Biogeografia -
Argumentos teológicos também são proeminentes no Origem das Espécies. Por exemplo, Darwin argumentou que a
distribuição geográfica das coisas vivas não fazia sentido se as espécies
tivessem sido criadas separadamente, mas faria sentido no contexto de sua
teoria. Casos como “a presença de espécie peculiar de morcegos em ilhas
oceânicas e a ausência de todos os demais mamíferos terrestres”, Darwin
escreveu, “são fatos completamente inexplicáveis na teoria de atos
independentes de criação.” Em particular: “Por que, pode ser perguntado, tem a
suposta força criadora produzido morcegos e nenhum dos outros mamíferos nas
ilhas remotas?” Segundo Darwin, “no meu ponto de vista, essa questão pode ser
facilmente respondida, pois nenhum mamífero terrestre pode ser transportado por
um espaço vasto de mar, mas os morcegos podem cruzar voando.”[34]
Mas
Darwin sabia que a migração não pode explicar todos os padrões de distribuição
geográfica. Ele escreveu no Origem das Espécies
que “a identidade de muitas plantas e animais, nos cumes das montanhas,
separadas umas das outras por centenas de quilômetros de planícies, onde as
espécies alpinas, possivelmente, não poderiam existir, é um dos casos mais
surpreendentes conhecido de mesma espécie vivendo em pontos distantes sem a
aparente possibilidade de elas terem migrado de um ponto para o outro”. Darwin
argumentou que uma idade do gelo recente “oferece uma simples explicação desses
fatos”. Plantas e animais do Ártico que estivessem “quase que naquela ocasião”
poderiam ter crescido em toda parte na Europa e América do Norte, mas, “quando
o calor retornou plenamente, as mesmas espécies, que então tinham vivido juntas
nas planícies europeias e norte-americanas, novamente seriam encontradas nas
regiões árticas do Velho e do Novo Mundo, e em muitos cumes de montanhas
isoladas bem distantes umas das outras”.[35]
Assim,
alguns casos de distribuição geográfica podem não ser devido à migração, mas à
divisão de uma população antes grande e bem distribuída em pequenas populações
isoladas – que os biólogos modernos chamam de “vicariância”. Darwin argumentou
que todas as distribuições modernas das espécies podiam ser explicadas por
essas duas possibilidades. Mas há muitos casos de distribuição geográfica que
nem a migração e nem a vicariância parecem ser capazes de explicar.
Um
exemplo é a distribuição mundial de aves que não voam, ou as “ratites”. Inclusos
estão os avestruzes na África, as siriemas na América do Sul, emas e casuares
na Austrália, e kiwis na Nova Zelândia. Uma vez que essas aves não voam,
explicações baseadas na migração sobre vastas distâncias oceânicas são
implausíveis. Depois que a deriva continental foi descoberta no século 20,
pensou-se que as diversas populações poderiam ter se separado com as massas
terrestres. Mas os avestruzes e kiwis são por demais recentes; os continentes
já tinham se separado quando essas espécies se originaram. Assim, nem a
migração nem a vicariância explicam a biogeografia dos ratites.[36]
Outro
exemplo são os caranguejos de água doce. Estudados intensivamente pelo biólogo
italiano Giuseppe Colosi nos anos 1920, esses animais completam seu ciclo de
vida exclusivamente em hábitats de água doce e são incapazes de sobreviver à
exposição prolongada à água salgada. Hoje, muitas espécies muito semelhantes
são encontradas em lagos e rios amplamente separados na América Central e do
Sul, África, Madagascar, Europa meridional, Índia, Ásia e Austrália. As
evidências fóssil e molecular indicam que esses animais se originaram muito
depois de os continentes terem se separados, assim, sua distribuição é
inconsistente com a hipótese de vicariância. Alguns biólogos especulam que os
caranguejos podem ter migrado por “transporte transoceânico” em troncos ocos,
mas isso parece improvável dada a incapacidade deles em tolerar água salgada.
Assim, nem a vicariância, tampouco a migração fornecem uma explicação
convincente para a biogeografia desses animais.[37]
Uma
explicação alternativa foi sugerida na metade do século 20 por Léon Croizat,
biólogo francês que cresceu na Itália. Croizat descobriu que a teoria de Darwin
“parecia não concordar de jeito nenhum com certos aspectos de fatos importantes
da natureza”, especialmente os fatos de biogeografia. Na verdade, ele concluiu,
“por ora, o darwinismo é apenas uma camisa de força... um odre totalmente
decrépito para guardar vinho novo”. Croizat não argumentou a favor de atos de
criação independentes; em vez disso, ele propôs que em muitos casos uma espécie
primitiva amplamente dispersa se dividiu em fragmentos, depois seus
remanescentes evoluíram em novas espécies em localidades paralelas, separadas,
que eram extraordinariamente semelhantes. Croizat chamou esse processo de
evolução paralela de “ortogênese”. Os neodarwinistas, como Ernst Mayr, todavia,
salientaram que não existe mecanismo para ortogênese, o que implica – contrário
ao darwinismo – que a evolução é guiada em certas direções; por isso eles
rejeitaram a hipótese de Croizat.[38]
Em
seu livro Why Evolution Is True,
Coyne (igual a Darwin) atribui a biogeografia de ilhas oceânicas à migração, e
outras determinadas distribuições à vicariância. Mas Coyne (diferente de
Darwin) reconhece que esses dois processos não podem explicar tudo. Por
exemplo, a anatomia interna dos mamíferos marsupiais é tão diferente da
anatomia interna dos mamíferos placentários que os dois grupos são considerados
como tendo se separado há muito tempo. Mas existem esquilos marsupiais voadores,
tamanduás e toupeiras na Austrália que extraordinariamente aparentam esquilos
voadores placentários, tamanduás e toupeiras em outros continentes, e essas
formas de vida se originaram muito depois de os continentes terem se
separado.
Coyne
atribuiu as semelhanças a “um processo muito conhecido chamado evolução
convergente”. Segundo Coyne, “é realmente bem simples. As espécies que vivem em
hábitats semelhantes experimentarão pressões de seleção semelhantes de seu
ambiente, de modo que elas podem evoluir adaptações semelhantes, ou convergir
vindo a parecer e se comportar de modo muito parecido, muito embora elas não
sejam relacionadas”. Coloque junto a ancestralidade comum, a seleção natural e
a origem das espécies (“especiação”), “adicione o fato que as áreas distantes
do mundo podem ter hábitats semelhantes, e você tem a evolução convergente – e
uma explicação simples de um importante padrão geográfico”.[39]
Isso
não é o mesmo que a “ortogênese” de Croizat pela qual as populações de uma
espécie, após se tornarem separadas das demais, evoluem paralelamente devido a
alguma força diretiva interna. Segundo a “evolução convergente” de Coyne, os
organismos que são fundamentalmente diferentes uns dos outros evoluem através
da seleção natural para se tornar superficialmente semelhantes porque eles
habitam ambientes semelhantes. O mecanismo para ortogênese é interno, enquanto
o mecanismo para convergência é externo. Todavia, nos dois casos, o mecanismo é
crucial: sem ele, a ortogênese e a convergência são palavras que simplesmente
descrevem padrões biogeográficos, e não explicações de como surgiram esses
padrões.
Assim,
a mesma pergunta pode ser feita sobre a convergência que foi feita à
ortogênese: Qual é a evidência para o mecanismo proposto? De acordo com Coyne, o
mecanismo de convergência envolve a seleção natural e a especiação.
Seleção e
especiação
Coyne
escreveu que Darwin “tinha pequena evidência direta para a seleção agindo em
populações naturais”. Na verdade, Darwin não tinha evidência direta de seleção
natural; o melhor que ele pôde fazer no Origem
das Espécies foi “dar uma ou duas ilustrações imaginárias”. Somente um
século mais tarde, Bernard Kettlewell forneceu o que ele chamou de “a evidência
perdida de Darwin” para a seleção natural – uma mudança na proporção de
mariposas salpicadas claras e escuras que Kettlewell atribuiu a camuflagem e
predação por aves.[40]
Desde
então, os biólogos têm descoberto várias evidências diretas de seleção natural.
Coyne descreveu algumas delas, inclusive um aumento mediano na profundidade dos
bicos dos tentilhões das Ilhas Galápagos, e uma mudança no tempo de floração em
plantas selvagens de mostarda no sul da Califórnia – os dois casos devido à
seca. Como Darwin, Coyne também compara a seleção natural com a seleção artificial
usadas em cruzamento de plantas e animais.
Mas
esses exemplos de seleção – natural bem como artificial – envolvem somente
pequenas mudanças dentro das espécies existentes. Os criadores de animais estavam
familiarizados com tais mudanças antes de 1859, e é por isso que Darwin não
escreveu um livro intitulado Como
Espécies Existentes Mudam ao Longo do Tempo; ele escreveu um livro
intitulado Origem das Espécies por Meio
da Seleção Natural. “Darwin chamou sua grande obra de Origem das Espécies”, escreveu o biólogo evolucionista de Harvard,
Ernst Mayr, em 1982, “porque ele estava plenamente consciente do fato de que a
mudança de uma espécie em outra era o problema mais fundamental da evolução.”
Mas Mayr tinha escrito anteriormente: “Darwin falhou em resolver o problema
indicado pelo título de sua obra.” Em 1997, o biólogo evolucionista Keith
Stewart Thomson escreveu: “Uma questão de tarefa inacabada para os biólogos é a
identificação da prova/evidência indisputável da evolução”, e “a
prova/evidência indisputável da evolução é a especiação, não é adaptação local
e diferenciação de populações.” Antes de Darwin, o consenso era de que as
espécies podiam variar somente dentro de certos limites; na verdade, séculos de
seleção artificial tinham, aparentemente, demonstrado experimentalmente tais
limites. “Darwin tinha que demonstrar que os limites podiam ser quebrados”,
escreveu Thomson, “e nós também.”[41]
Em
2004, Coyne e H. Allen Orr publicaram um livro detalhado intitulado Speciation [Especiação], no qual eles
salientaram que os biólogos não tinham sido capazes de concordar sobre uma
definição de “espécie” porque nenhuma única definição serve para todos os
casos. Por exemplo, uma definição aplicável a organismos vivos, sexualmente
reprodutores pode não fazer sentido algum quando aplicada a fósseis ou
bactérias. Na verdade, existem mais do que 25 definições de “espécie”. Qual
definição é a melhor? Coyne e Orr argumentaram que, “quando for decidir sobre
um conceito de espécie, alguém deve primeiro identificar a natureza do
‘problema de espécie’ e depois escolher o conceito que melhor resolve aquele
problema”. Como a maioria dos demais darwinistas, Coyne e Orr favorecem o
“conceito biológico de espécie” [Biological Species Concept – BSC] de Ernst
Mayr, pois, conforme esse conceito, “espécies são grupos de populações naturais
que podem se cruzar e que são isoladas reprodutivamente de outros grupos”. Em
seu livro Why Evolution Is True,
Coyne explica que o conceito biológico de espécie é “aquele que os
evolucionistas preferem quando estudam a especiação, porque leva qualquer um ao
cerne da questão evolucionária. Sob o BSC, se alguém puder explicar como as
barreiras reprodutivas evoluíram, esse alguém explicou a origem das espécies”.[42]
Teoricamente,
as barreiras reprodutivas surgem quando as populações geograficamente separadas
divergem geneticamente. Mas Coyne descreve cinco “casos de especiação ocorrendo
na hora” e que envolvem um mecanismo diferente: a duplicação de cromossomo, ou
“poliploidia”.[43] Isso geralmente acontece após a hibridização entre duas
espécies de plantas existentes. A maioria dos híbridos é estéril porque seus
cromossomos incompatíveis não podem se separar apropriadamente a fim de
produzir pólen fértil e ovários; ocasionalmente, contudo, os cromossomos em um
híbrido duplicam espontaneamente, produzindo dois pares perfeitamente
combináveis e tornando possível a reprodução. O resultado é uma planta fértil
reprodutivamente isolada dos dois progenitores – uma nova espécie, conforme o
BSC.
Mas
a especiação por poliploidia (“especiação secundária”) tem sido observada
somente em plantas. Isso não fornece evidência a favor da teoria de Darwin de
que as espécies se originam através da seleção natural, e nem para a teoria
neodarwinista de especiação pela separação geográfica e divergência genética.
Na verdade, segundo o biólogo evolucionista Douglas J. Futuyma, a poliploidia
“não concede novas e importantes características morfológicas... [e] nem causa
a evolução de novos gêneros” ou níveis mais altos na hierarquia biológica.[44]
Desse
modo, a especiação secundária não resolve o problema de Darwin. Somente a
especiação primária – a divisão de uma espécie em duas através da seleção
natural – seria capaz de produzir o padrão de árvore ramificada da evolução
darwinista. Mas ninguém tem observado a especiação primária. A prova/evidência
indisputável da evolução nunca foi encontrada.[45]
Ou
será que a prova/evidência indisputável da evolução foi encontrada?
Em
seu livro Why Evolution Is True,
Coyne afirma que a especiação primária foi observada em um experimento
noticiado em 1998. Curiosamente, Coyne não mencionou isso no livro de 2004, que
ele escreveu junto com Orr, mas seu relato disso em 2009 vale a pena ser citado
com todas as letras:
“Nós
até podemos ver a origem de uma nova espécie ecologicamente diversa de
bactéria, tudo dentro de um único frasco de laboratório. Paul Rainey e seus
colegas da Universidade Oxford colocaram uma cepa da bactéria Pseudomonas fluorescens em um pequeno
frasco contendo caldo nutriente, e simplesmente observaram. (É surpreendente,
mas verdadeiro que tal frasco contém realmente diversos ambientes. A
concentração de oxigênio, por exemplo, é mais alta no topo e mais baixa no
fundo.) Dentro de dez dias – não mais do que algumas centenas de gerações –, o
ancestral das bactérias ‘lisas’ flutuando livremente tinha evoluído em duas
formas adicionais ocupando partes diferentes da proveta. Uma, chamada de ‘espalhadora
de rugas’, formou um tapete em cima do caldo. A outra, chamada de ‘espalhadora
difusa’, formou um tapete no fundo. O tipo de ancestral liso persistiu no
ambiente líquido no meio da proveta. Cada uma das duas novas formas era
geneticamente diferente do ancestral, tendo evoluído através da mutação e
seleção natural para se reproduzir melhor em seus respectivos ambientes. Aqui,
então, não é somente a evolução, mas a especiação ocorrendo no laboratório: a
forma ancestral produziu e coexistiu com dois descendentes ecologicamente
diferentes, e nas bactérias tais formas são consideradas espécies distintas.
Após um curto período de tempo, a seleção natural na Pseudomonas produziu uma ‘radiação
adaptativa’ em pequena escala, o equivalente de como os animais ou plantas formam
espécies quando eles encontram novos ambientes numa ilha oceânica.”[46]
Mas
Coyne omite o fato de que quando as formas ecologicamente diferentes foram
colocadas de volta no mesmo ambiente, elas “sofreram uma rápida perda de
diversidade”, segundo Rainey. Nas bactérias, uma população distinta
ecologicamente (chamada de “ecotipo”) pode, sim, se constituir numa espécie
separada, mas somente se a distinção for permanente. Como o microbiologista
evolucionista Frederick Cohan escreveu em 2002, espécies nas bactérias “são
ecologicamente distintas uma das outras; e elas são irreversivelmente
separadas”.[47] A reversão rápida de distinções ecológicas quando as populações
bacterianas no experimento de Rainey foram colocadas de volta no mesmo ambiente
refuta a afirmação de Coyne de que o experimento demonstrara a origem de uma
nova espécie.
Exagerar
a evidência para promover o darwinismo não é coisa nova. No caso dos tentilhões
de Galápagos, a profundidade média dos bicos reverteu ao normal após a seca.
Não houve evolução qua evolução,
muito menos especiação. Mesmo assim, Coyne escreveu em seu livro Why Evolution Is True que “tudo que nós
exigimos da evolução por seleção natural foi amplamente documentado” pelas
pesquisas dos tentilhões. Uma vez que as teorias científicas permanecem ou caem
devido à evidência, a tendência de Coyne exagerar a evidência não é coisa boa
para a teoria que ele está defendendo. Quando um livreto publicado em 1999 pela
Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos chamou a mudança de bicos dos
tentilhões de “um exemplo particularmente convincente de especiação”, o
professor de Direito de Berkeley e crítico de Darwin Phillip E. Johnson
escreveu no The Wall Street Journal:
“Quando nossos principais cientistas têm que recorrer ao tipo de distorção que
colocaria um corretor da Bolsa na cadeia, você sabe que eles estão em
dificuldades.”[48]
Então,
existem instâncias observadas de especiação secundária – que não é o que o
darwinismo precisa –, mas nenhuma instância observada de especiação primária,
nem mesmo em bactérias. O bacteriologista britânico Alan H. Linton procurou
relatos de confirmação de especiação primária e concluiu, em 2001: “Não existe
nenhuma na literatura afirmando que uma espécie foi demonstrada como tendo
evoluído em outra espécie. As bactérias, a forma de vida independente mais
simples de todas, são ideais para esse tipo de pesquisa, com tempos de geração
de vinte a trinta minutos, e as populações são alcançadas após dezoito horas.
Mas, por 150 anos de ciência de bacteriologia, não existe nenhuma evidência de
que uma espécie de bactéria se transformou em outra espécie.”[49]
Conclusões
Darwin
chamou seu livro Origem das Espécies
de “um longo argumento” para sua teoria, mas Jerry Coyne nos deu um longo
blefe. O livro Why Evolution Is True
tenta defender a evolução darwinista pelo rearranjo do registro fóssil; pela
deturpação do desenvolvimento dos embriões vertebrados; por ignorar a evidência
para a funcionalidade dos alegados órgãos vestigiais e o DNA não codificante, e
depois promover o darwinismo com argumentos teológicos sobre “design ruim”, por atribuir alguns
padrões biogeográficos para convergência devido a supostos processos “bem
conhecidos” de seleção natural e de especiação; e depois exagerar a evidência a
favor da seleção e especiação e fazer parecer que elas pudessem realizar o que
o darwinismo exige delas.
A
evidência concreta revela que as principais características do registro fóssil
são embaraçosas para a evolução darwinista; que o desenvolvimento embrionário
inicial é mais consistente com origens separadas do que com ancestralidade
comum; que o DNA não codificante é plenamente funcional, e contrário às
predições neodarwinistas; e que a seleção natural não pode realizar nada mais a
não ser seleção artificial – o que significa dizer mudanças mínimas dentro das
espécies existentes.
Diante
de tal evidência, qualquer outra teoria científica teria sido, provavelmente,
abandonada há muito tempo. Julgado pelos critérios normais da ciência empírica,
o Darwinismo é falso. Ele permanece, apesar da evidência, e o entusiasmo de
Darwin e seus seguidores em defendê-lo com argumentos teológicos sobre a
criação e design sugere que sua
permanência não tem nada a ver com a ciência.[50]
Apesar
disso, os estudantes de biologia podem achar útil o livro de Coyne.
Considerando-se a informação exata e a liberdade de exercer o pensamento
crítico, os estudantes podem aprender do livro Why Evolution Is True como os darwinistas manipulam a evidência e a
misturam com teologia a fim de reciclar uma teoria falsa que já deveria ter
sido descartada há muito tempo.
Notas:
34. Darwin, The Origin of Espécies, Chapters XIII
(p. 347-352) and XV (p. 419). Disponível online
(2009) aqui.
35. Darwin, The Origin of Espécies, Chapters XII (p.
330-332). Disponível online (2009) aqui.
36. Alan Cooper, et al., C.
Mourer-Chauviré, C. K. Chambers, A. von Haeseler, A. C. Wilson & S. Paabo,
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38. Léon Croizat, Space, Time, Form: The Biological Synthesis.
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1982), p. 529-530.
39. Coyne, Why Evolution Is True, p. 92-94.
40. Coyne, Why Evolution Is True, p. 116. Darwin, The Origin of Species, Capítulo IV (p.
70). Disponível online (2009) aqui. H.
B. D. Kettlewell, “Darwin’s Missing Evidence”, Scientific American 200 (March, 1959): 48-53.
41. Ernst Mayr, The Growth of Biological Thought
(Cambridge, MA: Harvard University Press, 1982), p. 403. Ernst Mayr, Populations, Species and Evolution
(Cambridge, MA: Harvard University Press, 1963), p. 10. Keith Stewart Thomson,
“Natural Selection and Evolution’s Smoking Gun”, American Scientist 85 (1997): 516-518.
42. Jerry A. Coyne & H.
Allen Orr, Speciation (Sunderland,
MA: Sinauer Associates, 2004), p. 25-39. Coyne, Why Evolution Is True, p. 174.
43. Coyne, Why Evolution Is True, p. 188.
44. Douglas J. Futuyma, Evolution (Sunderland, MA: Sinauer
Associates, 2005), p. 398.
45. Wells, The Politically Incorrect Guide to Darwinism
and Intelligent Design, capítulo 5 (“The Ultimate Missing Link”), p.
49-59.
46. Coyne, Why Evolution Is True, p. 129-130.
47. Paul B. Rainey &
Michael Travisano. “Adaptive radiation in a heterogeneous environment”, Nature 394 (1998): 69-72. Frederick M.
Cohan, “What Are Bacterial Species?”, Annual
Review of Microbiology 56 (2002): 457-482. Disponível online (2009) aqui.
48. Coyne, Why Evolution Is True, p. 134. National
Academy of Sciences, Science and Creationism: A View from the National Academy
of Sciences, Second edition (Washington, DC: National Academy of Sciences
Press, 1999), Chapter on “Evidence Supporting Biological Evolution”, p. 10.
Disponível online (2009) aqui. Phillip
E. Johnson, “The Church of Darwin”, The
Wall Street Journal (August 16, 1999): A14. Disponível online (2009) aqui.
49. Alan H. Linton, “Scant
Search for the Maker”, The Times Higher
Education Supplement (April 20, 2001), Book Section, p. 29. Frederick
M. Cohan, “What Are Bacterial Species?”, Annual
Review of Microbiology 56 (2002): 457-482. Disponível online (2009) aqui.
50. Paul A. Nelson, “The
role of theology in current evolutionary reasoning”, Biology and Philosophy 11 (October 1996): 493 - 517. Abstract
disponível online (2009) aqui. Jonathan
Wells, “Darwin’s Straw God Argument”, Discovery Institute (December 2008).
Disponível online (2009) aqui. Jonathan Wells, “Darwin’s Straw God Argument”, Discovery Institute
(December 2008). Disponível online (2009) aqui.
Nota do blog Desafiando a Nomenklatura Científica: “Esta é a primeira vez que dedico
uma postagem a alguém. Na verdade, é dedicada a Francisco Salzano, Sergio Pena
e demais signatários de uma carta enviada ,
manifestando preocupação e [se declarando] afrontados com o avanço e a defesa
da teoria do Design Inteligente por
cientistas da ABC. Esses cientistas revelaram espírito anticientífico ao tentar
intimidar vozes científicas dissidentes e céticas da robustez epistêmica das
atuais teorias científicas sobre a origem e evolução do Universo e da vida. A
ciência qua experiência humana é
sujeita a revisão e até simples descarte de suas mais queridas teorias, e não é
impedindo a divulgação de ideias diferentes que se promove o avanço da ciência.
Francisco Salzano, Sergio Pena et al,
que vergonha: vocês são contra a livre circulação e debates de ideias
científicas nas universidades. A carta de vocês vai entrar para a História da
Ciência como exemplo-mor de “patrulhamento ideológico”, censura, e de uma
profunda covardia ao não mencionar para o presidente da Academia Brasileira de
Ciências o nome do cientista de renome e saber científico que promove a teoria
do Design Inteligente no Brasil: o
nome dele é Prof. Dr. Marcos Nogueira Eberlin, o segundo cientista brasileiro
mais citado em publicações científicas. Escrevi isso acima com profundo
desprazer de um lado, e por outro lado com profunda alegria de desafiar a
Nomenklatura científica e mostrar suas partes intestinais podres na defesa do
materialismo filosófico que posa como se fosse ciência!”