que estão totalmente imersas no globalismo e defendem toda sua
agenda de gênero, feminismo e todas as coisas que vocês já estão carecas de me
ouvir falar, então por que iríamos achar que coisas como essa de homens usando
roupas de mulher seria por acaso?
Pelo que estou vendo por aí, as lojas já estão investindo em
departamentos infantis de roupas que não fazem distinção entre masculino e
feminino, e isso é no mínimo ridículo. Tirando o fato de ser estranho ver um
homem vestido de mulher e vice-versa, nós também temos diferenças anatômicas, a
velha “ditadura da biologia” que insiste em melar o discurso de igualdade da
esquerda caviar. Imagino que seja totalmente desconfortável para um homem usar
calças femininas, que ficam justas demais em locais que são, imagino eu,
muito sensíveis. É até estranho para mim ter que falar isso, pois é tão óbvio,
mas temos inúmeros motivos para fazer distinção entre roupas de homem e de
mulher: homens têm a cintura escapular mais larga que mulheres, mulheres têm
quadris mais largos que homens, homens têm pênis, mulheres tem seios, e por aí
vai...
Mas tirando essa maluquice, eu quero falar sobre a moda masculina
e feminina que vemos hoje nas lojas por aí, essa que está em todas as vitrines,
nos shoppings e ruas do Brasil. Faz
algum tempo que venho encontrando dificuldades para achar roupas decentes para
comprar; acredito que não seja só eu. Ultimamente, quando preciso comprar um
vestido, já me preparo psicologicamente para andar quilômetros e gastar horas
atrás de algo que me agrade. O caso é que as roupas femininas estão vindo cada
vez com menos tecido, quando não falta embaixo, falta em cima.
Se uma mulher quiser comprar uma roupa para trabalhar na zona
irá encontrar uma enorme variedade de cores e estilos, mas se quiser uma roupa
para trabalhar em um escritório pode se preparar para um suplício! As saias
mais parecem cintos, os shorts e as
calcinhas são do mesmo tamanho, as blusas são muito curtas ou muito
decotadas... Resumindo: as roupas são muito curtas, muito justas, muito
transparentes ou muito psicodélicas.
Durante a maratona para encontrar um simples vestido esses dias
eu fui experimentar um que não parecia tão indecente olhando na arara, quando
pus no corpo vi que estava enganada. Ainda na esperança de que tomando
distância do espelho pudesse ter uma visão melhor e descobrir que, afinal, a
coisa não era assim tão ruim, abri o provador e saí. A vendedora que estava me
atendendo logo abriu um sorriso e disse que estava ótimo e que a peça tinha me
valorizado muito; abri um sorriso amarelo e voltei para o provador pensando: “Mas
eu não quero me valorizar, eu só quero me vestir de uma forma normal.”
Eu imaginava que isso se passava apenas nas lojas de roupas
femininas, mas esses dias conversando com meu irmão ele me relatou uma
dificuldade de encontrar roupas masculinas também. Ele e um amigo foram para o
centro da cidade atrás de uma simples bermuda, foram em todas as lojas de roupa
masculina que havia e voltaram para casa de mãos vazias. Pelo que viram no
comércio, disseram que não fazem mais roupa para homens, somente para maricas. As bermudas masculinas que
achavam eram muito justas, muito curtas, muito coloridas ou muito cheias de
detalhes afeminados.
A conclusão a que eu chego é que, independentemente dessa tal
moda agênero, nós já estamos vendo a anulação das diferenças entre roupas de
homens e mulheres nas lojas que ainda dizem fazer distinção. Cada vez mais
estão fazendo as mulheres se vestirem como prostitutas e os homens como
mulheres. O discurso vigente é o de liberdade de expressão, mas a liberdade é
só para quem quer se vestir como palhaço e não para quem quer rir do palhaço
que está passando à sua frente. Me sinto em uma versão moderna da estória da
roupa nova do rei.
Os seres humanos estão cada vez mais idiotizados e indo atrás
das modas que são ditadas por pessoas que estão lá do outro lado do mundo.
Anulam sua personalidade para usar a roupa da vez e posarem de fashion diante dos amigos porque têm
medo de falar o que realmente pensam, pois correm o risco de parecerem
antiquados e, por isso, preferem agir como marionetes alienadas. Não percebem
que ao usar esse tipo de roupas não estão exteriorizando sua personalidade e,
sim, copiando o que a indústria globalista da moda dita como regra. Essa é a
mais perfeita forma de escravidão, aquela em que os escravos pensam que são
livres.
Blog criado em 2006 pelo jornalista, pós-graduado em Biologia Molecular e vice-presidente da Sociedade Criacionista Brasileira Michelson Borges, com o propósito de divulgar informações e pesquisas relacionadas com o criacionismo no Brasil e no mundo. O blog é mantido com a ajuda de um time de colaboradores voluntários formados em áreas como Biologia, Geologia, Física e outras. Seja bem-vindo!